sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Prazer e ternura de se ter


Estela, prazer e ternura de se ter

I

“Tu és o amor que existe em nós, / ternura boa de se ter / Como o lavor de[1] fino retrós.”

II

Todo o amor que tu já deste / a este homem duro qual cipreste/ o fez rever seu instinto agreste. / E de tanto ver tua foto com nosso bisneto / notou em ti seu sol[2] vindo do este.

III

Agasalhados por ternura, / que manifestas em teu amor, / dela tu nos dás fartura / ao nos cobrir com teu dulçor.

De: Carlos Mendes, marido venturoso.


[1]  Ao declamar, faça pausa aqui. E faça uma ênfase  na sílaba tônica de “fino”
[2] Idem