quarta-feira, 31 de julho de 2013

Crônica

RETRATO DE UMA DEPRESSÃO
Carlos Mendes

Disse uma repórter: “Com a chegada das flores plásticas, nunca faltam flores na praça”.
Fui conferir a existência do presumido belo da florada que imita a ocupação primaveral dos galhos ressequidos nas árvores e nos arbustos naturais e concluí: É beleza morta disfarçando o contratempo.


Adversidade igual e invisível carrega no peito quem não tem mais jeito para a alegria brotando espontaneamente do âmago da alma; e o que tenta imitá-la, só consegue colocar no rosto um convulsionado sorriso, impromptu de alegria ou pulsão de conveniência que logo escapa à alma; alegria que só aceita o alegro saltitante e o vivace esfusiante no modo das execuções musicais, que servem ao gosto das danças aos rodopios, com pares embriagados pela ventura efêmera, que se vão buscar nos salões das animadas e passageiras festividades; triviais alegrias nos corpos e embaraços nas almas depressivas, deduções nos acanhados expedientes de tais fulgores outrora vividos nas experiências, as quais nos levam a enxaqueca muito parecida com a do porre que sucede as grandes bebedeiras.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Poema parenético


Poemas

Poema de alerta para
os tempos atuais        

Quem escuta assume compromisso!
E às vezes sendo fato sigiloso,
Cai no ouvido de malandro manhoso,
Que pode usar de esperteza com isso

Cuidado com fala ao telefone
Revelando o que agrada a pirata
Que transforma o dito numa duplicata
A escapar de tua mão, como um ciclone

Hoje, muitos estão espionando,
Pra gente graúda e perigosa,
Querendo roubar logo uma grosa

Eles são mandantes é de bando,
E nem pensam em traição ao comando.
Cuidado, que é gente inescrupulosa!

Carlos Mendes©

31/mai/2013



sábado, 20 de julho de 2013

QUEREMOS O BRASIL COMO GRANDE POTÊNCIA DEMOCRÁTICA-REPUBLICANA

Prezado Cmte. Ricardo,
Leu o "Estadão" de 18/07/13), que divulgou a matéria sobre as falas abaixo, do Lula?


Em conversas nesta semana com políticos, Lula diz que momento é de 'ajustar as coisas'; 'agora há demandas das ruas', afirma" (!!!)

!!! NOTA MINHA:  Olho vivo, que aí vem chumbo, ligados às passeatas, que supúnhamos democráticas!!!

Lhe confesso, prezado patriota, que fiquei com um "pé atrás" quando re-analisei os movimentos e/ou recentes protestos nas ruas. 

Lembra quando, esse que é a maior nulidade que a política brasileira já produziu aparecia nas ruas de São Paulo, apardecia frequentemente na TV, á frente das multidões de petistas entusiasmados, e guarnecido com um grande número de seguranças à paisana  protegendo o "homi"?... E recentemente, nas fedcdntes grandes marchas,  você não terá estranhado a quietude, muito parecida como uma pocissão debeatos? Sem nenhum petista (??)... , a não ser aqueles poucos atores que apareceram na Paulista misturados ao poviléu, a empunharem com caras de "Maria Tereza" a bandeitra dos petistas, tudo para camuflar o movimento, como a dizerem, dóceis como a madre Tereza de Calcuta, que uma vez que o movimento era democrático, também tinham o direito (pacídico... pacífico) de alí estarem? Levantaram-nas dóceis, como se fossem um bando de petistas convertidos, e também argüidores da má condução da pátria, sob o governo daquela infamante bandeirinha vermelha?  Você não acha bastante estranho a proteção dos milicianos permissivos?... Tudo correndo tranquilinho, tranquuilinho?..., (afora os baderneiros, que sempre  por aqui exploraram estas ocasiões. tenham os motivos e as cores que

tiverem?... Era tudo uma permissão Alkimista??? ... Pois sim! Este sempre estaria sujeito às críticas políticas desfavoráveis, apoiasse ou reprovasse essas manifestações.

       Nós estamos é lidando com arruaceiros de esquerda mascarados de ovelhinhas a apregoarem: "Democracia... Democracia", o que outra vez as poucas palavras acima recitadas pelo Lula dá-nos bom motivo para essas (Suspeitas???). Palavras instruídas por algum gênio mefistofélico granscista. Adiante há mais provas dessa face oculta do  movimento, que desejam os seus idealizadores (certamente não por inspiração do asno Lula). Coisa tão bem armada, que até brasileiros muito mais capacitados do que este modesto analista crítico, engoliriam a farsa das passeatas. Mas, conhecendo bem a "mula" Lula, dela me vingo dizendo: Dele isto  nunca surgiria. Tem gente satânicamente inteligente dando as falas e os atos a esse quadrúpede!

