quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Artigo de Mendes Carlos


O susto da falta de água no deserto
                                            Carlos Mendes

Em 20/01/2012 eu li no Blog da Dilma e no http://molinacuritiba.blogspot.com, sob assinatura de Daniel Pearl Bezerra, um artigo sob título: “É assustador o tráfico de água doce no Brasil”.
Por favor, leiam mais este ensaio de bravata da desfibradora neo-esquerdopática PeTralhalhada, e voltem a temer o despreparo do Estado Brasileiro para "arrotar soberania"* sobre os nossos mananciais amazônicos jorrando aos borbotões, e "à salinização"** no Atlântico, a nossa água doce e limpa.
Como estamos a nos comunizar, hoje um "estratagema de povo idiota" que tenta ressuscitar o regime espúrio, que a própria grande nação que primeiro o adotou, sepultou-o a décadas! 
Pesem o fator “prevalência[1] na relação entre o nosso Brasil, de tal modo raquítico em poder de persuasão - raquitismo que nestes vinte e cinco últimos anos foi fortemente agravado pela sufocante rapinagem provinda da aliança espúria entre o “poder político”,  unificado entre si e o  “capitalismos apátrida” -, que conseguiram, finalmente, imobilizar o nosso exército nacional, o que nos afoga dentro de um poço de pobreza político-cultural abissal, cujo fundo não se consegue ver.
Calculem o efeito da empreitada: “Levar vantagem[2] no jorrar abundante dos nossos mananciais de água doce”. Pesem a atitude dos nossos “bufões” cuspindo bravatas e intimidações frente aos aparentemente tímidos, mas de fato valorosos conhecedores de sua força interior a aguardarem a aparente iniciativa de ataque, para com sua incomensurável “prevalência” meterem bofetadas e depois uns chutes nos traseiros dos bufões que ousaram atacá-los em função do domínio que se imaginavam capazes de defender. Pensem na guerra das Malvinas!...
No Brasil, (antes cantada “pátria amada”), o poder de coerção[3] é estritamente interno e o necessário junto a malta[4], indefesa por força de sua péssima herança cidadã.
Para “malta”, tomem lá abaixo o significado que melhor se aplique às vossas asserções pessoais.
 (Artigo publicado em 20/01/2012) 


* e ** Marcação sarcástica do autor ao comparar a bravata à possibilidade tecnológica de preservar em um incomensurável depósito, toda a água doce que o nosso grande  rio Amazonas despeja no Atlântico, oceano  que banha tantos continentes!!!


[1] Prevalência, (pre.va.lên.ci:a) sf. 1. Qualidade ou condição de quem ou do que prevalece; SUPERIORIDADE; SUPREMACIA; VANTAGEM: A vitória do time marcou a prevalência da garra sobre a técnica. [F.: Do lat. praevalentia.]
Nota do Autor  Qualidade ou condição de quem ou do que prevalece. O estado de soberania se define pelo domínio; pela prevalência, que é mais do que um estado de superioridade e de supremacia do que de vantagem, pois esta depende do proveito, do lucro oriundo da situação de poder explorar o lucrativo, o proveitoso, e isto com a primazia da vitória que se pode alcançar contra as forças adversas.
[2] vantagem s. f.s. f.
1. Qualidade do que está adiante ou superior. = SUPERIORIDADE; 2. Situação ou posição que corresponde a um benefício em relação a algo ou alguém. 3. Lucro; proveito. 4. Economia. 5. Primazia. 6. Vitória.
[2] coerção s. f  s. f.
1.        Acto.Ato.Ato de coagir (toma-se sempre à boa parte, no que difere de coacção.coação.coação). 2. Direito de repressão.
3 malta (origem duvidosa) s. f. s. f.
1. Reunião de gente de baixa condição. = ESCÓRIA, RALÉ, RANCHO; 2. Grupo de trabalhadores agrícolas que se desloca, temporariamente, à procura de trabalho. 3. Grupo de pessoas de má índole ou desordeiras. = BANDO, CATERVA, SÚCIA; 4. Gente sem escrúpulos, sem carácter.caráter.caráter; 5. [Informal]   [Informal]  Grupo de pessoas com actividades.atividades.atividades ou interesses afins; 6. Vida de divertimento e ociosidade. = FARRA, GANDAIA; [Informal]   [Informal]  a malta: locução que corresponde semanticamente ao pronome pessoal nós, mas gramaticalmente a uma terceira pessoa do singular (ex.: a malta está pronta), e designa o grupo em que se integra quem fala ou escreve. = GENTE; andar à malta: andar fugido. casa de malta: casa onde moram muitas pessoas de baixa condição e que não têm parentesco entre si. fazer-se à malta: safar-se.




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