quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Uma série para quem não tem medo da verdade

SÉRIE:
UM PRECEITO MUITO IMPORTANTE— PARTE I

Para que não tem medo da verdade

Prefiro “Regra” a  “Preceito”. Preceito é “Regra de Conduta”, “Norma”, “Mandamento”, “doutrina”, “Ensinamento”.
Preceito tem muito sobre “Controle da Vida” através de doutrinas, estas doutrinas sendo norteadoras, isto é marcação do “norte” da nossa caminhada. E se eu preferir um outro “ponto cardeal”?: Sul, Leste, Oeste, etc?

Quando a nossa escolha quer ser livre, independente, é mandar “As favas” as doutrinas, isto é, despedir os “Importunos”, um deles, o mais chato de todos,  os caras que aborrecem-nos com insistência querendo controlar a nossa vida com seus conselhos doutrinários.
Ainda quando só “Avisam”, são menos chatos. Mas quando nos passam repreensões, dizendo não faças “isto”,... Não penses assim!... Não creias nisto, ou naquilo, puxa!... Dá logo vontade de meter-lhes um chute naquele lugar!


AGORA, VEJA ABAIXO 1) O SIGNIFICADO DE CADA UMA DAS PALAVRAS ESCRITAS EM NEGRITO, CONSULTANDO: (A) OS SEUS SINÔNIMOS; (B) AS REGRAS GRAMATICAS, COMO REGÊNCIA VERBAL E/OU NOMINAL

E, POR ÚLTIMO:

Comente, se os arrazoados críticos acima são verdadeiros ou falsos

PRE.CEI.TO s.m.
1. Regra de conduta; norma. 2. Mandamento; ordem. 3. Doutrina; ensinamento.
=> preceituar v.t.,int.

REGRA s.f.
-  de, para : Regras de (ou para) bem falar e bem escrever. Regras para (ou de) bem viver. Regras para a criação artística valem para imitadores; a arte original inova seguindo regras próprias.
de: "As regras de pensar, de falar, de escrever" (Morais).
sobre (e sinônimos): Regra sobre (ou acerca de, a respeito de, quanto a) algo. "Poderemos formular a seguinte regra sobre a posição dos pronomes..." (Ramalho, ve. formular); regra quanto à posição dos pronomes.

RE.GRA
s.f. 1. O que a lei, a razão ou o uso determina. 2. O que regula, rege, governa. 3. Exemplo; modelo. 4. Método; ordem; pauta de procedimento.
Pl. 5. Mênstruo. Em regra, via de regra: em geral, de ordinário.

REGÊNCIA NOMINAL

REGRA s.f.
-  de, para : Regras de (ou para) bem falar e bem escrever. Regras para (ou de) bem viver. Regras para a criação artística valem para imitadores; a arte original inova seguindo regras próprias.
de: "As regras de pensar, de falar, de escrever" (Morais).
-  sobre (e sinônimos): Regra sobre (ou acerca de, a respeito de, quanto a) algo. "Poderemos formular a seguinte regra sobre a posição dos pronomes..." (Ramalho, ve. formular); regra quanto à posição dos pronomes.



Uma Questão, se você quiser responder:

Você prefere (a): cumprir regras , ou (b): aprender preceitos?:







quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Provérbio

Estrada de emenda
               Carlos Mendes

Provérbio: "Conhecer culpa é estrada de emenda"

