segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Na teia de minha incógnita

                               Carlos Mendes

            Espero que este artigo seja lido e meditado por todos os cidadãos brasileiros formadores de opinião, que militam como combatentes contra a má política brasileira: E lhes recomendo a leitura, análise, formação de opinião e divulgação das matérias que são divulgam em seus boletins regulares. Recomendo o recebimento, divulgação e arquivamento deste boletim, para que os tenhamos sempre à mão quando precisarmos que nos ajudem nas nossas argumentações de ente politikos.

Também recomendo militância por ideais populares alinhados com o que abaixo começo a sugerir como estímulo ao surgimento de outras iniciativas iguais, para a consecução de um bem-estar real e factível no seio de todas as famílias brasileiras.

E dando continuidade a estes arrazoados, afirmo como ente político desta nossa nação brasileira: "Chega de sovinice de um lado e o esbanjamento criminoso do outro".

Ao nos movermos pela premissa: “avultar da riqueza nacional”, necessário se torna colocar um novo silogismo que pressuponha a regra fundamental que ela, riqueza, deve enunciar: que não pode compor-se da superabundância de poucos (grifo meu ao texto de Rui Barbosa), que espero se preste para desambiguar a infeliz premissa colocada pelo seu autor, o qual até hoje constitui-se secular narcotizante na ânsia dos ricos e ao mesmo tempo deprimente esperança dos pobres, quando se lê como complemento ao texto do Rui: “Se o casal do vosso vizinho enrica e pompéia, não vos amofine a desventura de não compartirdes com o mesmo. Bendizei antes o fruto da sua medrança, o avultar da riqueza nacional que não se pode compor da miséria de todos”, infeliz eloqüência do grande mestre!

Se alimentarmos esta falsa premissa de secular herança, seguiremos inexoravelmente a trilha do avultar da pobreza geradora da rebelião manifestada em voto de repúdio a governantes iguais ao Lula e ao FHC, aquele pelos oito anos de bebedeiras e ridículos trejeitos de Dom Juan e, este,  pela autoavaliação de uma grandeza sapiencial que nunca me convenceu.

Antes destes, suportamos o play-boy que lá na China planejou, com a patota dos “dandys” de Alagoas, a tomada do Planalto, conseguindo-a, valha-nos Deus! Esse play-boy, segunda desgraça sucessória do regime ditatorial, cuja figura de  necessariedade deformou-se a partir de Médici, dando-nos depois o "neutro" Figueiredo, com sotaque democrático e vocação de caudillho, que vi pela televisão ameaçar de meter bala na cara de um repórter, que “ousou” perguntar-lhe uma "inconveniência!".

E, passando desse último general para o homem que “decretou” o fim da inflação brasileira, Valha-nos Deus, Misericordioso, pois é grande demais a lista dos políticos medíocres a nos envergonharem! E agora? Oh, vergonhosa e afrontosa  lembrança: Esse homem liderando o senado!    

Todas as políticas de governo devem ser planejadas com ciência e razão imbricadas, sobretudo com prevalência das “razões que a própria razão desconhece”, por alojadas que estão nos corações dos homens propensos à produção do bem. E as razões serão legítimas, sobretudo com o crucial silogismo da premissa maior do Rui, respeitável a não ser pelo grave e incompreensível "não se pode compor da miséria de todos" que acima citamos, talvez uma tibieza  ou deposição de imperativos políticos para quem almejara a presidência!

Como fazer o que deve ser feirto, com sabedoria e senso de justiça?