O Lula é uma completa nulidade em termos de lances democráticos, sabemos bem disto. E por detrás dessa porcaria que até de vítima de câncer se fez passar, estão esquerdistas  muito sagazes armando a esquemas que convenham aos golpes gramscistas, não de duvide disto, que está a passar despercebidamente às deduções de brasileiros de bem, desorientados que estão pela falta de opções verdadeiramente democráticas em nossa política. Afinal, perdemos nada menos do que os dois únicos e grandes democratas capazes de tornarem o Brasil verdadeiramente democrático: os políticos conscientes sobre as verdadeiras práticas democráticas:  Castelo Branco e o grande estadista mineiro Juscelino!

Os orientadores dos passos, discursos e proclamas do instrumento "Lula" vão lançá-lo, sim, de  volta ao próximo pleito eleitoral. Sabe com que discurso ele reaparecerá, e com que perfís alinhados com o "salva pátria?": Está aí, publicado 'pelo grande órgão da imprensa "democrática?" - (valha-nos Deus, que blasfêmia: O estadão', que não tem gente tão burra ao ponto de não entender o recado do "'ajustar as coisas; agora há demanda nas ruas", da falas do Lula, arauto do granscismo sul-americano no Brasil". E o que foi insinuado? Que os líderes gramscistas descartam a Dilma do continuísmo ao golpe gramscista, que chamamos tolamente de "petralhismo". Há uma ofensiva instruída na reles ilha cubana, vingada na abnegada Venezuela e  na insignificante Bolívia. Na visão gramscista são insignificantes demais! Querem o Brasil nessa vanguarda.

Lula está voltando. E nós, brasileiros, engolindo o sapo das passeatas-protestadoras! (Ficou em vermelho porque (em nome da mais lúcida razão) não poderia nunca escrever: "protestante".

        Abro uma digressão:

Meditem muito sobre todos os últimos acontecimentos e, por favor, Guardem este documento!

       Não para lembrança deste analista, mas por sua convivência histórica. Nascido durante a "Intentona  Comunista" de 32; com pais, tios e outras gentes que para cá vieram fugitivos da ditadura portuguersa de 1926, agregados à sua família, não poderiam deixar, posteriormente, de ligar sua história aos dois eventos, o da pátria natal e o de 32, no Brasil. Depois, já com dez anos de idade, experimentou o suspense de invasão nazista pelas praias de Santos, sua cidade natal, ou bombardeada por tropas nazistas, pelo que durante três anos seus belos jardins à beira mar eram mantidas às escuras.
       Em 1955 conheceu os maiores líderes comunistas brasileiros à frente das grandes entidades nacionais do nascente setor petroquímico, com a primeira grande refinaria brasileira de petróleo, em Cubatão e muitas outras indústrias petro      químicas alí instaladas.
       Em 1958, combateu com extremo rigor as manobras das Confederações que agregavam o sindicato dos petroleiros e dos petroquímicos em Cubatão, que promoviam uma injusta e vergonhosa desigualdade salarial entre os petroleiros e os petroquímicos, unidos  numa mesma confederação devido dois princípios legais: "similaridade" e "Conexidade",
       Os comunistas são assim, inescrupulosos, valendo tudo em suas absurdas pretensões totalitárias. De um pólo do mesmo núcleo, seja social ou profissional, tiram as avultadas riquezas que lhes permitem a organização político-sindical. E da parte prejudicada, fazem o seu estopim revoltoso dentro da sociedade civil.
       EM NOME DA NOSSA LIBERDADE, PEÇO QUE DEBATAM COM OUTROS BRASILEIROS TAMNBÉM LÚCIDOS ISTO QUE ACABO DE DENUNCIAR.

        Fecho a digressão e passo à conclusão:     

       FHC é o "armador de todo este palco preocupante" que está oferecendo a oportunidade para fortificar as bases de lançamento da construção ao regime comunista gramscista na América do Sul, atravez de Lula, não porque esteja aliado a este homúnculo, mas por desejar gozar de sua glória. São dois grandes patifes. NÃO PODEM MAIS VOLTAR AO PODER.  A quem entregar a tarefa de organizar definitivamente o que aqui nunca tivemios? Um regime verdadeiramente democrático-republicano?  Eu acredito que as forças democráticas do cone sul, formadas desde o Estado de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e do Norte, Rio, São Paulo, Paraná, Sta. Cataria e Rio Grande do Sul, baluartes e sustentáculos econômicos incontestáveis da nação brasileira, deverão, segundo sua vocação histórica e sua hegemonia econômica, fortalecerem-se com uma poderosa União De Estados Unidos Por Uma Organização de Estados Brasileiros Denocráticos-Republicanos. Não para separatismo, que a nenhum brasileiro interessa, mas para realização do justo controle da política brasileira, desfazendo todos os propósitos antipatriótico de uma nação que deseja a garantia de total liberdade de seus cidadãos, e não  o que desejam os petralhas e todos os políticos dosmúltiplos partidos nanicos da nação, que gozam juntos com os grandes o congtrole de toda a nação, e o que é pior, de cada cidadão, o qual precisa ser urgentemente libertado.