Algumas coisas não mudam, mesmo depois de se tornarem diferentes do seu estado primitivo.
Há persistências inexplicáveis no sofrimento sem trégua ou no contentamento irresponsável.
Minúsculo ser humano ainda informe, mas já envolto em sensações que não entende, é excitado prazenteira ou desagradavelmente por elas, resultando alegria ou tristeza; sentimento de perigo ou de confiança.
|As glândulas em desenvolvimento no complexo organismo humano exercitam o ser para as suas autonomias. E a alma tangida pelas percepções maternas, oferecem às janelas de suas emoções ou de suas curiosidades, o medo ou a coragem... Tudo em abstrato, composições genéticas orquestrando uma ode que pode ser de exaltação ou de negação à vida.
Apenas surgido para a vida o ser placentário inicia a caminhada na senda do mundo. No ventre que o abriga e na caminhada de quem o tem em seu próprio ser, ele começa um aprendizado sem contornos limitantes, os quais vão impregnando sua alma e supra-consciência, que lhe são dadas acabadas, para receberem o que do mundo lho virá.
Tempo para permanecer pousado e tempo para voar é a seqüência lógica ensinada pela voluntariedade do adejar dos pássaros. No ventre da mãe o nascituro não reconhece as realidades observadas por ela, mas sente os prazeres ou os incômodos que a sensibilizam durante a concepção, que o golpeiam através das emoções.
Aquele minúsculo ser ainda informe nascido para as experiências da vida, um dia irá pensá-las com autonomia, pois é um ser nascido para perceber, pensar e julgar. E, ao pensar, logo perceberá que existe![1] Existência ainda dependente, por consanguinidade que o ensina autonomias decisórias pela obediência ou pela rebeldia, seja para o mal, seja para o bem.
Ao nascer, o humano ser inicia sua busca por um pouso seguro. Livre ou prisioneiro ele voou nos ideais ou nos desejos dos pais, mas agora pode alçar o seu voo, independente por ter autonomia sobre ele. Pode romper com os ideais e os desejos dos pais. Rejeitá-los ou encampá-los; tomá-los pela esperança ou pela inconsequência; alegrar-se de os ter ou inferiorizar-se ante a constatação de prazer-lhe os maus ideais. Ainda informe, o novo ser pode alegrar-se com a herança da vida ou sofrer o horror da possibilidade de ser um excluído. Antes, a sua autonomia foi embalada pelo bem, ou ameaçada pelo mal, vivendo gozo ou horror. E depois de nascido, pode gozá-la ou sofrê-la.

* * * * *

Conheceram-se durante as dores de parto e na recepção do hospital. Para uma era a primeira experiência; para a outra, continuada repetição. Sem experiência e sem parentes próximos, a primeira colocou-se em dependência, empenhando-se na atração da amizade de quem por aquelas mesmas dores passava outra vez.
Filhos nascidos no mesmo dia e no mesmo hospital, mas não na mesma maternidade. Em pouco tempo a experiente pariu o seu filho na maternidade junto ao pavimento térreo e por poucas horas lá permaneceu internada. A outra deu a luz na maternidade do pavimento superior, longe do barulho da rua movimentada. Teve-o no momento aprazado para a cesariana e permaneceu internada por dois dias em quarto particular e cercada dos melhores cuidados. Mas antes e durante o compartilhamento das dores de parto, ela pedira o endereço da outra, que só lhe ofereceu um número de telefone para recados.
Passadas as dores do parto, restou a novata os incômodos dois dias posteriores a cesariana, e quando estava para receber alta pediu que o marido buscasse conhecer o endereço da jovem e bonita mulher de quem possuía apenas o número do telefone, pois desejava com ela encontrar-se para compartilhar a alegria comum da concepção; para conhecer seu filho e apresentar-lhe o seu.

—    Ela está trabalhando – informou a mulher de idade avançada, parecendo amuada e fechando a porta da entrada da casa, de onde oferecera resposta rápida e ríspida à mamãe feliz com o seu bebê ao colo, parados junto ao portão enferrujado entre os muros esburacados que fechavam a entrada para o terreno.
Resmungando, a idosa voltou a balançar a rede puída. Ninava o neto que acabara de alimentar com um caldo ralo de água com açúcar e um punhado de leite em pó. Desalentava-se já no segundo dia da primeira semana de vida do novo neto, e calculava o tempo que permaneceria cuidando dele, antes da adoção.
“Trabalhando... Pois sim!... Está é a planejar um novo bebê à adoção!”, falou para si mesma num balançar de ombros, renúncia acatada há seis netos atrás.
O novo namorado da parideira era um gigolô nada propenso a dividir as responsabilidades daquela que explorava suas gestação como empreendimento enriquecedor.
—    De quantos dias precisarás para corrigir-te dos defeitos da mocidade? – perguntou-lhe o gigolô.
Ela achou que lhe falava do tempo futuro, quando a decadência do feitiço de sua pele macia e corpo escultural aconteceria. Oferecendo-se, lasciva, ante os olhos do gigolô: - "Mais noventa dias e me terás em plena forma física!"
“Que burrinha!”, pensou o gigolô dando-lhe um beliscão nas nádegas provocadoras.
—    Não te corrijas para mim, pois és perfeita nessa tua juventude, boneca!
—    Então o quê?
—    Não precisas fabricar bebês, tolinha!
Ela se achegou roçando-lhe as cochas, e ensaiando a melhor persuasão, entreabriu seus lábios túmidos, aproximando-os lentamente dos que ostentavam o sedutor sorriso do explorador.
—    Então!... – sussurrou, boca quase colada aquela que lhe sorria por baixo dos olhos arrogantes, revelando-lhe todo seu desprezo ante a desajeitada sedução – me sustentarás?!..., concluiu a jovem. Ele afastou o rosto e empurrou-a pelos ombros.
—    Burrinha, planejas inverter os papéis? Disse-lhe com um sorriso debochado.
—    Então o quê?... – Perguntou-lhe dando de ombros...