Eu penso que precisamos aprender a agir e a reagir com argumentos especializados, sejam eles traçados individualmente por profissionais de áreas específicas, que bem equacionem  matrizes ideológicas com frutuoso equacionamento do nosso progresso político, econômico e social, seja, por exemplo, como os pareceres eficientes às políticas públicas. Taylor ensinou: "Homens certos nos lugares certos", o que não acontece quando um governante dirige o Estado com espírito autocrático, como tem acontecido conosco aqui no Brasil, levando-nos isto aos disparates presentes nas figuras e ações políticas dos maiores farsantes, jamais vistos nos meios político das grandes e prósperas nações, com esta ou aquela pequena exceção, e isto desde a Proclamação da República aos tempos atuais do famigerado  Lula, exceptuando-se os governos Juscelino e Castelo Branco - estes com créditos que a história dos esquerdismos posteriores à ele  e seus seguidores, impedidos de serem resgatados os méritos do grande Marechal da revolução, que era tanto em prol da verdadeira democracia, quanto da exclusão do nefasto regime comunista, que tanto encanta os medíocres e incapazes ante as práticas dos regimes livres, onde valem as capacidades humanas e o gradual   avultamento da riqueza nacional. Dirão os tolos: "Mas, a nação enriqueceu em Lula!..." Felizmente sim, mas apesar do Lula, diria com toda convicção, pois sou discípulo de grandes mestres, que sempre merecerão louvores, "pois ao que tem (mérito) lhe será acrescentado e ao que julga tê-lo, não passando de um estúpido, mais estupidez terá por acréscimo.

E quais os nossos construtores de riquezas, especialmente nossas figuras humanas geniais? São aqueles que nos enriquecem, pelo "aporte de conhecimentos científicos", que nos capacitam a produzir com elevada qualidade e numa escala de produção  numa ordem de valoração pela aplicação de conhecimentos científicos e tecnológicos, que podem chegar a 300% ou mais (Vicente Falconi), o que, infelizmente, só acontece no Brasil central para baixo, não porque os irmãos do norte e nordeste não sejam igualmente capazes, mas sim porque os malditos coronéis nordestinos de nossa política os exploraram como massa fácil e ecômica de conduzír através da retribuição do voto-cabresto, que em Mészáros é a  retribuição que ele chama: "da mão à boca". O irmão nortista precisa abrir os olhos para isto, e depois de confirmar esta realidade, dar às mãos aos irmãos do centro e do sul, para aprenderem como vencer a maldição política praticada pelos vilões políticos, que estão no norte nordeste! Não tanto no centro e sul do Brasil!

À doutrina de Taylor, e também à do nosso grande Roberto Campos, este último um dos maiores economistas que conheci e que foi contado como um entre os 10 maiores economistas do mundo, no seu tempo. Ele demonstrou saber como poucos manejar as ciências macro-econômicas  para promover o que seria o avultar da riqueza nacional, o que, infelizmente, não teve sequência  em virtude do golpe impatriótico a partir do Ato Institucional número 5, que instituiu, não uma reforma político-administrativa, como queria o grande Castelo Branco, mas uma ditadura militar, que acabaria por viciar-se no "despotismo".

 Depois de Figueiredo e da morte do Tancredo surge o presidente que decretou o fim da inflação. valha-nos Deus!

Depois desse decretador, tivemos  o presidente farrista,  que reuniu na China o seu grupo de "playboys", para planejar com os outros vagabundos iguais a ele, como fariam a "farra" da governança do Brasil.

Em seguida veio o homem do topete, lembram-se? Apesar de não ter sido muito pernicioso, induziu a Volks a reeditar a fabricação do ultrapassado "fusca", campeão de gastança de gasolina, super-poluidor e entrave circulatório em estradas e avenidas metropolitanas.

Pior ainda que o "topetudo" foi o FHC, que logo após a posse, foi falar à sociedade  de Brasília logo depois de tomar posse como presidente. Posou de presidente-conferencista para a sociedade brasiliense (eu ouvi o discurso, que ele concluiu com seu conhecido estilo "snobe," arrematando assim o discurso: "Saber é poder!")  E pronto! Toda a nação foi convocada ao "ateísmo burro dos petulantes" e eu, em coro com padres,   pastores e fiéis sinceros como os que creem em Deus e no seu Filho amado  - que ajuda quem O teme, e deixa sozinho à própria capacidade os arrogantes, que o são por Nele não crerem - disse com temor ao que adiante viria - "ficam por aqui os homens entregues aos seus próprios méritos!"

Druckler, o grande estruturador da doutrina organizacional federalista, que é consistente com a doutrina em Taylor, conto-o como revisor nos princípios  filosóficos do empirismo em Sócrates e Descartes  e racionalismo em Aristóteles e Loock, pois nas teorias organizacionais de Druckler eu conheci imbricações com as citadas filosofias.