Se isto não axcontecer, o que então nos sobrará, grande patriota Cmte. Ricardo D'Amore?  
Carlos Mendes.
RG 3.770.029
IMPORTANTE: Leiam as matérias abaixo, que deram ensejo a esta:
Mais preferindo  morrer do que ver minha descendência sob o tacão gramscista, vertente maligna do cruel leninismo, do qual os ussos se livraram..


Em Qua 17/07/13 23:51, Ricardo D'Amore <ricardodamore@uol.com.br> escreveu:



ÂncoraA verdade nua e crua. Só quando o povo enfurecido for para as ruas, os canalhas, covardes, cairão na realidade. Este dia não tarda chegar. Quanto aos “omissos” que estão aguardando saber para que lado o vento sopra,  estão se “sujando” de medo.  




Declarações de uma doméstica entrevistada em meio a uma manifestação, impressionante!

Taí, não precisamos de longos textos de sociólogos de plantão explicando o pk dos atos do povo, tá tudo dito aÍ...


Está no New York Times


MUITO BOM, O MUNDO TEM QUE VER O QUE SE PASSA COM O POVO BRASILEIRO!!!!!!



http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=vt3BOi87TjI


Name Dilma she's Brazil President.





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A VIDA É CURTA. HOJE EM DIA, QUANDO PASSA DOS 80, O QUE RESTA É CANSAÇO E ENFADO.

MAS VEM MUITA GENTE ATRÁS DE NÓS: FILHOS, NETOS, BISNETOS...

NÃO OS DEIXEMOS SOFRER O COMUNISMO, QUE AGORA TEM A MARCA BESTIAL DO GRAMSCI


A TORTURA DO POVO CUBANO: -(EXTREMA IMPORTÂNCIA):
De:
benone2006 <benone2006@bol.com.br>
Para:"lindyta9@gmail.com" <lindyta9@gmail.com>
Data:Qua 17/07/13 23:28


LEIA, ISTO PODE SALVAR ATÉ SUA FAMILIA E O BRASIL...
Fidel construiu o inferno ao alcance de todos. Em Cuba, até os médicos são miseráveis.
Crônica de Juremir Machado Silva Na crônica da semana passada, tentei, pela milésima vez, aderir ao comunismo. Usei todos os chavões que conhecia para justificar o projeto cubano. Não deu certo. Depois de 11 dias na ilha de Fidel Castro, entreguei de novo os pontos.O problema do socialismo é sempre o real. Está certo que as utopias são virtuais, o não-lugar, mas tanto problema com a realidade inviabiliza qualquer adesão. Volto chocado: Cuba é uma favela no paraíso caribenho.

Não fiquei trancado no mundo cinco estrelas do hotel Habana Libre. Fui para a rua. Vi, ouvi e me estarreci. Em 42 anos, Fidel construiu o inferno ao alcance de todos. Em Cuba, até os médicos são miseráveis. Ninguém pode queixar-se de discriminação. É ainda pior. Os cubanos gostam de uma fórmula cristalina: ‘Cuba tem 11 milhões de habitantes e 5 milhões de policiais’. Um policia l pode ganhar até quatro vezes mais do que um médico, cujo salário anda em torno de 15 dólares mensais. José, professor de História, e Marcela, sua companheira, moram num cortiço, no Centro de Havana, com mais dez pessoas (em outros chega a 30). Não há mais água encanada. Calorosos e necessitados de tudo, querem ser ouvidos. José tem o dom da síntese: ‘Cuba é uma prisão, um cárcere especial. Aqui já se nasce prisioneiro. E a pena é perpétua. Não podemos viajar e somos vigiados em permanência. Tenho uma vida tripla: nas aulas, minto para os alunos. Faço a apologia da revolução. Fora, sei que vivo um pesadelo.

Alívio é arranjar dólares com turistas’. José e Marcela, Ariel e Julia, Paco e Adelaida, entre tantos com quem falamos, pedem tudo: sabão, roupas, livros, dinheiro, papel higiênico, absorventes. Como não podem entrar sozinhos nos hotéis de luxo que dominam Havana, quando convidados por turistas, não perdem tempo: enchem os b olsos de envelopes de açúcar. O sistema de livreta, pelo qual os cubanos recebem do governo uma espécie de cesta básica, garante comida para uma semana. Depois, cada um que se vire.

Carne é um produto impensável.

