segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

PARÉNESE


A necessidade de Vigiar - I
                                     Carlos Mendes
            
31
/12/2012

     
Quando nos ocorre mais o lamentar do que o alegrar, algo anda mal com os nossos conceitos de felicidade.
       Festas, festins são solenidades comemorativas e nós as celebramos com alegria que pode brotar de “boa” ou de “má” motivação[1]. E não me delongarei em apreciações técnicas, pois é um artigo e não um compêndio que escrevo, até porque para esta missão faltar-me-ia objetividade científica.
Aqui, pretende-se induzir a vigilância que dá temperança nas escolhas dos “bons” objetos correlativos das pulsões que movimentam a vontade, e esta o ser, enquanto comportamento, ou fazer, enquanto realização.
É dureza pretender expor através da embaçada luz científica o que só é possível entender pela imanência da Sabedoria, seja, explicar pela psicologia o que nos afeta o sermão do Divino Mestre, que lemos no Evangelho de Lucas: 21:34 a 36.
Há tendências virtuosas e maldosas no ser humano, espécie descaída da graça do Criador, havendo mais semelhanças do que diferenças entre os significativos do gênero humano. E a tendência para a semelhança é a maldade, pois o humano, na carne se inclina com mais facilidade para o que é nocivo; para o que o degrada; para o que o rebaixa à condição sub-humana, tendências estas que o mais das vezes fica camuflada por comportamentos insinceros, como bem aplicou um antigo amigo que entrevistei em pesquisas realizadas para escrever a autobiografia romanesca e memórias “Bacia do Macuco”, ao responder pateticamente uma questão que lhe propus: “Quer conhecer um homem, dá-lhe poder”.
E o que vemos abundar na sociedade humana é uma permanente ocupação do domínio do mal que impede a transição e mantém o continuado regresso a estado sempre piorado enquanto esse ser humano se mantém na condição do que o apóstolo Paulo chama “carne do pecado”. Essa situação preferencial entre a maioria dos indivíduos, se os torna societariamente estáveis, também pode levá-los aos divãs dos psicanalistas, ou à total inércia de foro íntimo, onde são processados os julgamentos à multiplicidade. E quando esse meio carece do “temor a Deus”, tantas vezes substituído pelo “cientificismo religioso”, a negação à revelação que Deus de si mesmo fez por intermédio de Jesus recrudesce o sentimento ateísta, e a religiosidade toma-se então, e apenas, um referendum religioso de pompa e situação nesta vida.
E eu replico: “Então não se morre?”
E o jocoso cientificismo responderá: 
“Sim, mas aqui se retorna!”
O que me leva a crer que o ser religioso pode tornar-se indolente e leviano até perante a morte, que na preferência de alguns é: “O esquecimento de si mesmo”, ou a “paralisação para sempre das funções vitais, sejam do corpo, do espírito ou da alma”. Conforme um tio do autor deste artigo parenético: “Morreu, fedeu”.
Essa indolência, e leviandade, leva o homem ao culto das coisas falsas, que são as propostas preguiçosas de apoiar a vida para sempre como conseqüência de repetidas encarnações, ou por se julgar incongruente a atitude de um “Deus bom e santo” destinar ao inferno esse homem criado por Ele à sua imagem. 
E entre estes há os que continuarão indolentes e levianos, até que a morte, esse fim que é único e definitivo afirmado pela Palavra de Deus, os pegue como o ópio dos espiritualistas distraídos com as mefistofélicas aparições de entes mortos[2]  quimérico e afrontoso repetir do mentiroso arpagão: à verdade, que em Cristo, Deus anunciou  distraindo-se  nas distrações que desejam voltar a repeti-las.
Então não há um Deus que é eterno Bem? Propugnarão outros, assustados, talvez, pela proposta da inevitável morte. Agostinho tem resposta para estes: “Deus é bom. Deus é justo. Pode Deus salvar o homem sem mérito dele, porque é bom. Não pode Deus condenar o homem sem demérito dele, porque é Justo.”
Tem por aí gente mais sábia do que Agostinho foi? Nos Céus eu sei que tem, porque lá habita a Trindade Santa. E Ela aguarda a todos que lá chegarem levados, no “aqui e agora”, pelo Filho Unigênito, amado e bendito Salvador, “Ponte em Cruz”, como é o título do pequeno poema de minha autoria que segue abaixo.
Graves meditações e alegres revelações, eis o que desejo para todos os meus amigos.