Na última década - e princípio desta -, o nosso país ganhou fama política imerecida  E isto também saiu do nosso couro, pois o Itamarati e outras organizações federais, usaram e abusaram da falsa propagação de virtudes, pois o governo lulo-petista nunca as possuiu. Tudo aqui foi feito em nome de uma “farra geral!”. E também incluíram os pobres e desvalidos numa outra farra, quando lhes concederem o bolsa-família sem a exigência de colocarem os cidadãos em idade escolar frequentando obrigatoriamente escolas,  para assim continuarem a ser assistidos pelo Estado Brasileiro em suas necessidades pessoais.

Aquele que nunca estudou, certamente concebe o estudo como um sacrifício que lhe parecerá inútil, e também pode um governo como o Lula simpatizar com essa antipatia.

            Abro um parêntesis para colocar uma suspeita pessoal gravíssima sobre o Lula, achando que ele é a  maior influência desestimuladora para essa redenção de brasileiros carentes da dedicação aos estudos, ao trabalho assíduo e continuado, o qual redunda na grandeza da pátria e no progresso pessoal dos seus cidadãos. 
Se a fome é um tormento!
O trabalho, cansativo!
E o estudo aborrecido!

Estuda para aprenderes profissão mais rendosa e menos cansativa
Trabalha para enriqueceres,
e então come com abundância do fruto conseguido por teu próprio esforço
Se isto desejares e te puseres a trabalhar, então conta com a tua nação, pois ela é do povo, e não do capitão!
Esta é a obrigação de um cidadão sábio e a mais importante missão de um Estado

 É indispensável para o ser humano sair da indigência, que é "pobreza extrema". O Lula enfrentou isso; veio com os pais para São Paulo, que fixaram residência em Vicente de Carvalho, bairro pobre do Guarujá e depois, já adulto, foi morar com a família em São Bernardo do Campo, onde trabalhou uns poucos anos, perdendo o dedo mínimo e aposentando-se por invalidez

            E essa contra-partida pode até ser estendida aos alunos que chegarem ao grau superior, pois este investimento no futuro valerá, tostão por tostão, um elevado progresso que só o saber e o bom caráter proporcionam. Mas como fazer este ideal acontecer, se continuamos sofrendo os malefícios de um ensino fundamental com qualidade baixissima, além de precária em termos de oferta? A maldita casta dos poderosos políticos (fautores da política para o privilégio de uma sub-classe política) ela vem ouvindo há muitas décadas estes clamores pela melhora e pela expansão do ensino! Não são somente os clamores dos trabalhadores por melhores condições de trabalho e, entre estes os aposentados, destacadamente os profissionais do ensino! Sempre houve entre estes últimos profissionais, um clamor altruísta pela melhoria e expansão dos meios de ensino, e quando ligam esta melhoria às suas próprias remunerações, que vergonhosa resposta recebem! Um destes clamores, que chamo altruísta e que conheci mais recentemente, pasmem, é datado do final da década de 80, quando a doutora Ana Maria Resende Pinto alertou: “A década de 90 lança para o Brasil dois desafios fundamentais: como produzir tecnologia de ponta e como socializar o saber”. Mergulhado como empresário desde a década de oitenta no âmago deste problema, em 96, já como escritor com coluna regular no jornal diário “Correio do ABC” eu respondi com pesar ao ler a tese da ilustre educadora: “A década já agoniza, enquanto do saber ouvem-se ainda os estertores”. Profecia que nem imaginava se personalizaria nos oito anos do governo Lula. 
      Foi em 96 que eu conheci a tese de doutoramento da ilustre professora. E quão profundamente eu pude compartilhar com a sua gravidade! Na qualidade de empresário e diretor-geral de minha própria empresa, em meados da década de 80 eu enfrentei esse desafio transformando minha empresa em empresa-escola, profissionalizando a nível de segundo grau todos os meus funcionários, especialmente os da área técnico-operacional. Coisa que é estranha a uma classe política covarde, imbecil e estúpida. Temem a cultura porque não dominam os seus cânones. Não se empenham em multiplicar os meios culturais porque temem os efeitos da aculturação sobre os pleitos eleitorais.
      E o que acontecerá na atualidade com as convicções democráticos dos brasileiros? Crerão numa surpresa agradável provinda da nova presidente? Crerão que ela seja revolucionária construtivista ante os desafios das verdadeiras liberdades democráticas, sem tendências direitistas ou esquerdistas, o que os verdadeiros democratas há tanto tempo aguardam? Dilma refletirá esse caráter? Esperar-se-á que ela rompa com a corrente maldita que a elegeu?!...
      Confesso que eu cheguei a sonhar com isto!
      Quá, quá, quá, quá, quá...
·       ...Ou, óh incógnita que para mim parece durar uma eternidade, já que desejo crer contra o esperado!...  

