Eufonia
Agradáveis sons
vindos do céu
Na serena noite
do Natal,
Produziram
audição para os pastores
E a cantilena
agradou a um corcel
Afável, mas
faminto comensal
Entre dezenas de
espectadores,
Amável platéia
que, sem aranzel,
Ouviu do coro
angelical louvores.
Deitado em
tabuleiro de capim
Recebia culto o
infante divinal.
Abastado em Graça
e em Verdade.
Bastava para si
leito chinfrim*
Emprestado em
momento crucial,
Que chegava pondo
fim à falsidade,
Do detestado e
licencioso festim
Do coitado réu de
um vil chacal.
A eufonia então
prevalecente,
Encheu de júbilo o
povo santo,
Corografia de
plaga alçada
Que enobreceu a
eloquente
Hegemonia no
espanto.
E o corifeu em
revoada
Garantiu a
harmonia, qual docente,
Estabelecendo ali
o nobre canto.
© Carlos
Mendes.
Dez/2012
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