quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Conto e Memória

Santelo
Conto de: Carlos Mendes

    Personagens:
         Arbítrio, narrador e personagem da história.
         Castão, Moralista que vive fazendo sermões.
         Infausto, É o protagonista que vê desgraça em tudo.
         Pôla, personagem que interage como opositora ao Arbítrio, que a quer convencer sobre os bons arbítrios.
         Pureza e Trindade, personagens figurantes. Tímidos, eles interagem mais como ouvintes e espectadores; são agentes passivos que deixam conhecer os seus sentimentos íntimos pelo que pensam e pelas reações emotivas que transparecem nos seus gestos e expressões fisionômicas.
         Santelo é o personagem central da história. Pertence a memorialista de Arbítrio, seu discípulo, que tem do mestre ensinamentos para sustentar suas exortações. Os fatos ligados a este personagem Santelo[1] são reais, e o autor transformou-os em tecido literário romanesco escrito em linguagem poética constituída de frases e períodos escritos com palavras do mesmo grupo fonético, o que emprestou sonoridade à audição da obra, se declamada. O leitor também encontrará alguns ornamentos de linguagem que atenderam o propósito de contribuír com o quê poético da obra.

         Os feitos da história são de cunho realista por basearem-se na obra de um evangelista, donde o título Santelo, que ganhou. Esses feitos foram conhecidos pelo autor, que os viu realizados, ou ouviu-os por relatos extáticos, que soem acontecer quando um “pescador de homens” recebe o prêmio de levar um pecador ao arrependimento diante de Deus.

      



Em memória de:
Manuel e Hilda Mendes

“Meus pais, que me ensinaram a caminhar pelo “caminho estreito” que leva à Salvação Eterna”



Santelo


Quando Santelo se fixou por ali, logo todos o consideraram cheio de paixão pelas almas. Pôla, como era conhecida Paula pelo feito lingüístico do irmão caçula ao  balbuciar-lhe o nome pela primeira vez, chamou para si a atenção com o costumeiro e ruidoso muxoxo que fazia quando ouvia o que não a agradava.
       — Paixão é coisa que se tem pelo concreto – disse sacudindo as pernas curtas abaixo das saliências laterais das fartas nádegas, esparramadas pelo assento da cadeira embora premidas pela calça de fustão turquesa que trajava.
       Sentado na poltrona em frente à de Arbítrio, que sempre lhe fornecia a base dos pensamentos, e prior natural das questões colocadas para o grupo, Castão tinha a carranca fechada e olhos postos em Pôla, tola perante o seu parecer. Não ficou só na carranca. Foi prontamente falando:
       — Sem fé não se tem chance de conhecer os postulados da Palavra...
       Da discrição passou para o conselho:
       — Ó Pola, deixe a boa visão de Deus governar os teus zelos.
       — Gosto do vocativo dessa zanga do Castão – disse Infausto juntando-se à valorosa demanda. – Duro juízo vem!..., bradou valorizando o “vem” do vaticínio.
       — Os sermões do Santelo destinavam-se a pequenos peixes – balbuciou Pôla amuada.
       — Porque preferia trabalhar com os desvalidos?... És capaz de compreender o quanto procurava preparar-se para chegar a eles? – defendeu Arbítrio.
       — Qual a cultura desses pobres párias para que precisasse de preparo? – Póla continuava sarcástica.
       — Significação cheia de parcialidade. Pecado que pode conduzir-te ao subterrâneo dos falecidos! – proclamou Infausto.
       A volúvel zombaria de Pôla não justificava a fala fatídica de Infausto, julgou Arbítrio. Enquanto vivesse seria viável a sua salvação. 
       — Santelo zelava pela liberdade real
       — Real ou sonho sem sentido? – zunil a sibilante reação de Póla.
       Calando-se quanto ao rumo da conversa, Arbítrio governou o conselho com a razão do seu Rei.
       — Falsidades são todas as coisas que conhecemos; não são feitas do que parecem ser. Se te puseres a calcular a tua felicidade por elas, falharás! – pregou Castão.
       — E amor ardente não olha o aparente. O mundão é lindo, mas só tem presente.  Ele não terá mais amanhã quando findar – suave e lento Arbítrio ia falando.