Torvo monte,
Ponte em cruz,
Luz esplendente,
Plenamente,
É a vida
Oferecida.



[1] Da linguagem psicanalítica (Ver: “Bom” afeto e “Mau” afeto, Laplanche e Pontalis, Martins fontes, 4ª ed., 2001)
[2] O autor concita seus leitores a confrontarem a veracidade deste fato à luz da Palavra de Deus no próximo artigo que escreverá sob este tema: “A necessidade de vigiar”.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012


Geraldo Duarte24 de dezembro de 2012 11:04
Estimados amigos e amigas.


Em todos os 365 dias, de todos os anos, em todos os inícios de manhãs, todos vocês são lembrados com o meu rogar a DEUS para que lhes dê saúde, felicidades e paz de espírito, extensivos aos seus diletos familiares.



De nenhum de vocês esqueci, esqueço ou esquecerei, pois todos estão em meu Livro de Orações e tenho a certeza das bênçãos divinas que todos recebem e receberão.



Assim, neste e em todos Natais e Novos Anos, ELE os está e estará protegendo. Sempre e a todos.



Fraterno, firme e forte abraço,



Duarte e família.




Os sentidos e as artes - 01


Blog LogosNews,
Carlos Mendes, Estelme Vasconcelos e seus colaboradores lhes desejam um Feliz e Próspero 2.013!




sábado, 22 de dezembro de 2012

Artigo de Geraldo Duarte


STF, começo e fim

                                                                                   Geraldo Duarte*

Mais uma vez, o mundo não acabou.

Bem entendido, o mundo de todos nós, a Terra. Porém, o mundo criminoso de alguns marginais sofreu cataclismo no último dia 17. Findou na conclusão do julgamento da Ação Penal 470 pelo Supremo Tribunal Federal. Mortal golpe no Mensalão, em seus idealizadores e aproveitadores.

E agora? Ah!, querem colocar nas ruas os aloprados corruptos inimigos da Constituição, da República, da democracia, do estado de direito, da liberdade de imprensa e principiar uma ardilosa desqualificação da Suprema Corte e de seus ministros.

O nascedouro deu-se em reuniões das denominadas militâncias partidárias em favor dos condenados pela Justiça, promovidas por estes. Continuando por declarações públicas de dirigentes institucionais em acerbadas e descabidas críticas à instância maior da judicatura nacional.

E prometem manifestações de ruas que, obviamente, concitará o povo a posicionar-se contrário à lei.

Depois, virá a farsa de vitimarem-se, como forma populista de confundir os incautos e ignorantes de que a elite quer desestabilizar o governo. Quando a elite forma-se pelos governantes, os mandatários da Nação.

A quem interessa um regime totalitário? Certamente, não ao cidadão, à sociedade, às classes sociais, à livre iniciativa e, precipuamente, ao regime democrático.
Cuidem, verdadeiros homens públicos, do culto ao Direito, à Justiça e à Ordem Pública.

Atenham-se as suas responsabilidades constitucionais e éticas. Nos passados, distante e próximo, muitas excelências tentaram chegar ao fim. Não passaram do começo. Ouçam, também, ao outro Barbosa. O Rui. Respeitem o STF.

                                            *Geraldo Duarte é advogado, administrador e dicionarista.

Artigo


Solidariedade responsável
                                          Carlos Mendes