José e Marcela, ainda assim, quiseram mostrar a casa e servir um almoço de domingo: arroz, feijão e alguns pedaços de fígado de boi. Uma festa. Culpa do embargo norte-americano? Resultado da queda do Leste Europeu? José não vacila: ‘Para quem tem dólares não há embargo. A crise do Leste trouxe um agravamento da situação econômica. Mas, se Cuba é uma ditadura, isso nada tem a ver com o bloqueio’. Cuba tem quatro classes sociais: os altos funcionários do Estado, confortavelmente instalados em Miramar; os militares e os policiais; os empregados de hotel (que recebem gorjetas em dólar); e o povo. ‘Para ter um emprego num hotel é preciso ser filho de papai, ser protegido de um grande, ter influência’, explica Ricard o, engenheiro que virou mecânico e gostaria de ser mensageiro nos hotéis luxuosos de redes internacionais.

Certa noite, numa roda de novos amigos, brinco que, quando visito um país problemático, o regime cai logo depois da minha saída. Respondem em uníssono: Vamos te expulsar daqui agora mesmo’. Pergunto por que não se rebelam, não protestam, não matam Fidel? Explicam que foram educados para o medo, vivem num Estado totalitário, não têm um líder de oposição e não saberiam atacar com pedras, à moda palestina. Prometem, no embalo das piadas, substituir todas as fotos de Che Guevara espalhadas pela ilha por uma minha se eu assassinar Fidel para eles.

Quero explicações, definições, mais luz. Resumem: ‘Cuba é uma ditadura’. Peço demonstrações: ‘Aqui não existem eleições.

A democracia participativa, direta, popular, é uma fachada para a manipulação.

Não temos campanhas eleitorais, só temos um part id o, um jornal, dois canais de televisão, de propaganda e, se fizéssemos um discurso em praça pública para criticar o governo, seríamos presos na hora’.

Ricardo Alarcón aparece na televisão para dizer que o sistema eleitoral de Cuba é o mais democrático do mundo. Os telespectadores riem: ‘É o braço direito da ditadura. O partido indica o candidato a delegado de um distrito; cabe aos moradores do lugar confirmá-lo; a partir daí, o povo não interfere em mais nada. Os delegados confirmam os deputados; estes, o Conselho de Estado; que consagra Fidel’.Mas e a educação e a saúde para todos? Ariel explica: ‘Temos alfabetização e profissionalização para todos, não educação. Somos formados para ler a versão oficial, não para a liberdade.

A educação só existe para a consciência crítica, à qual não temos direito. O sistema de saúde é bom e garante que vivamos mais tempo para a submissão’. José mostra-me as prostituta s, dá os preços e diz que ninguém as condena: ’Estão ajudando as famílias a sobreviver’.
Por uma de 15 anos, estudante e bonita, 80 dólares. Quatro velhas negras olham uma televisão em preto e branco, cuja imagem não se fixa. Tentam ver ‘Força de um Desejo’. Uma delas justifica: ‘Só temos a macumba (santería) e as novelas como alento. Fidel já nos tirou tudo.Tomara que nos deixe as novelas brasileiras’.
Antes da partida, José exige que eu me comprometa a ter coragem de, ao chegar ao Brasil, contar a verdade que me ensinaram: em Cuba só há ‘rumvoltados’. Correio do Povo, Porto Alegre
Juremir Machado da Silva (jornalista gaúcho, da ala da esquerda, que acompanhou o governador Tarso Genro - linha trotskista - em "visita" a Cuba, não se sabe para quê)    

" O comunismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja. Sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria."( Winston Churchill )

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Vaidade de peru

Geraldo Duarte*

A turma do Bar do Bira recepcionou novo integrante. O professor-doutor Leocaciano Silva, psicanalista e freudiano até na barba e no bigode.

Mestre Abrantes, em nome da Confraria do Copo, teceu efusiva loa e ofertou ao entrante o “amplexo da fraternidade”.

Findos os apertos de mãos e os “muito prazer”, iniciou-se o palavreado. O jogar conversa fora. Miolo de pote à vontade. Bem regados a tragos e tira-gostos.

Ao arrefecimento da batalha de confetes, a inteligência pirotécnica do Bududa manifestou-se. “Léo, acuda minha leiguice. Vaidade é doença?”

Sem rodeios, transformou em aula a indagação. Afirmou que todos somos vaidosos. O quanto do exagero é que conduz ao ridículo e torna-se enfermidade psíquica. E a cura do afetado não reside somente na terapia. Exige sua aceitação como uma disfunção racional.

Eleutério disse conhecer um moço que crê possuir sangue azul, andar sem pisar no chão, ter a sombra colorida, ser o máximo de sua profissão e diamantizador de seus bens. Programa o celular para toques e finge conversar com autoridades. Criasse patos, enxergá-los-ia cisnes. O pai é igual. Parece hereditariedade.

“É caso merecedor de preocupação e estudo. Não se diga hereditário, porém imitativo”. E passou a contar velha fábula chinesa.