       Pôla ficou calada e ele continuou tentando convencê-la da etérea existência da alma, objeto da paixão de Santelo.
       — Jovem baderneiro ganhava duvidosamente a vida. Santelo, vizinho dele, garantiu-lhe a vulgaridade do seu viver desbaratado. Vejam o jeito do jambeiro... – disse Arbítrio com voz de zéfiro. – ...Sua pequena tela se fechando para pegar esse peixe tão chué, pequeno, todo tisnado de tantos pecados.
       Fez pausa para pensar.
       Pôla botou as mãos nos bolsos da jaqueta vendo Castão boquiaberto e Infausto vangloriando-se da desdita do jovem vilão bem descrito por Arbítrio.
       — Transformou-se o mal menino?
       Castão perguntava e Pôla se chateava pelo feito. Ficavam calados os bons de ouvido. Um era o Trindade, chamado assim pela fé dos pais nas três pessoas do Todo Poderoso, ao se converterem. Do sexo feminino era quem se sentava próximo de Castão; se chamava Pureza e tinha procedimento condizente com o nome.
       — A bondade de Deus deu-lhe a vida e Santelo dedicou-se a guiá-lo na busca do galardão zenital – disse Arbítrio jubiloso.
       Infausto falou do trágico fim de Pôla, chamando-a de perdida contumaz caso ficasse titubeante perante o sacrifício de Cristo. 
       — Vê bem, Pôla: justiça deve governar a vida e Deus gosta da bondade – garantiu Castão.
       — Conta-se que Santelo, dia ainda cedo, com unção de talento procurava sem pejo jagunço violento. Achou-o desbotado, sem cor e sem fama debruçado num balcão tomando uma Brama. Justo em bar de ladrão entregando volantes, estendeu a sua mão ao violento vilão. Palavras vibrantes de misericórdia provocaram discórdia entre os meliantes. Ameaçou Santelo o vilão mais franzino vibrando um martelo. Outro, o Tomazino, punhos qual cutelo, defendeu o Santelo.
       Com zombaria no olhar relutante e laborando solapar o raciocínio, Pôla ruminou:
       — Pões contos da carochinha no argumento. No fundo tal situação não se sustenta.
       — Sem falsidade te falo. E conto fatos consumados pela pregação da fé em Cristo  perante tantos quantos creram.
       — Tens de outro um testemunho não duvidoso?
       Arbítrio girou o olhar e falou:
       — Lembro de um bom para contar.
       Pôla, mãos guardadas nos bolsos, verga-se devagar e engole a baba para não vazar da boca já disposta a balbuciar suas dúvidas.
       — Teu ceticismo transparece sem pronunciares palavra – falou Castão com semblante tristonho.
       — Ainda que talentoso o argumento, bem a voz calando, Pôla nem no amanhã se encontrará diante da senda da esperança – sentenciou Infausto.
       O taciturno Trindade e a sincera Pureza pareciam querer chorar. Suspiraram calando o pranto pronto para corromper sentimentos chocantes.
       Almas bondosas e desgostadas com a vetusta injustiça da vida debalde vivida.
       Parece que os feridos cuidados da paixão pelas almas sacudiram os sentimentos de Pôla, pensou Arbítrio se animando a contar-lhe a história.
— Certa vez Santelo conheceu um comerciante que se proclamava ateu. Materialista e bem de posses ele tinha certezas confusas, pois freqüentava sessões espíritas...
       — Materialista, mas não muito!
       Pôla manifestava anuência. Muitas noites e até em madrugadas manipulou seu gnomo.
       — O que o comerciante fazia? – perguntou Castão.
       — Tinha empresa de construção civil e sócio pouco fiel. Quando construía outro  salão  de  cultos para uma igreja conheceu o congregado Santelo e contou-lhe que o sócio o estava fraudando tanto que, fatalmente, perderia  a sua parte na sociedade. Se tal acontecesse, o mataria; nem mais nem menos, pois a sobrevivência da família dependia da firma.
       Pureza desgostou-se diante da ostentosa violência.
       Arbítrio demorou para continuar. Parou, tossiu, percebeu a comoção e prosseguiu:
       — O homem tinha necessidade de dizer-lhe tudo e esperava conhecer melhor conselho para se livrar do medo de “pirar”. Contou todos os seus cuidados a Santelo e perguntou-lhe:
       — “O quê eu posso fazer?”
       — “Confiar” – foi a resposta.
       — “No quê?”
       — “No quê não.”
       — “Em quem?!...”
       — “Sim, em Cristo!”  foi a palavra de poder de Santelo.  O comerciante queria confiar, tão precisado estava de solução para o seu caso. Depois de dias e já gozando boa disposição voltou a avistar-se com Santelo e lhe disse:
       — “Desafiei Jesus!”
       — “Qual o repto?”
       — “Falei-lhe: Te chamam Filho de Deus; se podes compadecer-te, prova-me solucionando o problema que tenho.”
       — “Qual a resposta?”
       — “Silenciosa e real!”
       — “Ganhaste um Rei?”
       — “Sim, um Monarca bom e majestoso!”
       Pôla tinha colocado um chiclete na boca e Castão falou que o seu consumo não tinha proveito. Só provocava ferida no estômago!
       — Quem gosta de bobagens verá jorrar os danos das gulodices descontroladas – vaticinou Infausto.
       Tirando os pés do travessão de apoio da cadeira, mãos postas no assento e abaixo das cochas, Pôla começou a sacudir as pernas curtas. Indiferente, punha os seus olhos ora no pregador ora no profeta de tragédias. Ia preparando com a língua a pasta do chiclete até se fazer uma película fina que prendeu aos lábios. Soprou uma bola que foi aumentando até estourar. O chiclete se lhe pegou aos lábios e nariz. Ela o lambeu e começou uma Mastigação barulhenta simbolizando o seu desprezo total pela pregação e advertência dos dois. A seguir falou enfrentando a feição pacífica de Arbítrio:
       — Desejas tornar-nos nativistas das tradições fenomenais; não duvido da tua narrativa. Todavia tal notícia não faz parte do dia a dia dos denominados discípulos de Jesus.
       — Argumentas com a realidade, mas não granjeias razão; quanto relatei, garanto. A Graça não é remédio contumaz, ainda que se compraza no governo dos remidos por Cristo.
       Arbítrio conservava o olhar sereno fixado na face de Póla, que se quedava calada.