[1] O cogito de Descartes

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Artiguete

Brasil corrupto

Geraldo Duarte*

A exposição de estréia do novo ministro no Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, pode ter surpreendido muitos na Nação. “Não existe corrupção do PT, do PSDB ou do PMDB. Existe corrupção. Não há corrupção melhor ou pior. Dos nossos ou dos deles. Não há corrupção do bem. A corrupção é um mal em si e não deve ser politizada.”.

Não consegui identificar, em toda a fala do recém-empossado, quem são os “nossos” e os “deles” a que se refere. Alguém conseguiu?

Causou-me espécie a negativa da inexistência  de corrupção do PT, do PSDB e do PMDB asseverada pelo julgador. Bem se sabe da existência, de forma generalizada, como faz entender na manifestação, entretanto, tal não exime ou minimiza o dolo dos cometedores, quando descobertos e processados. Ao contrário, permite julgar esses corruptos e apená-los exemplarmente.

O respeitável ministro ainda não se pronunciou, no STF, oferecendo juízo de valor no tocante às sentenças impostas aos réus da Ação Penal 470, conhecida como Mensalão. Impossível seria, pois somente ocorrerá quando da apreciação dos embargos infringentes apresentados pelos defensores.

Sabido é que a decisão do juiz vincula-se à legislação, jurisprudência, doutrina e sua consciência. Assim, em princípio, ninguém influência o arbítrio do magistrado e respeita-o. Porém, como animal social, racionalmente, poderá ocorrer-lhe sintonia natural com o pensar e a voz popular. Precipuamente, se observado e recepcionado o ditame inicial da Carta Maior: "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição".

                                       *Geraldo Duarte é advogado, administrador e dicionarista.

É bom voltar a ler... E divulgar!

Não tenho esfera de cristal. Certo passarinho(*) freqüentador de janelas que certas vezes me contava coisas de arrepiar foi assassinado.

O indefeso passarinho, que treinava para se tornar boquirroto como o ministro Gilmar Mendes, bobeou e virou jantar. Terminou a vida  como vítima de um gato que mora no meu bairro e, pelo jeito, o tal gato tem como sonho de consumo mudar-se para Brasília e saborear ratos de trato especial e foro privilegiado.

Diante disso tudo, só posso imaginar o que tenha ocorrido no encontro do mês passado no escritório do ex-ministro Nelson Jobim, com participação do ex-presidente Lula e do ministro Gilmar Mendes, na condição de convidado. 

A propósito e sempre convém lembrar, Jobim é aquele que, em livro laudatório, confessou ter colocado na Constituição artigos não submetidos aos deputados constituintes, seus pares de então.

Jobim ficou famoso por inventar um empréstimo de equipamento de “interceptação telefônica das Forças Armadas para a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), tudo para ajudar Gilmar Mendes a derrubar o delegado Paulo Lacerda da direção da agência: Jobim foi desmentido pelo comando do Exército.