Uma pavoa, por não conseguir, invejava o voar e o planar do urubu. Este se extasiava e cobiçava sua abundante plumagem de belas cores. Encontraram-se na margem de um lago, onde viram as imagens refletidas n’água. Comentaram-nas. Decidiram cruzar e procriar. Deles o mundo receberia a ave do mais lindo multicor e de esvoaçar inigualável.

Da cruza, nasceu o peru.

                      *Geraldo Duarte é advogado, administrador e dicionarista.

José Eduardo Victor compartilhou um link via Carlos Gilberto Ribeiro.

Publicado há duas horas atrás

https://www.facebook.com/joseeduardo.victor

terça-feira, 16 de julho de 2013

Roubaram o futuro

Geraldo Duarte*

Quão bom era ouvir, em épocas infantis e juvenis, aquele afirmado convicto. Dos meus pais e mestres. Dos cônscios idosos e confiantes no destino da Nação. “O Brasil é o País do futuro”.

Diuturna e orgulhosamente nos replicavam, com indubitável certeza, tal grandiosa premissa.

Jamais esquecerei dois cívicos aprendizados dos tempos estudantis. De meu pai, um que defendia a felicidade pessoal. Asseverava que se alguém desejava sucesso, antes do seu, trabalhasse pelos do País, do Estado, do Município, do bairro, da rua, da família e, por final, do próprio. E completava: nunca inverta a ordem, pois o fazendo, todos se revoltarão contra você. E sobrar-lhe-á – cedo ou tarde, porém certo – fracasso e repulsa pública.

Do mestre Antônio Filgueiras Lima, numa de suas preleções em sala de aula, gravou-se um lembrar deveras exigente. Sem aspas, objetivando não incorrer na possibilidade de macular as sempre sábias palavras do educador-filólogo-poeta. Todos os possuídos nossos e os de nossos ancestrais são dádivas divinas e pátrias. Do ar que respiramos, da água que bebemos, do alimento que ingerimos, da terra que pisamos e de tudo o mais que utilizamos.

Concluía cobrando-nos cuidado e preservação porque delas dependeria a vida dos que nos sucederiam e a primazia mundial almejada.

Um vate amazonense, presenteador a Filgueiras Lima com um tucano – belo pássaro morador da serigueleira existente no pátio do Colégio Lourenço Filho – disse-nos: “Plantem carvalhos para os viventes daqui a 400 anos. Entre eles, bananeiras, para sustento de vocês hoje.”.

Vieram os maus políticos e roubaram o futuro.

                                                                          *Geraldo Duarte é advogado, administrador e dicionarista.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Artigo

Brasil, mais um nos desconcertos das nações

Que bom se pudermos contar com palavras de sincera preocupação sobre a propalada grandeza de nossa pátria! 
A maioria, senão a totalidade dos nossos governantes, com raras exceções, não são corretos, e não tão sinceros quanto gostaríamos que fossem.
É muito provável que esta negligência esteja arraigando-se ao perfil psicológico e moral de todo povo brasileiro. O triunfo da nulidade está fazendo de nós um povo palrador, que mais se ocupa de mexericos ao nível de pessoas de língua solta, que mais se prazem nas vulgaridades do que nas coisas sérias, necessárias ao acrisolamento de alto nível, e isto na visão de um povo preocupado com a nação dos sonhos dos verdadeiros estadistas.
Hoje em dia, o que significará entre nós a verdade e a justiça? E o seu contra-ponto, a injustiça a dar guarida ao direito irrestrito ao produto do “avultar da pobreza nacional” aos arranchados à mesa dos blocos políticos e/ou particulares, dentro deles?
O que  esperarmos como meios políticos justos para a promoção social de toda a coletividade, perdoem-me a quase redundância, de todo o povo brasileiro?
Haverá atualmente um único rincão de patriotas zelosos por uma democracia federalista de fato, que assegure a perfeita distribuição do direito, da justiça e do dever para todos os brasileiros? Direito de sair da miséria pelo capacitação do trabalho produtivo, mas também direito de continuar progredindo pelo enriquecimento intelectual, espiritual e material, amealhados por meios honestos, entre eles o saliente esforço de tornar-se apto pelo estudo e domínio das técnicas profissionais. Quando penso numa continuidade do espírito prevalecente em todos os meios políticos; na insensatez das divisões entre as classes, mas também no promíscuo projeto de nivelá-las à força de "penadas" legais.
Quando penso no ente político acostumado a nivelar por baixo a sociedade civil, de onde ele próprio vem, entendo a desastrosa inclinação do cidadão brasileiro, que troca a noção do votar pelo bem à sua pátria por quaisquer barganhas que lhe renda favores pessoais.
E o que acontece lá no planalto? É o que assistimos diuturnamente através de uma vil concórdia desenhada pelos traços disformes da corrupção, com eructações nojentas de “Poder Político”, que somente à Sociedade Civil, como um todo, pertence.
Se num lado nós vemos eleitores viciados em favores públicos, no outro se escancara a face nojenta da usurpação dos direitos privados.
Até quando, Brasil de face malandra e asquerosa. Até quando te suportaremos?
Até quando esta crassa ignorância que alimenta a secular e odiosa oligarquia, chaga moral de um governo que nunca foi “do povo e para o povo”? 
Se estivéssemos na França de Rosseaux, diria que a pena já me pesa. Mas como estamos no século da molecada craque no manejo desta ferramenta, que exige dos meus dedos mais do que lhe podem oferecer, digo que o teclado já me cansa!