Como se encadearão os poderes da mente e por que alguns são mais potentes? Se “a razão é a maneira de organizar a realidade pela qual esta se torna compreensível” (MARILENA CHAUI, Convite à Filosofia, 5ª Ed. p. 59), como compreender a realidade da existência crescente de indivíduos buscando a estupefação provocada pelo consumo do álcool e outros tóxicos? Qual o valor intuído das drogas por parte dos iniciantes? Terá alguém a possibilidade de formar sobre o uso das drogas, e seus efeitos, uma compreensão global e instantânea? Um sonoro NÃO! será a resposta lógica para esta última questão, o que me anima a formular uma teoria a respeito do ingresso dos indivíduos no mundo dos drogados: na grande maioria, eles são convencidos ou persuadidos a essa experiência estupefaciente, como se pudessem, pelo seu consumo, conseguir mágicos benefícios.
Vimos essa nossa teoria corroborada pelo pronunciamento do Sr. Odair Cano Honório(*), presidente do C.A.V., quando fomos entrevistados num programa de rádio. Na ocasião o Sr. Odair apresentou dados estatísticos de algumas pesquisas que indicam serem os amigos e colegas dos dependentes os principais agentes de promoção desse maléfico hábito de consumo. Nessas pesquisas os traficantes apareciam em terceiro lugar, como promotores desse maléfico uso.
Com efeito, passar do juízo de fato ao juízo de valor é responsabilidade demasiada para quem ainda não viveu o fato ou ainda não adquiriu experiência suficiente para bem calcular as conseqüências de seus atos: “Como se pode observar, senso moral e consciência moral são inseparáveis da vida cultural; uma vez que esta define para seus membros os valores positivos e negativos que devem respeitar ou detestar”. (Opus cit., p. 336)
A solidariedade nos leva a participar dos problemas alheios, mas quando o meio social é formado por indivíduos que ainda não aprenderam a trabalhar bem com os critérios, dele não se pode esperar uma boa escolha dos valores.
Nos dias atuais nós temos ouvido falar muito sobre prevenção contra o uso de drogas. O meio mais eficaz continua sendo o da manutenção de uma boa convivência familiar onde, começando pela iniciativa de pais ou tutores, seja possível estabelecer diálogos permanentes, francos e abertos sobre todos os problemas da vida. Essa fórmula exige dedicação e humildade e se quisermos nos dedicar ao bem estar da família teremos, muitas vezes, que renunciar nossas prioridades pessoais. Já o comportamento humilde é bem mais difícil de trabalhar em nós mesmos. Em contra partida, ele é denunciador da verdadeira nobreza dos caracteres. É a feição fundamental que constrange os pais a admitirem, perante seus próprios filhos, que precisarão de algum tempo para responder com certeza a respeito das questões sobre as quais admitem não estarem bem preparados no momento.
O diálogo em família não tem o poder de evitar o assédio dos conselheiros imaturos. Mas se o praticarmos com perseverança, haveremos de conhecer que dele será, aos poucos, a última palavra sobre todos os problemas da vida. Tanto para os filhos quanto para os pais.

Publicado em 07.01.97, jornal Correio do  ABC

(*) Ainda jovem, foi organizador e presidente do “CAV - Centro de Auxílio à Vida”. O Sr. Odair era um ex-dependente de drogar que, recuperado, consagrou-se à nobre causa de auxiliar muitos dependentes químicos. Em 1997 eu servi o CAV em tempo integral e durante 10 meses consecutivos, sob a competente direção do Sr. Odair, tanto como palestrante, quanto como consultor administrativo e conselheiro junto aos recuperandos, isto com ênfase focada na sua reintegração profissional útil na sociedade depois de à ela devolvidos já recuperados.

Com a reedição deste atual artigo, presto minha sincera homenagem ao senhor Odair. Por informação recebida na semana passada, fiquei sabendo que este grande homem, cuja obra realizada no CAV, que ajudou a tantos outros a se recuperarem das dependências químicas, fora assassinado depois de sucumbir novamente à dependência delas.

“A quem honra, honra” (Romanos 13:7). 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Cono LIgeiro