       — Sob o sol se acham pântanos infestados por sucuris e prados cheios de flores; tem também a fé dos fiéis que consterna o coração do Santo Pai a conservá-los em portos seguros. Mas é na bondade de Deus que o justo alcança galardão, bastando vigiar boa jornada que agrade o seu juízo, onde desponta o desejo de ganhar viajores vindos da desventura, jornada de volta dos justificados por Jesus.
       — Sem essa lealdade sujeitam-se à ruína? – zomba a relutante Pôla.
       — Não há diferença. Justos e injustos estão debaixo do juízo de Deus.
       — A desgraça vem de Deus? – pergunta Pureza, bisonha.
       — A verdade vem de Deus. A desgraça vem do homem, por deter a verdade em injustiça, julgou um dia Santelo com base na Bíblia e diante de alguém que jogou esse argumento.
       — Que confusão!
       — Compreende, Pôla – falou Arbítrio em seu socorro –, o conhecimento sem a fé sustenta a falsidade.
       — Considero fanatismo pensar que o sujeito do conhecimento só será capaz de proposições verdadeiras se tiver a tua fé – argumentou Pôla em testemunho da sua capacidade filosófica.
       — Ponderando sobre a falsidade – falou Arbítrio sem se perturbar – a sua preocupação é com o conseqüente sem considerar o antecedente. Se chamamos verdadeira a coisa criada, fica sem sustento a ponderação da criação por um poder passivo. Falsidade filosófica, portanto.
       — Podemos falsificar o processo criativo, Pôla? – perguntou Pureza
       — A falsidade troca confidências com a perdição quando pondera sobre o fato e conclui que ele é cousa surgida sem causa produtora – acrescentou Infausto.
       — Deus não se agrada da dúvida do viandante...
       — Com farnel de boas obras, o breu da noite nos devolve à vida – interrompeu Pôla a fala de Castão, cuspindo o chiclete na cesta de papel atrás de sua cadeira.
       — Lembro de um caso contado por Santelo...
       Arbítrio tinha os dedos trançados e anúncio no olhar ditoso.
       — Galdino, que trabalhava de engenheiro e tinha casa perto de uma paróquia, foi visitado por Santelo já na virada da sua vida. Lia suas literaturas religiosas na sala onde estavam misturadas publicações espíritas, mapas zodiacais, Bíblias azuis, amarelas e pretas; pequenos boletins da paróquia, bandeiras místicas, pés de coelhos, mantas de presbíteros. Santelo fez-se anunciar falando que trazia convite para a família participar de uma importante cerimônia. Diante daquela galeria de objetos no interior da casa –  coisas como a garantir a bem-aventurança de Deus – deparando-se com as Bíblias pergunta:
       — “Crês na Bíblia?”
       — “Creio – garante Galdino e continua:      — “És religioso?”
       — “Sou pescador de homens, conheces a frase?’
       Galdino afunda na cadeira, receando o rumo da conversa.
       — “Crês que a Bíblia é a Palavra de Deus?”
       — “Não tenho nenhuma dúvida disso”.
       — “Crês em Jesus?” – seguiu perguntando o Santelo.
       O “creio” era pouco convincente.
       — “Quem é Jesus?” – Santelo queria saber qual o tipo de fé de Galdino em Cristo.
       — “Entre os espíritos luminares ele seria o sol.”
       — “Crês que Ele é o filho do Todo Poderoso?”
       — “Não.”
       — “A Palavra pode confirmar que sim.”
       — “Mostra-me, então” – desafia Galdino.
       — “Qual a Bíblia que eu posso usar?” – pergunta Santelo apontando para as que estavam na prateleira próxima.
       — “Aquela ali” – aponta Galdino para uma delas.
       — “Essa é a única que não serve, e creio que  sabes disso.”
       — “Então escolhe a que quiseres.”
       Santelo estende a mão e pega a Bíblia editada pelos espíritas. Galdino sorri sapientíssimo e acompanha a busca de Santelo na Bíblia até começar a ditar-lhe a passagem:
       — “Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu e Deus meu! Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste?;...”
       — “Não terá Tomé exclamado para Deus numa tontura extática?”
       Santelo esperava por essa proclamação faltosa de fé. Procura outro texto, procura mais outro...
       Ao fim de dez passagens despedem-se. A porta de saída do quintal Galdino diz:
       — “Agora só falta ouvir o que o pároco tem a falar.”
       Lá no final da rua Santelo olha à ré. Galdino faz-lhe um sinal. A mão parece pequena no aceno indecifrável.
            No grupo, alguns aguardavam um bom júbilo; desgosto visível em Pureza e zanga jucunda em Pola.
       — Faz-me o favor de falar: qual das tuas falácias se pode considerar?
       — Olha aqui, ó Castão, caça na massa cefálica mórbida centelha de fé, pois quem não tem querer, precisa crer.
       — Não duvidas do teu dito? – diz Arbítrio tristonho. – Tanto Deus nos deu; tudo nos deixou! Dentro de nós ou não, de nosso nada temos. É tudo dele!
       — Jazer na grandeza duvidosa é considerar a basbaque direção visionária.
       — Pensas como tola; te cansas com a dança terreal. Com fé podias trocar o passo dessa polca e dançar o balé do Criador.
             — Proponho o tema fraternidade! “Pondera, ó chato Castão, se tens projeto superior para considerarmos”, pensou Pôla após a fala, querendo fazer conhecida sua superioridade filosófica.
       — Qual a gnose?
       Pôla calou, gaguejou com a questão, gargarejou ruídos querendo contestar o gongorismo.(*)
       — É o ganho religioso que te contenta! - completou Castão rumorejante.
       — Vamos debater governados do bom juízo? disse Arbítrio aos dois zangados.
       — Como ponderar sobre a fraternidade? Se a chamamos de sentimento fiel temos de conceituar a fidelidade.
       — O que é ser fiel, Castão? – pergunta Pôla.
       — Diria isso de um dom governo verdadeiro.
       — Mente: é boa probabilidade?
       — Materialmente pode mostrar-se boa. Mas precisa de bondade para o bem produzir.
       — E Bondade é virtude divina – garante Arbítrio –. Em gente vil bondade vem e vai. Virtude é gestão vencedora de Deus.