Carlos Mendes.
Escritor, poeta e ex-colunista do jornal “Correio do ABC”


domingo, 14 de julho de 2013

Conto Ligeiro

      Conheces a vida dos habitantes em bairros novos? Os casais têm filhos pequenos, alguns ainda bebês, outros até um a dez anos de idade, ou um pouquinho mais, já notaste?...
    Espera, espera um pouco aí!... Eu sei: Em bairros novos também habitam casais com filhos maiores. Mas geralmente são os que se mudam depois, quando o bairro já está um pouco mais desenvolvido, concordas?...
Tem um em especial que foi palco de uma história emocionante!
    Um casal ainda bem jovem mandou construir nele uma casa pequena. Chegaram para habitá-la depois que a pequena mas bonitinha casa já estava acabada. Bem acabada e mobiliada. Os móveis não eram de primeira, mas também não eram muito simples, sabes? O casal parecia gente de classe média!
Mas o que mais despertou a minha atenção, foi o gurizinho, filho único do casal. Peralta, como é próprio na idade dele. Devia contar com cinco anos, no máximo.
      Mas não foi pela peraltice que ele chamou-me a atenção. Tinha uma habilidade assombrosa!... Já vou te dar um exemplo, espera só eu continuar: Quando brincava com espada de pau, depois que os outros meninos maiores viram sua destreza, o garotinho passou a ser escolhido logo para ser o Zorro... Como assim!?... Meu amigo, não havia quem conseguisse acertar uma estocada nele!... É, podes crer. Nem o Zorro verdadeiro dos filmes eu vi rebater os golpes dos inimigos e estocá-los com tanta competência...
Parece até que conto invenção, meu amigo. Mas isto que te conto é só o início. Sabes, faço suspense para preparar-te para o relato da maior façanha desse molequinho... Qual é?...
Empinar pipa...  Hã?... Também empinavas?   Bom, nunca te vi empinando pipas, mas vou te contar o que acabou acontecendo lá no bairro desse garotinho... Foi coisa que eu vi pessoalmente, meu amigo!... Quando?... Puxa, eu morei lá... E vi pessoalmente o campeão nacional de empinar pipas chegar lá, convidado por uma comissão dos empinadores de pipas do bairro do garoto, para disputar com ele as proezas com as pipas no ar... Espera, espera... Contra o garotinho valia até goma com vidro no barbante do adversário!
Marcaram o torneio para o primeiro dia de ventania, o que amiúde ocorria no bairro onde o menino morava, um descampado no alto de um outeiro!
     O guri deu um show com a sua pipa voando ao redor da pipa do adversário, girando o fio de sua pipa ao redor do fio da pipa adversária, totalmente untada com goma e caquinhos de vidros cortantes... Como o garotinho venceu?...Puxa!  és mesmo inquieto, hem! Depois de quatro horas brincando com o campeão ele enfiou a ponta superior de sua pipa na armação da pipa do campeão enfiando-a rápido como um raio no estirante superior. Em seguida, usando os cotovelos  e as mãos como uma roldana se movendo em alta velocidade ele puxou a pipa do adversário com uma rapidez tal que logo ela chegou ao chão, sem poder mais alçar-se, pois inutilizara-lhe o cabresto.
    Contar outra façanha do guri?... Posso fazê-lo, se a tua curiosidade for real!... Então está bem, creio que estás mesmo interessado! Eu ia continuar contando mesmo, pois a derradeira é... Como?... Sim, infelizmente!...
        O campeão mundial de empinar pipas fez amizade sólida com o menino, que até ganhou dele a maior pipa já construída no mundo. Era uma pipa formidável, revestida com delgado tecido de seda de grande resistência. Ao receber o presente o menino até brincou, dizendo que com aquela pipa ele podia viajar para a lua... Sim, sim, sim... O garotinho ainda não sabia que não existe atmosfera para essa façanha. Mas me deixa continuar... A história é grandiosa demais para ser interrompida. Deixa-me acabar de contá-la, está bem?
   Foi quando os pais viajaram para o exterior, deixando o garotinho com o irmão mais velho da mãe dele.
No retorno ele recebeu um chamado telefônico do pai. Estavam a bordo do avião, que em breve pousaria no aeroporto da cidade, se não caísse  antes de chegar!... Calma!... Agora não adianta apressar a coisa que o garotinho conseguiu, na ocasião. O que?... Puxa, espera, meu amigo!...
O menino pegou a pipa que o campeão por ele derrotado lhe deu. Era um dia de vento forte e o menino subiu rápido como um corisco o morro descampado. Mesmo custando-lhe ingente esforço, ele levava consigo um pedaço de toco de madeira pontiagudo e uma marreta bem pesada.
No topo do outeiro ele fincou bem o toco no chão duro, fez na ponta uma alça com muitas voltas de um fio grosso de nylon, passou por ele a fina, porém resistente corda, também de nylon, que segurava a enorme pipa largando-a solta ao vento. A pipa subiu e o menino também, seguro ao cabresto da pipa, juntamente com outro fio bem fino de nylon. Lá junto ao cabestro, o menino moveu-o e a pipa ganhou rapidamente grande altitude.
A pipa foi abraçada pelo avião-a-jato enroscado no fio de nylon mais resistente, e com ele desabou no solo puxado pelo avião, onde estavam os seus pais.  