            Haverá quem concorde em passar dos discursos para a formação de um pensamento nacional que coloque um movimento renovador onde o cidadão eleitor seja de fato e por direito mandante, quando se fala na possibilidade de cassar o mandato quando ele não for exercido nos termos em que o voto que, outorgado ao eleito pelo voto, ficou com o dever, e não o direito de mandatário, e não mandante?

            Ou iremos continuar acocorados apenas no exercício da palavra?

            Eu não aceito a política com eleição de mandantes. Antes de mais nada, isto é uma grosseira incoerência? Quem recebe voto para governar torna-se mandatário, pois os mandante(s) encontram-se entre o povo, ou, se quiserem, os cidadãos que votaram. E para ser mandante, o povo, entre o qual tanto mandantes quanto mandatários; por isso os cargos executivos e por isso também os cargos legislativos, ambos conviventes com o direito de mandatários sujeitos ao julgamento dos mandantes, que bem podem sim revogar o mandato. por consenso de maioria. Porque o mandato valer para todos os cargos comissionados, menos o político? Porque não vinga no Brasil a grave responsabilização nos cargos políticos? Eu tenho a certeza que isto ocorre por causa do baixo nível cultural do brasileiro, e que esse baixo nível é muito conveniente à classe política.

            Eu, como tantos outros amigos de minha rede (estando eu quase dobrando o “cabo da boa esperança”), o que me serve aqui de metáfora. E em parábola digo: “Já ouço o chamado a morada eterna do meu Criador”. Mas não sou nem covarde, nem irresponsável para não desejar ainda contribuir para que a minha descendência venha a gozar o que eu nunca vi em minha vida: uma democracia verdadeira, onde todos sejam iguais perante a Lei Maior, e as Leis ordinárias menores de um estado verdadeiramente democrático, que me dispensa de acrescentar: "Ser livre", o que seria uma redundância para mim!

      Dirão os políticos "pilantras": Onde a ordem?... O poder exercido em autoridade?...
      Respondo: A autoridade é de quem vive na "ordem", e esta de quem julga a ordem que lhe praza, pois é a maioria que detém-na. Vocês, polikos, são representantes dessa ordem, sob consenso popular, que o brasileiro ainda não descobriu pelo fato de vocês, políticos, negarem-lhe secularmente a formação acadêmica! Não confundam "legislar", que é coisa de especialista (de você, legislador) com domínio sobre a legislação. pois esta está aí para servir de "bem regulador entre o povo", onde você está incluído.
      Não te ponhas à parte! Especialmente você, político, também estás sob o domínio da Lei. E, como legislador, sob sua proteção, mas também sob sua especial cominação, acima do cidadão comum, serás mais do que responsável em obediência às leis, pois se um cidadão comum (não investido do teu saber) deve obediência às leis, de onde resulta o direito, muito mais você, ó legislador, deverás ser severamente punido se ultrapassares as responsabilidades sob o acatamento desse domínio.


      Vê bem a parte de tua responsabilidade perante a tua nação, ó político. Ela é demasiadamente dura para tí?  Então fica fora da política, ou descerra a máscara e tenta ser um maldito Ditador! Como foi o Hitler, Mussoline, e outras mais figuras menores! Mas pondera bem, pois essa escória está a acabar na medida em que o povo culto se agiganta nas nações do mundo!