Para o crime organizado e os corruptos em geral, a contribuição de Jobim foi significativa quando da sua passagem pelo Supremo Tribunal Federal. Ele levantou a tese, e provocou o oferecimento de uma emenda constitucional que está em tramitação no Parlamento, de que o Ministério Público não pode apurar a autoria e a materialidade de crimes. Só a polícia — que está no poder Executivo e cujos membros não gozam de garantias iguais aos magistrados judicantes e do Ministério Público — pode realizar investigações. 

Voltando ao escândalo Mendes-Lula-Jobim. Para Gilmar Mendes, o ex-presidente Lula fez pressão para conseguir adiar o julgamento do Mensalão (será que Lula pensa que Gilmar Mendes, para usar uma expressão popular, “tem  bala da agulha para isso” e num órgão colegiado onde a sua presidência representou uma tragédia e  deixou o Judiciário muito mal avaliado pelo cidadão-comum?). Em troca do favor, Lula teria oferecido “blindagem” a Gilmar na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). Aliás, blindagem igual àquela que o deputado petista Cândido Vaccarezza (ontem foi o único a votar contra a quebra do sigilo bancário da Construtora Delta no Rio de Janeiro) concede ao governador Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro.

De todo esse imbróglio, alguns dados objetivos surgiram e espantam. Ontem, Mendes desancou Lula depois da nota do ex-presidente a desmentir o ministro Mendes, do Supremo Tribunal Federal.

Nos seus vitupérios que o colocam exposto a uma ação penal de iniciativa privada por crime contra a honra, Gilmar Mendes afirma que “gângster, bandidos e chantagistas” tentam, evidentemente no interesse dos réus dos processos, melar o julgamento do chamado Mensalão. Mendes, no tiroteio que promove, alveja até o delegado aposentado Paulo Lacerda, que ele, Gilmar Mendes, com a mentira de ter sido vítima de “grampo” quando conversava com o senador Demóstenes Torres, procura colocar como um dos comandantes da operação para desacreditar o STF: uma leitura isenta mostra que Mendes se refere a ele como se fosse o STF.

Para o ministro Mendes existem bandidos a atuar na tentativa de ajudar outros bandidos (réus do Mensalão). Ou seja, Gilmar Mendes já prejulgou. E prejulgar, com declarações à mídia escrita e televisiva, é algo corriqueiro na sua carreira de ministro, apesar de a Lei Orgânica da Magistratura proibir expressamente. Mais ainda, proíbe até ele ser dono de uma instituição de ensino jurídico. Mas, quanto a isso, ele não dá a menor bola.

Pelo teor do seu pronunciamento, Mendes mostrou ter perdido, definitivamente, o equilíbrio emocional para julgar o tal Mensalão. Sobre o Mensalão muitos podem dizer, menos os ministros julgadores fora de hora, ter sido, até pelo Valérioduto instalado, um dos maiores esquemas de corrupção de políticos da história do Brasil.

Além do “jogo” ter terminado 2×1 (versões coincidentes de Lula e Jobim e posição isolada de Mendes), o ministro Gilmar Mendes colocou-se em impedimento, aliás, como Dias Toffoli, para julgar com isenção. Sobre o impedimento, e para usar imagem futebolística a gosto de Lula, é tão visível que bandeirinha e juiz não entrariam em dissenso. Nem a torcida reclamaria. A galera do Mensalão, no entanto, ficaria alegre e feliz com tão bisonho impedimento.

Como Lula é esperto e populista, Gilmar Mendes, boquirroto e incapaz de uma postura altiva e compatível com a de um magistrado (comparece a encontros políticos e até já foi chamado por José Serra durante julgamento sobre documento exigido para eleitor poder votar), fez, para usar a sua conclusão e expressões, o jogo do bandido. 

Pano rápido. O imaginativo ministro-decano, Celso de Mello, teria alguma conjectura sobre ter sido tudo uma grande armação de modo a Gilmar Mendes poder se afastar do julgamento? 

Wálter Fanganiello Maierovitch 


113  comentários

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Demolidor de Palermas

30/05/2012, 16h23
O atributo maior de um Magistrado digno do cargo é a capacidade de manter o equilíbrio... Gilmar está totalmente descompensado, destemperado, dando chiliques, revelando um temor típico dos que temem porque devem... O STF não pode ter em seus quadros, participando de decisões que definem os rumos do país, um juiz sem sobriedade, que envergonha seus pares com seu comportamento destrambelhado, que fala fora dos autos, infringindo à Lei Orgânica da Magistratura, que não respeita a liturgia do cargo e que diminui a estatura da mais alta Corte do país.....