   

 


ESCLARECIMENTOS E PEDIDO DE DESCULPAS

Motivo dos grandes atrasos nas comunicações pessoais com meus amigos e/ou seguidores:

1.  Acessos diários muito acima de minha possibilidade de atender pessoalmente a todos, o que, sinceramente, gostaria muito de poder fazer.

Nego-me a responder através de terceiros!

O meu blog acima oferece espaço para comentários, que me serão muito úteis, podendo-os ler rapidamente.
Já as merecidas respostas é que são trabalhosas para redigir, demandando tempo, que não possuo, creiam.

Vosso amigo sinceramente agradecido pela vossa amizade,


Carlos Mendes

sábado, 13 de julho de 2013

Artigo: "Qual o nosso paladino"

                           *Carlos Mendes

O tema circunstante deste artigo abrange toda a história política do Brasil, senão de todo o mundo, o que não posso positivar com segurança por faltar-me vivência tão ampla. Contudo, eu desejo circunstanciar o tempo do verbo “ser” do título deste artigo como pormenorização histórica que elucide as conjunturas políticas que existem ou ocorrem no presente.
Quero partir de uma afirmação pessoal ao título do artigo e, supra-excedendo os meus próprios cuidados em fazer-me compreendido, registrar que atribuo ao termo paladino a sinonímia “defensor ardoroso”. E, para construir o sujeito coletivo, que me interessa ao argumento, eu elegi a Sociedade Civil Brasileira. Então afirmo como ponto de partida uma resposta que imagino óbvia perante os juízos críticos e esclarecidos da nação: Esse homem ou instituição de homens defensores da sociedade civil não existem no contexto brasileiro, não se podendo argüir aqui conforme a questão: “Qual o nosso paladino?”.
Em um regime político corporativo como este que se nos apresenta na atualidade, só despontam paladinos em causa própria e não segundo a missão que os nossos políticos assumem quando juram fidelidade partidária sem crédito maior à sua antecedente mais importante, aquela que ficou só nos discursos das campanhas eleitorais. E esse vício além de antigo torna-se também sempre mais pernicioso e obliquo quando o espírito corporativo se expande enquanto o da defesa dos ideais da sociedade civil se encolhe.
O sentimento político corporativo é muito antigo no Brasil e de tanto progredir nas fileiras políticas que gravitam em torno dos poderes majoritários, ele transbordou para os outros dois poderes que, submissos ao que tem a chave do cofre, perdem gradualmente a identidade de poder autônomo e ocasionam prejuízos ainda maiores à sociedade civil, que é a razão de suas existências subjetivas ou criações históricas. Seria natural vê-los permanentemente no estado de suas constituições subjetivas, servindo o objeto em função do qual existem.
Desta incongruência resulta o odiento totalitarismo, que transforma o exercício do poder em nome do povo num meio de opressão ao próprio povo (ou sociedade civil), coisa burra e incompreensível em um regime democrático capitalista, que falsamente desponta como sendo o nosso. Observar o atual perfil do estado brasileiro equivale um engano histórico tão patente quanto o é o da observação científica do fenômeno físico da refração dos corpos: Aparecem inclinados, mas não estão nessa posição.
Há, contudo, brasileiros que não vêm o Brasil nessa posição falsa, pois desejam-no na condição de democracia capitalista, donde os clamores: “Mais empregos!”. Os desengonçados, por não conseguirem aprumar os ideais, clamam: “república sindicalista”. E deste último clamor servem-se os inventores da atual e esdrúxula fórmula: “democracia socialista”, que dará ganho de causa à sanha corporativa que hoje se observa em países desenvolvidos a mercê da produção de quinquilharias de baixo custo, que não demandam alta tecnologia, nem aporte de humanware, mas sim as fórmulas antigas de comercialização dos primários, os quais, “plantando dá”.  Mas, mesmo nesta fase ruim da economia mundial, os maiores lucros continuam nas nãos das grandes potências, que também são os grandes distribuidores dessas quinquilharias, às quais agregam suas formidáveis tecnologias. Tremo de medo só em pensar no retorno pleno da produção dos produtos com tecnologia de ponta, pois com os nossos 5 ou 6 por cento de população mal alfabetizada à nível de terceiro grau, o que esperar?
       Estamos reinventando conceitos psicanalíticos e comunistas. O primeiro diz respeito ao sentimento da onipotência e o segundo configuram estratégias totalitárias com apelos folclóricos ao messianismo cismático, que traz consigo líderes apreciados por um  falso carisma. Não passam de demônios com deslavadas faces angelicais.



