terça-feira, 16 de abril de 2013

Linhas mal traçadas



Vejam a história medíocre que eu tenho para contar
Carlos Mendes


Quase no raiar da década de 60, o acontecimento romanesco da revolução de Sierra Maestra despertou o ardor quase inocente dos adolescentes brasileiros, que ainda não haviam adentrado na juventude, originando uma vaga de paixões beligerantes, próprias das inquietudes nessa idade.  
Poucos anos antes, os ideais de liberdade política foram atiçados pelo final da ditadura Getulista e a primeira eleição pública. Depois de longos anos da ditadura decretada pelo nascimento do Estado Novo, se podia agora votar e escolher livremente o governante supremo da nossa nação.
Esses paradigmas foram dramatizados como peças de um romance nas mentes esperançosas dos adolescentes brasileiros. Eles como que despertavam para o sonhado anseio de libertação das severas tutelas paternais, pois para muitos desses adolescentes o modelo de criação reinante era opressivo, levando-os a sonhar com a liberdade que, conscientemente ou não, pensavam ter finalmente surgido.
Mas, infelizmente, o clangor que soou de “Sierra Maestra” levou muitos desses nossos jovens ao ativismo ao modelo Cubano, governada por um Fidel, que em poucas décadas mostraria ao mundo uma Cuba dominada pelos piores ideais comunistas, isto a despeito de o regime político que o inspirou ter caducado na Pátria que o ajudou a instalá-lo em Cuba.    
E entre nós agora acontece o mesmo. Com a diferença de não ser uma grande nação que nos inspira, mas as ridículas Cuba e Venezuela.

Era de se esperar, pois hoje em dia carecemos de grandes e significativos líderes como foram os dois grandes estadistas: Juscelino kubitschek e Humberto de Alencar Castello Branco.

 

De um brasileiro de coração brasileiro, mas frustrado com os medíocres brasileiros que têm governado o Brasil. 

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