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Crônica

Aquela gente antiga

Os viventes no auriverde torrão alienaram o que não podiam deixar escapar.
Ao falar assim eu penso em um bem significante, e com tanta clareza esquadrinho o seu alto valor que “se não o vejo e o espírito o afigura”(1) me conformar eu não posso com os olhares postos nas dedicações estranhas ao meu preferido interesse.
Aurifulgente pepita de quilate inexcedível é a honra. E que outra virtude a excederá?
Mais pareço um desvairado ao ver, inconformado, o que acontece com as preferências do meu povo brasileiro. Ele ama-se acima da estima de um patriota pela sua nação. Faz de ventos sua azenha; está sempre “no mundo da lua”, enlouquecido pela inútil fama pessoal. É a alienação e a angústia girando como calidoscópio num visor de fama pessoal, que tirado do olho atento aos movimentos dos desprezíveis vidrinhos produzindo brilhos coloridos como se safira fossem e nada mais deixando à vista senão a realidade de um tubo enganador.
O que redimiria a minha alma, devolvendo-lhe as antigas querências, pois qual gado domesticado eu permaneci prazerosamente sob boas tutelas paternais? A vida boa familiar se apegando ao sentimento anunciado nas capas dos cadernos escolares onde pela primeira vez eu li: “a pátria é a família amplificada” (2), frase que testemunhava das amizades com os vizinhos sentados em bancos postos juntos às cercas fronteiriças das propriedades e para onde todos, às vezes da quadra inteira, se achegavam. Naqueles bancos comunais arranjados com alegria por quem à rua aparecia primeiro, sentavam-se doutos visinhos de mistura com pedreiros, motorneiros, funcionários públicos!...
Aquela gente antiga devia agora ressurgir para levar-nos em passeata até aos palácios dos poderosos, que poder receberam pelos nossos votos. Certamente Dona Prazeres, levaria sua vassoura de palha e a meteria nos fundilhos dos dilapidadores do erário, que envilecem a nossa estremecida pátria, expediente que ela usava contra os filhos malandros, para ensinar-lhes a honrarem os seus compromissos com a escola e, mais tarde, com o trabalho de onde tiraram o sustento digno para eles e para os seus dependentes. E que os patifes nem ousassem assentar-se naquele sagrado banco comunal de gente de bem que ali se reunia, para que o instrumento corretivo de dona Prazeres não vibrasse nos seus fundilhos!
Devemos caminhar sobranceiramente, pois a gloria pessoal redunda no fastio de nós mesmos. E perto estamos de sentir esse alto-enojamento, pois há muitos que usam o poder que lhes demos pelo voto, instrumento para nos humilharem até a infamante condição de escravos seus.
Antes preferisse à fama passageira do assinar reportagens ocas o caminhar nobremente, ombro unido a outros meus iguais, como eu tangidos pelo ideal da entrega cega do melhor que temos. Caminhar com o olhar tapado para o promíscuo luxo, que só a fama de reconhecimento a valores individuais deseja.

Carlos Mendes

Escritor. Autor dos romances: O Milênio e o Tempo.