Daniela Daniel

30/05/2012, 16h22
Justo Veríss..ops justo imparcial.....menos , menos...deixe a torcida de lado nos comentários..tá afetando a visão política dos fatos...


Justo Imparcial

30/05/2012, 16h21
Milton de Marques diz que o Justo e Imparcial nada tem de justo e imparcial.Sobre a VEJA, calou-se.


Justo Imparcial

30/05/2012, 16h21
Se Gilmar diz a verdade, entao Gilmar cometeu crime de improbidade, ao nao dar voz de prisao a Lula.Se Gilmar mente, entao Gilmar comete crime contra a honra, pela calunia lançada.Conclusao: Gilmar é criminoso.


Milton de Marques

30/05/2012, 16h19
O Justo e Imparcial, de justo e imparcial não tem nada. hahahahaha


Luiz Henrique de Sousa

30/05/2012, 16h18
Sua conclusão Walter não tem sentido: mesmo porque o histórico de vida das pessoas envolvidas, bem como a vida atual das pessoas envolvidas escancara quem está falando a verdade. Vossa Senhoria parece acreditar que este tal de Jobim é uma pessoa honesta e que este tal de Lula (maior criador de gado do Brasil, patrocinador do Mensalão, anti imprensa, falso pobretão e analfabeto) também é honesto.O que Vossa Senhoria conclui portanto, é insano.Claro que Gilmar Mendes fala a verdade. Isto é evidente e notório.


Augusto Villela

30/05/2012, 16h11
É curioso o petismo. Os lulista de todas as esferas e os que já deixaram o poder atacam da maneira mais sórdica todos aqueles que contrariam seus interesse. Enquanto isso obrigam que suas vítimas sejam altivas e serenas como se não estivessem causando danos à imagem, honra, dignidade dos agentes políticos e das instituições que garantem o regime democrático que permitiu sua ascensão ao poder.


Carlos Mendes

30/05/2012, 15h59
Esta culminância do grande escândalo eivado da maior e da mais pura sem-vergonhice jamais dantes vista neste país, a qual leva o nome de um 'bagrinho' nas estampas desta notícia: Gilmar Mendes, leva-me a querer enfiar-me numa caverna, para viver pra sempre como um troglodita.O Gilmar é certamente 'Mendes' do mesmo e único ramo familiar que floresceu desde a emancipação da Santa Terrinha, de onde me veio o pai, para mim e para mais cinco irmãos, o mais velho falecido já a nove anos.Foi de um esperma de um Mendes, fecundando óvulo de uma 'Ligeiro' que eu e os outros cinco nascemos. Foi de um nobre ancestral Mendes, que o País-Estado de Portugal foi organizado por ordem de Dom João (IV ou V, não me ocorre agora, com certeza).Esse meu pai Mendes deu-me exemplos grandiosos de honradez em todas as facetas comportamentais de minha vida, acrisolando-me, juntamente com o comportamento, tácito, mas de igual grandeza, da Hilda, minha estremecida mãe! Gilmar (infelizmente de sobrenome Mendes, é do mesmo ramo Mendes de família potuguesa) exijo, como brasileiro, que ainda venhas a recobrar a coragem para “meter a boca na trombeta, se ainda desejas recobrar a honra que carrega o nosso sobrenome, essa honradez que soube aportar no Rio de Janeiro, vindo da Santa Terrinha. Por enquanto, permaneces unido com quem te merece, Gilmar, que preciso se faz evitar 'calar', e isto por precisão nacional, pois qualquer um que venha suceder a catástrofe de todos os tipos representados pelo caráter do Lula, chaga moral que transcende o próprio termo “Imoralidade” e que é a antítese de todos os atributos  merecedores da nomeada de um ente moral, quanto mais de um “Presidente do Brasil!”., pátria  tão precisada de tornar-se para todos os brasileiros a grande nação dos sonhos de todos nós todos.
Carlos Mendes, Escritor, poeta e ex-colunista do jornal de circulação diária 'Diário do ABC'

(*) Nota atual: Segundo se pode provar, tivemos dois “passarinhos” cujos assassinatos antigos estarrecem-nos, pelo legado maldito da falta de justiça entre nós: Celso Daniel e o Zeca do PT, respectivamente, prefeitos PeTitstas de Santo André e de Campinas, o que nos faz supor, com segurança uma série incalculável de outros crimes políticos nesta era negra lulista..