Rua da Esperança
              Carlos Mendes

       Avistaram-se na Rua da Esperança.
       Durante o rápido encaramento, suas almas se corresponderam com o gêmeo ideal em embrião.
       Havia mil razões para a concentração popular lotando os calçadões daquela rua onde a variedade de lojas com os artigos que ali se podia comprar, e admirada pelos sem renda suspirando às suas portas, mas compensados pelas caixas de papelão, que ali podiam recolher para venderem aos recicladores.
       Naquela rua consumiam-se almoços rápidos, frugalidades com cheirosos temperos impressionando as preferências dos ricos comensais que a freqüentavam, principalmente nos meses de novembro e dezembro, quando iam às compras dos presente de fim-de-ano.
       Aquelas duas almas motivadas pelas mesmas buscas, continuaram freqüentando diariamente a Rua da Esperança, depois do demorado encaramento, e agora por duplo motivo. Mas nunca na hora do almoço para não consumirem os exageros que podiam deixá-los na escassez nos dias que faltassem os recursos provindos da coleta de recicláveis, pois a disputa por eles era muito grande.    
       A esperança de emprego a anos timidamente procurado e nos dias que abundavam as placas de ofertas nas agências existentes na Rua da Esperança, cedera ao desejo de voltarem a trocar aquele olhar interessado na múltipla fusão dos recíprocos sentimentos. Todas as tardes para isso viviam e a renda da coleta dos recicláveis caíam.fazendo-os ainda mais pobres nas posses, porém  mais enriquecidos na esperança de realização do impulso amoroso, novo motivo para freqüentarem a rua do acalantado nome.
       O tempo passou sobre eles e sobre a Rua da Esperança e depois de tímidas tentativas de aproximação, eles pararam um diante do outro e, sem palavras, seguiram caminhando juntos. Depois de poucos dias andavam de mãos dadas e passados dois meses, um abandonou sua vaga de repouso sob um viaduto, indo morar na vaga do outro, sob uma outra ponte.
       Passados nove meses a estatística dos sem-teto recebeu nova alma por acréscimo. 

       

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

É Natal e Ano Novo denovo - 06


O cântico de Maria

Não me tratou como pobre             
E me afagou o seu favor,                
Que de alegria me cobre                
O Bem-aventurado temor                     
Do toque do seu gesto nobre,         
Revelando-me seu terno amor.
                 
Que grandiosa operação                 
Do meu poderoso Senhor                
Dando-me fama escolhida,             
Que proclamo na doce canção         
Exaltando o seu grande favor,         
Virtude não merecida.              

Em gerações incontáveis,
Por todos serei reconhecida
E me chamarão agraciada
Os de pareceres louváveis,
Os da humildade esquecida,
Pois sou Bem-aventurada!

Quem subsistirá no trono...
Senão o homem humilde,
Que em meu ventre nascerá,
Como Senhor e patrono
A defender-nos, amiúde,
De quem sempre nos acusará?

(Conf. Lucas 1:46-55)



Aos Cancioneiros evangélicos


Crônica


A Revelação©

        Lépido, ele subia os degraus da escada quando a perna vergou depois de uma fisgada no joelho. Achou que era um sintoma de artrite. “Mas artrite é doença de velho”, pensou discordando do auto-diagnóstico. Completou a escalada, entrou em casa e foi direto mirar-se no espelho do banheiro para confirmar a suspeita. “Hum... que artrite qual nada!”
     Passaram-se uns poucos anos de boa forma mental e física e ele esqueceu o incidente. Num belo dia acordou de madrugada, no final do filme da “Sessão da Madrugada”. Opa! já é três da madrugada. Não consegui ver todo o filme e a sessão da madrugada já está terminando. Onde é que vai a energia que me mantinha acordado às sextas? Levantou-se da poltrona e foi para o banheiro. Acendeu a luz e deu uma boa olhada no rosto. “Caramba! Não é que estás parecido com o teu velho pai na idade em que ele não agüentava mais passar das dez da noite?”, indagou da fisionomia refletida no espelho, convencendo-se que não entrara precocemente na terceira idade. Mas ficou desconfiado. Lembrou das fotografias que o genro tirara recentemente numa reunião familiar, por ocasião do último Natal.
    Foi pegar as fotos e na medida em que as observava, comparava a sua aparência com a de cada uma das que estavam nelas. Um dos genros já possuía algumas cãs e a neta mais velha posava ao lado do marido. Estava calor e ele vestia uma camiseta cavada que lhe permitia ver as pelancas dos braços refletidas no espelho do banheiro, para onde fora a fim de confirmar que já a ultrapassara a terceira idade e já era um velho olhando agora para os seus próprios olhos. Começou um diálogo com o espelho: “E por que não percebi isso antes?”. Então assumiu que aquela nova aparência resolvera-se aos poucos sobre ele como o vai-e-vem da maré que apaga as inscrições sobre a areia molhada da praia: “Foram-se todos os vestígios da mocidade!”, concluiu finalmente e sorriu tentando ser cômico e zombador daquela imagem à sua frente vendo-a falar as mesmas palavras: Não olhavas para o teu próprio rabo quando comentavas sobre o envelhecimento dos ostros!...”  
    Examinou novamente as fotografias do último Natal e depois encontrou outra, tirada há sessenta anos atrás, quando ele era então um garotinho como os dois netos mais novos que agora contemplava na foto mais recente, colorida, comparando-a com a outra em preto-e-branco, totalmente amarelada pelo tempo. Suspirou ao pensar que no futuro também em seus netos desapareceriam os vestígios da meninice, e depois os da mocidade e, por último, da faze áurea da geratividade, que ocorre antes da velhice insolente a refletir-se no espelho. Largou as fotos e voltou a encarar, sisudo sua imagem no espelho. Depois alargou um novo sorriso, agora carregado de paz. E voltou a falar com a imagem: “Devias ter começado a contagem regressiva há vinte e sete anos atrás, quando começaste a demandar o céu onde Jesus preparou a tua pousada eterna”. Sentiu sono ao gozar aquela paz. Despediu-se da imagem: “É coroa!... Menos um dia para a partida!”. Deitou e dormiu sorrindo o sono da eternidade.