quarta-feira, 3 de julho de 2013

Artigo parenético

Cosmos/Cosmogonia, cosmologia e cosmodicéia

“Passarão os céus e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar” (Mt 24:35)
(Edições Paulinas, “Nihil obstat”, Sancti Pauli, mai 1967)

        Falando da relação entre idade do que representam as palavras, Luft trata essa relação com diversos exemplos, interessando-me os de uma reflexão muito particular sobre aquela que nos serve de título ao presente artigo. Diz o filólogo: “Depois do céu veio firmamento — já uma reflexão sobre um espaço firme”. Depois de Deus, divindade — um enfoque da qualidade do SER eterno perfeito, não o próprio SER.
        Antes do pitagórico Renouvier (1815-1903), o cosmos foi citado por Xenofontes (430-352 a.C.) como uma expressão técnica, o que já se constituía um avanço sobre as exposições lendárias ou míticas das origens e da formação do mundo, estas com idades antigas, quando o conceito de cosmos era então um infante cosmogônico na concepção de quem podia olhar o céu sem conseguir perscrutá-lo.
        Mas haviam singelas sinceridades que se auto-reduziam à insignificância do saber humano, precedido que fora pelos portentos de avançada idade e sabedoria, pois, antes do aparecimento da criatura cognoscitiva, fora mister construir-lhe a formidável habitação. Os humildes de coração ainda hoje olham para o mesmo céu de ontem e exclamam: “O Senhor, Senhor nosso, quão admirável é teu nome em toda a terra, pois puseste a tua glória sobre os céus!” (Salmos 8:1).
        Mesmo no remoto passado houve, assim como ainda hoje há, estados mentais mais evoluídos, espíritos que se deixam iluminar pela verdade quando rejeitam o estado antonômico dela. Menos remoto é o termo Cosmologia. Partindo de Wolf e do sentido conservado entre certos filósofos contemporâneos, como D. Mercier, da Escola de Lovaina, “Kant chama Cosmologia racional ao conjunto dos problemas relativos à origem e à natureza do mundo, considerado como uma realidade. São estes problemas que engendram as antinomias”. (Lalande)          
        E, finalmente, nós temos “Cosmodicéia”, termo criado por Renovier, que assim o aplica: “O problema que se coloca toda a filosofia teísta sob o nome de teodicéia, assume para a razão, independente da crença na personalidade divina, uma generalidade irrecusável, pois o mundo tem necessidade de ser justificado logicamente por um acordo entre seus fenômenos, as suas leis de ordem natural e as leis do espírito do desejo e da vontade, que também contam entre estes fenômenos, de tal maneira que o aniquilamento dos últimos faria desaparecer os outros. Existe, por assim dizer, uma cosmodicéia, problema lógico e moral, antes da teodicéia, problema teológico.” La nouvelle monadologie, art. CXXVIII, p. 454, Cf. CXX.
De minha parte, contando eu com o testemunho da ciência e da teologia bíblica, considero estultice o desprezo da crença no SER moral da criação, pois com todos os milenares avanços do saber a esquadrinhar o universo físico, este sempre oferecerá perene possibilidade de investigações, enquanto durar. Os estultos tomam como sua uma evidência que sempre poderá ser contestada adiante, pois a própria maneira de a criação afirmar-se como verdade, supera a imagem que o espelho do saber projeta falsamente como evidência ao entendimento de cientistas afoitos. Nem mesmo a fala é estável em suas conclusões.  Nem o pode ser, senão na Palavra Eterna que ontem afirmou o que se pode ver hoje e o que será amanhã e eternamente. Um entre os mais eruditos rabinos do judaísmo, depois que se defrontou face-a-face com quem se proclamara “A Verdade”, constatou e afirmou para si e para tantos outros presunçosos como ele fora: “sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso”.

Carlos Mendes.

Membro da IBVG, escritor, poeta e colunista de jornais. Autor do romance “O Milênio e o Tempo”.