       — Subjugastes fraternidade aos predicados supremos e fostes perspicaz – pondera Póla –. E igualdade, podemos tê-la com o Supremo?
       — Esse tema seduz, sibila Pureza.
       — O Todo-Poderoso nos fez do pó. Contudo, pode tudo o Senhor e chamou-nos para Si pelo Filho querido, que é tal qual somos.
       — Falas sobre o Cristo?
       — Sim, Jesus fez-se homem e salvou-nos da vil separação.
       “A Pôla muda para a banda bendita?”, pondera Pureza.
       “Deixa-se nascer de novo!”, não titubeia o Trindade.
       “Vê, afinal, a justiça !”, julga Infausto, visivelmente feliz.
       — Cristo te salva e te faz filha do Pai! – exclama Castão querendo persuadir a titubeante Pôla.

       Tudo isso pensam e falam num dia que se chama: hoje! Passado histórico imperando sem se tornar impositivo.
       “Querem retê-la no redil.”
       “Rogam ganhá-la para Cristo.”
       Pôla rola os olhos. Pondera a fé em todos. Sente claudicar o pulsar do compromisso e fecha-se na ponderação das possibilidades tantas que chamam de fé.
       — Se restringe a liberdade? Sob a realeza zenital estarei subjugada?
       — Liberdade zanga com a realidade se levares a sério o zanzar desta lida.
       — Jorra do jacá de Deus?
       — O Senhor a tem em si, pois é o Todo-Poderoso. Tú podes tudo ó Pôla?
       — A Bíblia diz: “Deus é espírito”. Na jeira* de Deus o governo é dos espíritos.
       — Voltas ao gnosticismo espiritualista.
       — É gnose comprovada – garante Pôla.
       — Te sustentaste na Palavra e agora foges tentando as fracas possibilidades kardecistas. Se crês em tudo, te faltarão convicções. Falar pela Palavra é suficiente.
            Arbítrio levava a rixa pelas rédeas da lealdade. Sozinho, o zelo do seu Rei se impunha. Calavam-se os demais percebendo a tutelar garantia da Palavra de Deus, pois ele botava boca afora os conselhos da Bíblia.
       — Por que temeria eu se falhassem as promessas do Todo-Poderoso conforme as tenho na Sua Palavra e estivesses tú certa?    — Conforme os kardecistas eu tornaria a ser.
             — Contudo, se falharem os kardecistas e forem certas as palavras do testemunho dos profetas, que possibilidade terás de ser chamada ao céu, se para o além partires sem Cristo?
       Pôla parecia gelada, pois tinha as bochechas desbotadas. Arbítrio dirigiu-lhe um gesto bondoso, como a dizer-lhe: queda-te confiante. Depois continuou:
       — Falaste: “Com farnel de boas obras, o breu da noite nos devolve à vida”. Julga bem: Deixará Deus dois espíritos vivendo na vileza* e vasculhando a jeira Dele?
       “Mostra-se minguado o bom senso de Pôla” ? pondera a bondosa Pureza.
       “Debate-se na dúvida”? – deduz Trindade.
            “Sente-se reprovada diante das zelosas sutilezas daquele seguidor do Senhor? –  reflete Infausto.
       Cabisbaixa, Pôla sacode as pernas.
       — Quantas tolices tenho pensado sobre tudo quanto pedes para pronunciar-me. Presentemente posso calcular que tudo quanto eu cria era falso. Quero a Cristo tanto quanto tenho percebido ser o querer de todos os chamados seus.
       Assim, lindo mundo mostrou um novo amanhã conquistado por Pôla.





*gongorismo - excesso de metáforas, antíteses e anástrofes
*jeira - A extensão de terreno que uma junta de bois pode arar num dia
*vileza - que vive numa vida






[1] Santelo (ê) espécie de rede para a pesca de peixe miúdo.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Reeprise de Artigo para meditação nesta época de calamidade nacional

Crime, criminoso, incriminar
*Carlos Mendes


O filólogo Pedro Luft me ensinou que as palavras são “seixos que rolaram em rios de fala”, na boca de amigos ou nos pensamentos de inimigos, acrescento eu.      
A palavra crime pode ser (ou ter sido) sinônimo de “violação culpável de lei penal”, dependendo do modo e pessoa do verbo incriminar no tempo em que ele é usado.
        Por exemplo, do ponto de vista daquele que está investido de autoridade legal sobre um “ele” do presente atual ou histórico, a prática delituosa é crime passível do castigo cominado em lei penal. Mas este poder de decisão se constitui uma ambigüidade quando a permissão inferida no exercício do poder é dicotômico em relação ao que se entende por justiça, se esta não se conformar com o direito, este uma imposição de atos justos, honrados e honestos.
O fato da autoridade só poder ser legitimada quando há permissão fundamentada no direito de bem julgar, argumenta em favor deste meu pensamento, o que num regime democrático é uma autorização recebida da polis (cidade, estado), por escolha majoritária entre os seus concidadãos.
Voltando ao Luft e aos seus conceitos sobre as palavras, concordo com o filólogo: “há uma filiação expressa em grandeza, onde os filhos serão sempre maiores do que os seus pais”, quando se fala na relação entre palavras primitivas e suas derivações. Diz ele que, quanto à evolução, “palavras primitivas são palavras velhas. Palavras que fizeram muito caminho” e fico eu imaginando como se dará no Brasil a evolução das atuais asserções sobre as filiações: Povo/democracia, democratas, democratização; justo/justiça, judiciário; lei/legalização, legalidade, legitimidade; crime/criminoso, incriminação.
Saber-se-á naturalmente o que me intriga, perturba e enche-me de cuidados. Enfim, o que me deixa perplexo quando esquadrinho as possibilidades políticas do nosso país. E por mais que eu tente encontrar neste ou naquele político, nesta ou naquela agremiação alguém ou alguma coisa em quem ou em quê eu possa confiar o devir histórico do Brasil, tenho a sensação de estar cercado de incompetência e falta de caracteres justos, tais como a honradez e a honestidade, que não são somente desejáveis, senão indispensáveis ao exercício da representatividade.
E sobre mim mesmo eu concluo que não é sem razão que reflito sobre a canseira da assistência aos programas noticiosos, sempre mais repletos de bestiais calamidade: pais marretando o côco de crianças ou violentando-as bestialmente; de homens ensandecidos com ciúmes de suas “fêmeas” – pois para tais bestas humanas esposas é que as suas companheiras não são, no sentido estrito deste nobre termo – matando-as com agravantes de crueldades.  
Canso-me por ser e compartilhar este mundo de seres disformes da originalidade com que foram criados e fico a pensar: Meu Deus, o que mais falta acontecer para o cumprimento do “tempo do fim”, que profetizaste? E isto me faz concordar outra vez com o Luft, desta feita pensando na estrutura do caráter descaído da humanidade, e repito: sim, os filhos são mesmo sempre maiores do que os pais; em maldade, concordância que dá novamente crédito à palavra de Jesus: "Quandfo o VFilgo do Homem voltar, haverá fé na terra?"
Diante de todas as evidências históricas a revelar o grande progresso científico casado com o declínio da moralidade humana e o conseqüente aumento da sua ruindade, que razões terão os inimigos de Cristo para afirmarem positivamente?