Que afronta nos faz hoje em dia a “grande” mídia, ao elaborar, neste mês de julho de 2013, “pesquisa de intenção de votos dando ao infame lula 52% de intenções de votos, o que nos mostra que o “petismo” tem hoje em caixa muito mais do que o nosso próprio Tesouro Nacional; que a força de persuasão militar no Brasil é franca e particularmente petista; que na mente de estróinas” como o Lula, pode mais aqui no Brasil a coalizão política: Cuba, Venezuela, Bolívia e Brasil, do que o concerto entre as grane potência mundiais! Isto “cheira mau”, porque pode repetir-se aqui a loucura de um Hitler, só que, no nosso caso, com um Lula muito mais insignificante do que o “louco de bigodinho”, este tão ébrio pelo poder do que aquele, que  pode levar-nos a vexames  muito maiores do que “perder as Malvinas para os ingleses!”

Terça-feira, 20 de agosto dde 2013

Meu Deus: “Ou ficar a pátria livre do petismo, ou morrer pelo Brasil!”                    




domingo, 18 de agosto de 2013

Uma história de velhos


                                                 Por: Carlos Mendes
             
Tentava viver como um homem, apesar do contexto cultural muito próximo dos antropóides, mas achava que fracassava, pois a sua velhice não era respeitada. Não admitia ouvir dizer que atravessava um período natural da vida, ocasião em que tentavam reduzir a sua ansiedade aos distúrbios orgânicos, pois apesar dos setenta anos, eles não o perturbavam. O que abundavam eram os preconceitos, estes sim, concluía ele se defendendo contra a solidão e o afastamento de pessoas de outras faixas etárias.
Devíamos aprender com os japoneses para evitarmos a fragmentação familiar – acrescentava para compactar os argumentos da tese que agora expunha, embasada na integridade de uma vida de perfeito relacionamento com os seus falecidos pais.
Tinha consciência da aproximação do fim da vida, pois há mais de dez anos cessara a sua atividade profissional por aposentadoria. Não aceitava a velhice como um conjunto de situações a promoverem a inutilidade de um velho como ele, e mais desejava ainda preparar a sua descendência para enfrentar com dignidade o declínio que agora experimentava na sua própria existência.
Mas a dignidade pessoal escoava-se inexoravelmente, tornando-se precários os meios para a sua subsistência, que se agravava na medida em que se desvalorizava o trabalho dos que ainda eram economicamente ativos. Até que a soma das pensões dele e da mulher só conseguia colocar à mesa frugais alimentações.
Os filhos começaram a ser aconselhados, que o melhor para os velhos seria o viverem agora entre os da mesma idade, mas viram com satisfação as suas reações contrárias.
Como Ele era poeta temente a Deus, recriminou os conselheiros escrevendo o soneto:
“Súplicas por um tempo sem fim

Os calendários e relógios / São circunlóquios enganosos. / Nos campanários soam horas, / Nos almanaques correm meses

Imperturbáveis cronológicos / Marcam meus passos temerosos / Nos vãos minutos que demoras / Minh’alma sofre tantas vezes.

Os aconchegos, pressurosos, / Lançam de si pobres caiporas / Aos recolhidos como reses.

Ó fim da vida, passos vagarosos! / Não chegais nunca, não tendes horas, / Ou não ouvis meus anelos fragorosos?

04-11-2002

Carlos Mendes, Escritor e Poeta (1932 -        )
Autor dos romances: 
© O Milênio e o Tempo / 1988
          ©  Os Pregnantes / 2002
Registrado na Biblioteca Naqcional Registro: 356.267 Livro 657 Folha 427 
                             © Observatório do Inferno / 2008