©Carlos Mendes

Artigo de Geraldo Duarte


Profetas do fim

                                                                                                               Geraldo Duarte*

Cruz, credo! Valha-me Deus!
Desde o principiar dos tempos, agourentos profetas sonham com o fim do mundo e marcam datas.
Paulo de Tarso em 60. São Clemente em 90. Santo Hilário em 365. San Martin de Tours em 400. O antipapa Hipólito de Roma e o cristão Sextus Julius Africanus indicaram o ano 500, com exceções para 1000 e 2000.
1033, exato milênio da morte de Jesus, haveria o cataclismo. Para Gioacchino da Fiore, 1205, e o Papa Inocêncio III, 1284. A Peste Negra, 1346, o aviso inicial. 1669 foi o preferido dos Velhos Crentes russos.
De 1689 até 1891 mais de uma dezena de aprendizes de adivinhadores também erraram. 1914 ocorreria à guerra do Armagedom, segundo a Watchtower Bible and Tract Society, indo até o término do globo. Como não aconteceu, houve reprogramações para 1915, 1918, 1920, 1925, 1941, 1975 e 1994.
O metereologista Alberto Porta previu a explosão do Sol e a extinção da Terra para 17 de dezembro de 1919. Depois, 1936. E, 1975, o desfazimento do Planeta.
1948, 1953, 1960, 1967, 1978 e 1980 serviram às escolhas de pastores norte-americanos, piramidologistas e astrólogos escoceses.    
O reverendo Moom apontou 1981. John Gribbin, físico, e Stephen Plagemann, astrônomo, tinham 1982 como o ponto final.
Fundadores de religiões outras escolheram 1986, 1987 e 2000 para a destruição mundial.
No próximo dia 21, solstício de inverno e último registro do Calendário Maia, garante o escritor belga Patrick Geryl o acabar do mundo.
Já o professor Dante Abrantes caçoa. “O único scabuuummmm! previsível, se muito, fulminará dois Zés... no mais, perfume de rosa.”.   

                                                                                                                                          
 *Geraldo Duarte é advogado, administrador e dicionarista.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Propaganda da "Pátria Amada" correndo mundo


"Tô cuma cachaça da muléstia furmigando no côco"


PROPAGANDA DA “PÁTRIA AMADA” CORRENDO PELO MUNDO!