sábado, 16 de novembro de 2013

AS FALAS DOS QUE “SE APRESENTARAM A POLÍCIA FEDERAL HOJE, 16/11/2013”

AS FALAS DOS QUE “SE APRESENTARAM A POLÍCIA FEDERAL HOJE, 16/11/2013”
(LEIA-SE: PRESOS POR CORRUPÇÃO E BANDIDAGEM, NO SEU JORNAL)

Muito ruim não saber calcular se o nosso Brasil é um país democrático e bem assentado em pilares Republicanos.
Ora, se a coisa governada é pública, não pode a sua governança ser privada, isto é, de algumas classes, como as antigas classes dos barões, reis, papas e imperadores.
Ruim, e difícil de ser afirmado, se depois da nossa Proclamação da República tivemos mostras políticas que nos autorizam afirmar, incontestavelmente, que os ideais republicanos foram consolidados no Brasil conforme a concepção platônica da Res-publica.
Para banirmos os laivos de prepotência política herdada da confusa relação platônica da convivência do soberano como doador da garantia do “bem estar” da “coisa pública”, precisaremos repensar a Res-publica de Platão, aperfeiçoando-a para que evitemos as ocorrências parecidas com as antigas formações dos burgos. E desta posição saltarmos então para a excelência de um regime republicano-democrático ideal, onde a “ta polityca” esteja voltada exclusivamente para o dever de garantir plenamente a liberdade democrática e o “bem-estar” geral do cidadão e sua família singular: A família de cidadãos diretamente consangüíneos, vedadas todas as possibilidades (ou riscos) de voltarmos a ver novamente a ocorrência das formações de feudos, que dividem os entes sociais e a nação em cidadãos  distinguidos por diversas classe sociais superiores.
Ora, individualmente o homem tende para inclusões ou exclusões; simpatiza com “A” e antipatiza “B”; tende, portanto, a incluir ou a excluir um e fazer o contrário com outro, sendo esse um problema humano insolúvel a nível de convivência social. Isso pode perfeitamente ficar restrito ao comportamento, ou significar ameaça à segurança pública, e para este caso só podemos esperar numa boa justiça e segurança pública imparcial, de onde nos vem a noção de igualdade de todos perante a justiça, nada além disto podendo fazer-se, senão, mesmo assim com relatividade, com uma perfeita administração de justiça social que promova o crescimento harmonioso dos atributos humanos igualitários para toda a população. Este ideal, ainda que relativo de com planejamento a longo prazo é de difícil consecução, especialmente quando temos de partir de resultados produzidos por políticas injustas, como são, absurdamente as brasileiras, que estão a nos oferecer um país, com pouco mais de 5% de cultura superior muito abaixo do padrão dos países mais desenvolvidos do planeta
        Reconhecendo-se, finalmente, que Democracia é um regime de governo “que emana do povo para servir o povo com absoluta eqüidade”, só poderemos pensar um governar que tenha como “mandante[1] o povo e, como “mandatário[2]” o político, tanto a nível legislativo, quanto executivo.
O foro mais avançado e poderoso de uma nação é o seu povo, desde que não possua interesses públicos e nem seja funcionário público em nenhuma autarquia, nem esteja sob favores governamentais de quaisquer instância.
Estes foros devem ser revestidos de reconhecimento popular em suas jurisdições, serem por eles indicados a constituírem-se “Foros Para Fiscalização Permanente da Política Nacional”. Uma Confederação Nacional destes foros deve surgir a nível nacional, no mínimo com um serviço de assistência jurídica competente no trato de questões políticas, organização jurídica geral e para encaminhamentos de denúncias, pedidos de investigações de políticos no exercício de seu mandato, processos de cassações, etc.
Os foros, cada qual em suas jurisdição devem lutar por seu reconhecimento oficial como órgão popular de investigação de políticos em geral e de encaminhamentos processuais a políticos desonestos.
Uma Confederação Nacional deve surgir desta iniciativa.
O povo brasileiro verá o quanto pode a nação enriquecer, e com ela o seu povo, através de medida como esta, ou similar, mais avançada.  
Carlos Mendes.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Pirataria eleitoral


Leiam e distribuam este ALERTA!

 

HACHERS ou "RACHERS" tentaram violar o sistema eleitoral

Acessem o linke:


E comprovem como é que estão elegendo os malditos políticos que estão infelicitando o Brasil?

Escrito por ESPECIALISTA EM AUDITORIA ELEITORAL

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Artigo: Nossa Vida Sub-Judice

"Adhuc sub judice lis est." A lide ainda está sob [apreciação do] juiz” é a trágica situação de um “reles” civil. Há infinitos exemplos de uma outra ordem jurídica alheia a elementos civis que cobrem, protegem, guarnecem a sanha ilegal dos elementos civis eleitos e/ou nomeados por estes a cargos executivos em qualquer um dos três poderes no Brasil.Vamos eleger apenas um exemplo entre os miríades disponíveis em toda a longa história de injustiças, que vêm a décadas (antes sob o gládio dos monarcas, e depois da proclamação da república, dos políticos, que fazem política em causa própria), oprimindo o indivíduo da área civil no Brasil, que sempre foi e continua sendo “burro de carga”, sobre cujas costas está o pesado Estado brasileiro, sem nunca ter dele obtido a contra partida do benefício público que a outra classe, a política, consegue antes mesmo da primeira instância nos processos de incriminação deles contra a ordem pública que enfrenta e que nunca foi inaugurada oficialmente pelos legislativos brasileiros, quando o sujeito da transgressão às leis é um ente político desfrutando as benesses do poder. Dizem que alhures sucede o mesmo, desfaçatez sem mérito argumentativo, pois a massa humana sem princípios éticos, morais e espirituais é a mesma em qualquer parte do mundo. Nenhuma novidade argumentativa meritória, portanto, nesta torpe, vândala, ignóbil, e não sei quantas mais adjetivações pejorativos caberiam aqui nesta minha argumentação revoltosa.
Que nos maltratem, trucidem e humilhem, proclamo como ente civil. Que façam lá o que quiserem, pois: o que vale a vida sem liberdade, igualdade e fraternidade, anseios pelos   quais Jean-Jacques Rousseau sofreu desprezos de toda sorte, por pregá-los pela primeira vez como bem social inalienável ao ser politycos como ideais a um regime político justo. Sua obra empoeirou-se nas galerias do saber humano! Foi relegada a simples folclore e não permaneceu ativada na vida pública real, porque pusilânimes são todos os homens do mundo; em todas as épocas o foram (ressalvando-se na da queda da bastilha), e continuam sendo! Por covardia nunca seguem em frente na defesa dos justos ideais. Basta o barulho de um desembainhar de espada; um clic armando o gatilho de uma reles garrucha, e logo o homem se mija de mêdo. E assim segue ele vivendo sob o tacão das botas militares comprometidas com o fausto enganosamente prometido pelos chamados poderosos deste mundo governado por políticos descaídos de todas as virtudes humanas!
Bem, chego ao que de fato propuz excrever neste artigo.    

            Há entre nós “defecadores” de histeria nacional, que redigem uma história nacional que lhes acoberte a ânsia pelo poder. Parece-me que entre o final de cinqüenta e início de sessenta foram queimadas as verdadeiras páginas de nossa história, que pelo assassinato dos xseus dois idealizadores, não chegamos a grande possibilidade de sermos uma pátria verdadeiramente justa e democrática, pelos que tudo no momento tudo está à venda entre nós. Até mesmo as consciências cobertas por juramentos acadêmicos.

            Que droga de país está sendo arquitetado pela infame rede dos famintos pelo poder. Nossa pátria é hoje em dia um país conquistado. Nele quase não existe mais o ideal da verdadeira brasilidade.
            Só não consigo entender a escolha atual do governo da Capital do nosso Estado de São Paulo, digo-o quase a rir, pois é muito forte a minha convicção da fraude eletrônica perpretada pelo clube de políticos atuais, parecendo-me que barrarão renovações que lhes possam causar graves problemas criminais. Certa vez, em 62, quando em Porto Alegre mantinha uma filial de minha empresa, estando a fazer a barba numa famosa barbearia da Rua Da Praia, próxima à Praça da República, tratando com alguns empresários locais, ou depois, saboreando as carnes preparadas na Taberna Gaucha junto a roda de amigos e funcionários locais; quando das viagens de ônibus entre Porto Alegre e Caxias do Sul, a conversar com outros passageiros, desde gaúchos de Bagé até os descendentes de italianos estabelecidos nas serras gauchas, isto logo em seguida à  renúncia de Jânio, gaúchos guapos crentes na virilidade daquele que cedo nos decepcionaria, me inquiriam sobre a paralisia paulista em face ao fato: “Che, nós estávamos preparados para marchar para São Paulo e garantir com vocês o governo Jânio...
E agora, pleito passado, lá nesse sul de gente viril, o Tarso! Que barbaridade, Che!
            Estou demasiadamente decepcionado para aceitar a paralisia dos velhos nesta nova quadra de minha vida. Quando jovem, imaginava-os sérios, graves, destemidos defensores de suas enormes proles! Nunca excogitei desistir da luta e agora em nada prezo a minha vida, seja porque estou velho e cansado, seja porque não desejo viver aquele arremedo de liberdade de minha juventude; seja porque essa olhada para o passado significa muito maior herança para eles do que valores que estivesse vendo naquele contexto. Transtornar este dissabor valeria muito mais do que a breve vida, que “aqui e agora” tenho de reserva para viver. Eis com isto um bom motivo para me descartarem, como o fizeram com Celso Daniel e o Toninho do PT, se influência poderosa tivesse o meu discurso político nesta nação tiririca, como é costume de um meu amigo e jornalista lá do norte/nordeste quando se refere ao nosso Brasil.
            Pergunto, para prosseguir: "Para que tantos Partidos, se a teta onde todos os político brasileoiros é somente uma?
            E quantas siglas para nos afanarem!... Para citar só uma: PAC, programa de aceleração (da cachorrada).              