ESPANHA - El principal imputado del "juicio del siglo" acusa a Lula de ser "el jefe" de la trama de compra de votos 
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CHILE - Reo denuncia que Lula "era el jefe" de red de corrupcion juzgada en Brasil  
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PANAMA - Lula "era el jefe" de red de corrupcion juzgada en Brasil 

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 FRANÇA - Au Bresil, l'operateur du scandale des annees Lula pretend que le chef de l'Etat etait au courant (No Brasil, o operador do Mensalão (Marcos Valério) diz que Lula sabia da trama.) http://america-latina.blog.lemonde.fr/2012/09/15/au-bresil-loperateur-du-scandale-des-annees-lula-pretend-que-le-chef-de-letat-etait-au-courant/ 
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ARGENTINA - Acusan a Lula de haber liderado una enorme red de corrupcion ? (Lula  acusado de liderar grande rede de corrupção)
http://www.lanacion.com.ar/1508847-acusan-a-lula-de-haber-liderado-una-enorme-red-de-corrupcion 
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HONDURAS - Acusan a Lula da Silva de ser jefe de red de corrupcion  (Lula é acusado de ser chefe de rede de corrupção).
http://www.elheraldo.hn/Secciones-Principales/Mundo/Acusan-a-Lula-da-Silva-de-ser-jefe-de-red-de-corrupcion 
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MÉXICO - Empresario acusado por corrupcion involucra directamente a Lula en fraude  - (Empresario acusado de corrupção envolve Lula 





O triple do bom ministro de Deus

Chamado, vocação e preparo teológico consolidado na Palavra de Deus é o triplicado cuidado a que um escolhido por Deus deve dedicar-se por toda a sua vida.

Carlos Mendes
Evangelista militante durante 18 anos:
PIB EM SUZANO E CONVENÇÃO BATISTA DE SÃO PAULO
Desde 1993: Escritor, poeta, articulista e colunista de jornais no Gde. ABC. 

sábado, 15 de dezembro de 2012

Um começo de prosa entre Raul Meneleu Mascarenhas, Geraldo Duarte e Carlos Mendes


Aproveitei a ida ao Mercado Central de Aracaju onde compro ração para nós (gente, cachorros, papagaio, periquitos e gatos) fui ao pequeno "sebo" do João Fumaça "cutucar" alguma coisa viuGeraldo Duarte, isso enquanto Dona Quinha Flor fazia 
a feira.

Lá chegando ao sebo, perguntei se tinha alguma aquisição esdrúxula ele respondeu-me que tinha adquirido um livro que falava do fim do mundo. Dei uma olhada na tal aquisição que ele me apresentou e era uma bíblia bastante usada , mas não me "bateu a passarinha" pois tenho diversas traduções aqui em casa e todas "tintim por tintim" falam sobre esse maravilhoso evento que encanta a todos nós.

Passei as vistas nas prateleiras e resolví perguntar sobre o cordel dele, que ele em nossa visita no mês passado, nos tinha apresentado. Não demos muita atenção naquele dia ao tal cordel, talvez pela fome que estávamos e loucos pra comer aquela moqueca de camarão lá em Laranjeiras.

Conversa vai e conversa vem, falei que queria levar o tal cordel, que conta a história dele. Título: A História de João Fumaça. Por certo quando tiver um tempinho irei ler. Ele prontamente me entregou a referida brochura.

Continuando o "papinho" com ele, informei que iria guardar o cordel pra Vc quando viesses novamente a Aracaju e contei-lhe de seu interesse por coisas regionais e principalmente "causos". Ele para minha surpresa disse-me que um Dr. de longe, tinha escrito uma matéria com ele e quando eu perguntei-lhe quem, ele sacou de um "saco de tralhas" e depois de "futucar" bastante, mostrou uma página do "Jornal da Cidade", com uma matéria sua que falava dele. A matéria: Furacão Joaquinzão. E "home de Deus, cumé quiscisqueceu disso" naquele dia? Realmente cada vez mais concordo com o dito popular: "A pressa é inimiga da perfeição". e arremato: e a fome também.


De: Fernando Ricardo.
Fernando Ricardo está no facbook

É Natal e Ano Novo, De novo - 05








O Natal©

Como homem nasceu e morreu,
Mas ressurgiu e está vivo
Com o poder de quem dantes viveu
Sem Natal, ora fato efusivo.

Quanto amo o Natal verdadeiro,
Diferente do que só é festa,
Pois ao Infante me dei por inteiro
E agora só vida me resta!

Vida eterna após doce sesta
Sem desterro deste caminheiro,
Que aprendeu uma vida que presta!