            Atualizando o meu discurso: Dia destes atrás, se você não leu nem ouviu, eu informo: Lula, "o elo perdido de garanhuns", falou todo "enfezadinho" que: "se lhe encherem demais o saco, ele volta a ser presidente em 2008". BRASIL, ACORDA! Será que eu pirei, ou estarão os meus irmãos brasileiros tontos, cegos, surdos e mudos?
            O "Bolsa Família", que tira dinheiro do sul para distribuí-lo para mais de 30 milhões de irmãos analfabetos do norte que, juntamente com as fraudes eletrônicas da urnas dá volto  certo para esse mega-analfabeto Lula, ex-presidente do Brasil que aqui no ABC trabalhou 9 anos e pouco como metalúrgico, ganhou fama injusificada de defensor do operariado e, então, deixou o torno da Volks cortar seu dedinho mínimo para aposentar-se e perseguir o seu sonho de "malandro", ganhar fama como defensor do operariado da grande Via Anchieta; tornar-se o chefe de sindicato mais famoso do Brasil até chegar na Presidência (4 tentativas consecutivas em eleições) até vencer em  2001, sonho dos grandes "gatunos" de nossa política, que a partir daí, virou um clube de eletivos através do "bolsa família" junto com a fraude eletrônica na urnas. Quem duvida disto é bôbão ao ponto de crer em Fada Madrinha! Não conhece do que são capazes os grandes "Hacker"
SonbreHacher: Em informática, hacker é um indivíduo que se dedica, com intensidade incomum, a conhecer e modificar os aspectos mais internos dedispositivos, programas e redes de computadores. Graças a esses conhecimentos, um hacker frequentemente consegue obter soluções e efeitos extraordinários, que extrapolam os limites do funcionamento "normal" dos sistemas como previstos pelos seus criadores; incluindo, por exemplo, contornar as barreiras que supostamente deveriam impedir o controle de certos sistemas e acesso a certos dados.
Sei que a maioria dos nossos irmãos brasileiros não sabe o que é isto. E nem podem mesmo saber, porque os malditos coronéis, tanto os da época do império quando, quanto os novos coronéis, agora da política, nunca lhes quiseram dar estudo de qualidade, quanto mais estudo superior.
Malditos políticos que não amam a pátria, pois a pátria  é gente, gente brasileira e não norte, ou nordeste, ou leste ou oeste, e nem mesmo este sul, onde pelo menos temos instrução superior a da Argentina, pois neste São Paulo existe mais do que 36% de brasileiros com curso superior. A pátria é toda a nação Brassileira!
E precisamos exigir um plano que em poucos anos nos deem irmãos do norte ao sul com as mesma possibilidades de serem felizes. Irmãos, população geral, com milhões e milhões de brasileiros com curso superior.
Os irmãos brasileiros do Brasil Central até ao sul, devem unir-se para tomar pelo voto legal, não o voto eletrônico concedido fraudulemntamente pelas urnas ou "bolsa-esmola-que-vale-voto-para-políticos-canalhas", mas sim bolsa provisória até elevar todos os brasileiros a um grau razoável de cultura escolar que lhes garanta capacitação pessoal para eleva-loa à condição de trabalhador especializado, que possa sobreviver com dignidade, sem precisar de favores de quem-quer-que-seja!

OS IRMÃOS DO NORTE, NORDESTE E OUTRAS REGIÕES EMPOBRECIDAS POR CAUSA DAS ANTIGAS E MALDITAS POLÍTICAS DEVEM LUTAR POR ISTO. NÃO PELA PORCARIA DO LULA. E FALO PORCARIA, PORQUE É PORCARIA MESMO, POIS NÃO APROVEITOU A OPORTUNIDCADE QUE O SEU PAÍS LHE DEU PARA APRENDER; SER HOMEM BEM FORMADO. NÃO APENAS "LADINOI" COMO SE TORNOU, POR SER UM "MALANDRO" CONSUMADO. LULA ENVERGONHA O NOSSO NORTE-NORDESTE. E  POR ISSO, TAMBÉM  ENVERGONHA TODO O NOSSO BRASIL.

TERMINANDO:

Não quero mais lutar, pois aqui no Brasil não há meio de lutar "ombro-a-ombro". Qualquer um inventa a sua tese, de modos que temos milhões delas. Somos um povo dividido, ou pelo orgulho pessoal, ou por compromisso com os grandes grupos dos profissionais-formadores-de-opinião, que mudam deste para aquele compromisso pessoal por vantagens pessoais das mais diversas.

Nosso povo precisa praticar o verdadeiro patriotismo. Os poucos "bufões" ricos, bem-de-vida, que temos estão viciados na mamata, na malandragem, ainda que dela não precisem por serem bem-formados escolasticamente, mas muito mal formados familiarmente. São mais "Dandis" do que cidadãos amantes dos valores morais que fazem diferença, dos quais sobreleva-se o Amor à Pátria Amada, povo brasileiro - com cidadãos abastados, ou não - sem quaisquer diferenças pessoais ou sociais, amantes do bem-estar de todos os cidadãos, companheiros fiéis, sem distinção de raça, cor, ou posição social. Estes conclamo à união fraterna e à favor de uma política que leve em consideração o amor fraternal, o qual se ocupe com a opulência de todos, e seja capaz de reconhecer que é falso o discurso do incauto ou mal intencionado Rui Barbosa ao proclamar que: A Pátria, família amplificada, não pode compor-se da opulência de todos.
Portanto,  é aos pobres e injustiçados que me dirijo e peço, como quem sabe com absoluta certeza que o Lula é bode disfarçado de carneiro. Quer fama que não merece, não por ser nordestino, creiam-me. Tenho no nordeste muitos e bons amigos, grupo no qual nunca incluirei o Lula.
Irmãos nordestinos,  eu lhes peço para esquecerem o Lula como político. Ele não tem qualidade moral nem para ser líder num chiqueiro de porcos. Com certeza roubaria algum deles para fazer a ceia de Natal deste ano. Não pensem que o estou ultrajando, ele é que está ofendendo o povo brasileiro!
Vocês viram pela televisão o comboio com nove  grande jamantas cheias de bens que ele acumulou durante os 8 (oito) anos em que governou o Brasil?
Vocês não sabem que ele é hoje um dos homens mais ricos do Brasil? Podem calcular o quanto ele enriqueceu nesses oito anos? Sabem com certeza quanto enriqueceram os golpistas do mensalão, e outros não mencionados?