É Natal do gentil companheiro
Que acompanho andando à sua destra,
         Pois tirou de meus olhos o argueiro.

© Carlos Mendes


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Parênese


Uma renúncia necessária©

“Quando o eu não é negado, ele é necessariamente adorado” (BLANCHARD). E a graça não visita a casa que permanece trancada pela usurpação do “eu”.
Os familiares deste senhor que agora elejo personagem desta parênese têm filiações com outros que encontramos na divertida crônica “Passeio na Ilha do Seu Usucapião!, escrita pelo poeta Drumunt, que agradou o nosso filólogo Pedro Luft ao ponto de fazê-lo entrar na brincadeira, animando-me ao contributo.
Segundo Luft, do nosso “eu” (o usucapião desta parênese) descendem: usucapiente, usucapir e usucapto. Pela sua demência, este último lembra o Mentecapto, de Fernando Sabino, e anda usucapindo favores ilícitos.
Usucapião, o patriarca da famigerada família é prático na usocapionagem. É um usucaptor. Ele espia, espiona oportunidades de “levar vantagem em tudo”, de ter direito ao uso e gozo de todas as coisas, ou seja, apropriar-se de um cupão permanente que lhe de direitos a usos pessoais irrestritos.
Esse “eu” que assume aqui o personagem usocapião não pode mesmo ter o governo de si mesmo, pois o “eu” exerce um governo maligno cujo fim são dores contraditórias, às quais Agostinho aludiu em “O Sofrimento Universal”. O bem que queremos fora do “eu” se desvanece e estiola nas ações do “eu”.
Usocapião não conhece a fórmula “Amar é ser feliz com a felicidade de ‘um outro’, que Leibiniz nos ensinou. E eu creio que só um tolo consumado aceitaria relações de amizade com alguém vivendo sob o predomínio do próprio eu, o que, hoje em dia, aqui não nos falta.

©Carlos Mendes

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Conto Ligeiro


É Natal e Ano Novo deNovo - 04


O Menino da Manjedoura

Chegou ao mundo sem saber quem era,
Bebê sem fala, sem cabelo ou dente
Que nasceu com fome e chupou no peito
Da mãe que teve após longa espera.
O pai humilde, do lar ausente,
O mais que soube foi o grande feito
Onipotente que o Senhor lhe dera

Na manjedoura, quem chorar pudera
Devido à cólica comovente,
Dormita agora no improvisado leito
Ouvindo um ruminar de fera.
A mãe canta um ninar fluente
A quem no sono descansar quisera

O som de um “Glória a Deus” se fizera
Pelos ares da noite ardente
E pastores foram conhecer o eleito
Que inaugurava uma nova era.
Viram o menino, Messias competente,
Agora afagado junto ao materno peito
Daquela que das entranhas o tivera

Era a profecia de uma nova era
Para um povo, de Deus carecente,
Cumprindo-se de modo escorreito
Para todos os de toda esfera.
O autor, Benfeitor bem diligente,
Preparara essa salvação a eito
Pra quem suportou tão longa espera.

©Carlos Mendes
Natal 2012.

Este fiasco não me espanta,mas me aborreceu!


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

É Natal e Ano Novo de novo! - 03


Eufonia

Agradáveis sons vindos do céu
Na serena noite do Natal,
Produziram audição para os pastores
E a cantilena agradou a um corcel
Afável, mas faminto comensal
Entre dezenas de espectadores,
Amável platéia que, sem aranzel,
Ouviu do coro angelical louvores.

Deitado em tabuleiro de capim
Recebia culto o infante divinal.
Abastado em Graça e em Verdade.
Bastava para si leito chinfrim*
Emprestado em momento crucial,
Que chegava pondo fim à falsidade,
Do detestado e licencioso festim
Do coitado réu de um vil chacal.

A eufonia então prevalecente,
Encheu de júbilo o povo santo,
Corografia de plaga alçada
Que enobreceu a eloquente
Hegemonia no espanto.
E o corifeu em revoada
Garantiu a harmonia, qual docente,
Estabelecendo ali o nobre canto.
 © Carlos Mendes.
     Dez/2012