Eu sou um brasileiro que trabalhou na engenharia operacional da Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão, baixada santista do Estado de São Paulo. Fui da primeira turma que tocou a primeira refinaria de petróleo no Brasil (1953 a 56); e de 56 ate 1962, continuei no setor, como chefe de turno.
De 62 a 1997, fui empresário e parceiro da Brastemp S/A, a maior empresa fabricadora de eletrodomésticso de grande porte na América do Sul, onde conheci de perto o peçonhento caráter do Lula. Fui sempre muito bem remunerado (com grandes salários) e nos longos anos que comandei minhas empresas, comandei-as como respeitável empresário, com diversas formações superiores e frequentando o seleto clube dos médios e sgrandes empresários do Grande São Paulo. Sabem no que consiste minha riqueza pessoal, hoje em dia? Três filhos com formação superior, uma casa com 300 metros quadrados e o prédio de minha última empresa, hoje alugado para uma empresa comercial. Aposentadoria, minha e de minha esposa, e aluguel, eis meu honesto e suficiente patrimônio, e rendas pessoais.

Meu Deus! Me perdoem! Que coisa mais tola e burra, achar que um político dirigente do Brasil, com a formação de um Lula da vida, merece a fortuna que ele tem por oito anos trabalhando como torneiro mecânico na Volks e,  depois, outros oito anos sentado na cadeira de Presidente do Brasil. Ser presidente do Brasil é cargo altamente importante, sem dúvida! Cargo não só importante, como de altíssimo respeito mundial! Afinal o nosso Brasil é mesmo uma grande nação! Não é uma naçãozinha qualquer! O Brasil não merece um Lula qualquer! Não por ele ser quase analfabeto, pois poderia pelo menos usar honestamente a inteligência que certamente possui, e não ser desonesto e estar, apesar de ter sido duas vezes presidente do Brasil, estar sob suspeita de ter favorecido por corrupção ou total incompetência, roubalheiras tão grandes e formações de quadrilhas políticas tão poderosas, que estão a impedirem a apuração das roubalheiras cometidas sob os olhares de um Chefe de Estado de um país tão importante quanto é o nosso Brasil.

Vocês nem desconfiam que o partido dele (o PT), talvez terá aqui, e em outros lugares do mundo, mais dinheiro do que o nosso tesouro nacional?

"Tesouro Nacional", riqueza que pertence a quase 200 milhões de brasileiros! - Acorda Brasil !

Eu desconfio e com ótimas razões. Não posso provar como, talvez, ninguém o consiga fazer, a não ser com a  cooperação dos  grandes líderes dando total apoio de um "limpa o Brasil" ante a justiça nacional, com o concurso especial de Dna. Dilma, e amanhã? Se a quadrilha do ex-presidente Lula continuar no poder, vocês e eu, eleitores do norte ao sul, como é que vamos tapar o rombo no nosso tesouro nacional? Como é que vamos sair da vergonhosa situação de figurantes entre os países cuja população tem os menores índices de instrução superior? Vamos continuar vivendo de plantações? Olhem! Podemos ir definitivamente para um poço sem fundo, um buraco incaalculável! Saberemos todos calcular quanto se enriquece com a produção, da "mão-à-bôca"? Saberemos calcular quanto dá de retorno (lucro) a exploração de todas as nossas lavouras, sem os parques para a industrialização de seus produtos? Saberemos, todos, que as técnicas industriais exigem trabalhos técnicos que exigem formação escolar de nível médio e que está na industrialização o grande lucro da comercialização desses produtos do campo? (11 anos de estudo interrupto para dar um grande salto lucrativo pela industrialização dos produtos cultivados por plantiooutras). E o que pensar de e outras técnicas que exigem superior com 16 a 19 anos interruptos de estudos, no mínimo?)

Agora se perguntará: Então, se suprimirmos as Urnas Eletrônicas; sem colocarmos o Partido dos Trabalhadores (PT) fora do páreo eleitoral, consertaremos tudo? NUNCA! Quando o maior líder é apenas um homem com cultura mediana, que inspiração haverá nesse meio para conquistas de grandes metas na formação nos diversos níveis de cultura superiores?

A minha resposta, definitivamente é: NENHUMA!

Então, o que fazer?

            Para isto eu tenho uma primeira resposta que todos os partidos; todos os malditos políticos desonestos rejeitarão.
            Mas há solução para este gravíssimo problema; gravíssimo porque se não houver o apoio (apoio somente) de militares das forças armadas; militares das forças públicas estaduais em Estados com governos comprometidos a instalação definitiva do plano que o nosso Brasil nunca teve: DEMOCRECIA REPUBLICANA (Discutamos seriamente o que é isto); e, acima de tudo, fibra patriota que coloque a "Pátria Amada e Idolatrada" acima de tudo e de todos (pátria, o conjunto de todos os cidadãos; de todas as famílias), enfim, façamos pela primeira vez na nossa história o que nos ensina o hino da Pátria: "Porem se a Pátria Amada for um dia ultrajada, lutaremos com valor", ainda que seja necessário, declinarmos de nossas própria vidas, pois o que interessa vivermos prisioneiros (sem liberdade absoluta dentro dos mais rígidos padrões morais e de patriotismo)? Pátria é "a família amplificada, que tem como dever: a honra e a disciplina", dever e quinhão comum de toda a sociedade civil, da qual nasce, por escolha da maioria do povo, a classe política; aquela, mandante1

Carlos Mendes

Esta é a minha palavra final sobre política nacional
É encarar ou "mdeter o rabo entre as pernas!