sábado, 20 de setembro de 2014

Doze anos dos maiores embustes paralelos e progressivos em nossa republiqueta

Por: Carlos Mendes
                                                                        
O que produz uma ação de mal efeito, é o caráter do agente de índole maldosa. E quando o efeito tem por causa uma torrente impetuosa de constância maligna, ele se espalha e se converte em má inspiração, cujas conseqüências são catastróficas. Usando a figura de linguagem de um Salmo, seria a impetuosidade das catadupas chamando outras a congestão.
Este é o retrato atual do Brasil. Ele está doente pelo afluxo anormal de sangue cancerígeno que corre pelas suas veias, degenerando todo o organismo e levando à morte o princípio da honra, que é seu coração pulsante. Se registrássemos as ocorrências paralelas da propositada desídia no cumprimento do dever cívico de honrar o voto; se exigíssemos o mesmo dos mandatários da política nacional, então teríamos condição de publicar um “estudo descritivo de um conjunto de fenômenos, tal como eles se manifestam no tempo, por oposição, quer às leis abstratas e físicas destes fenômenos, quer à realidade transcendente, quer a manifestação, quer à crítica normativa de sua legitimidade”, o que na filosofia é conhecido como Fenomenologia. E isso nos daria o ensejo de proclamar como verdadeiro o velho axioma: “Cada povo tem o governo que merece”.
Chegamos ao estágio do envenenamento de todos os segmentos da sociedade civil brasileira, que, como uma inundação maligna  a impulsionar as catadupas da imoralidade, inunda todos os quadrantes nacionais e atinge todas as categorias de indivíduos da grande massa da sociedade civil, transformando-se em moda explicitada no ditado: “quem pode mais chora menos”.
Subverte-se o direito ao se dar margem ao expediente do “dar um jeitinho” para transformar a mentira em verdade, ou esta ao seu conceito mais escabroso. Aquí no Brasil está dando certo investir na impunidade, pois o direito e o juízo esquivam-se da prática da justiça e, assim, dão ganho de causa aos culpados, e isto em detrimento da sagrada proteção que se deve garantir aos indivíduos dedicados ao cumprimento de seus deveres cívicos.
Dos escalões mais elevados nos vêm as inspirações malignas que corrompem cidadãos, tornando-os mal comportados, que se juntam à súcia de legisladores descumpridores das próprias regras sociais que criaram (Leis), assolando injustamente os bem-comportados na outra ponta da escala social (Sorokin), com o que alguns destes cidadãos bem comportados acabam considerando a vantagem espúria dos catalogados bandidos, onde os mais poderosos, no conceito de um Estado sob domínio ou influência dos poderes políticos, pode tudo sobre os que deveriam ser por eles servidos, mas são humilhados por seus indignos representantes que deveriam exercer poder obsequioso, mas acabam se transformando em agentes opressores  da sociedade que os elegeu para servi-los.
Este é o quadro preponderfante de nossa maldita chaga sócio-política.


*O autor é Escritor. Autor do romance “O Milênio e o Tempo” 

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Parenética

Alegoria

Viajando para o Natal Eterno
Carlos Mendes

               Pelas frestas das venezianas do meu quarto, clarões infiltrados e apavorantes me despertaram.
               As pernas bambearam ao levantar-me para abrir a janela, a ver o que acontecia,  mais para confirmar o temor de perdas eminentes.
               Vi um céu riscado por milhares de linhas luminosas, rastros de corpos de diversos tamanhos incendiados pelo atrito com a atmosfera, cuidando que me encontrava em desvantagem científica para entender a extensão do acontecimento surpreendente a oferecer-me intuições cognitivas ali naquele posto de observação!
               Avistei a terra pairando indefesa ante o bombardeio de enormes corpos celestes envoltos em chamas.  E eu inerte e também sem peso a flutuar no espaço sideral. Desconfiado, procurei a plataforma  a impulsionar os meus pés para cima e sustentando o meu corpo? Olhei para os meus pés, mas eles flutuavam sem nenhuma sustentação.
                Concluí que a terra estava desprotegida. Senão, onde os grandes corpos celestes agindo como escudos dela, "suite do universo"?[i]
               Quase sufocado por aqueles formidáveis acontecimentos, senti uma sacudidela a vergastar-me suavemente o lombo... Ela estava mais para carícia do que para reprimenda!
               Notei que eu subia, vendo agora a terra, minúscula figura a distanciar-se ràpidamente e quase a sumir de minhas vistas.
               Cessado o meu susto, o espetáculo parecia-me agora grandioso demais!... Mas, foi sempre assim!...", concordei, notando agora a presença de outros homens que subiam como eu subia, se é que o universo não tivesse virado de cabeça para baixo, parecendo então que estávamos subindo, quando na realidade caíamos.
               "A grandeza do homem em relação ao universo criado por Deus para ele, homem, mostrava-se finalmente admirável, e por certo aqueles com os quais eu estava reunido, subíamos! Mas nada éramos em comparação com a grandeza infinita do Criador, que todo universo criara para o homem, para nele colocar a terra, e nela o homem, sua criação por excelência!
               E agora o Criador o estava desfazendo para que os tornados justos pela justiça de Deus ao enviar seu próprios filho para que todos quantos Nele cressem fossem salvos da segunda morte, esta definitiva! 
               Ah, aquele espaço infinito, "obra inteligente" preparada por  Deus para colocar nele a terra, morada do homem criado à sua imagem e semelhança!
               Porque tanto espanto e curiosidade de minha parte, preparado que fui para finalmente ir ao encontro das Novas Plagas onde celebrarei para sempre o Natal Eterno?



[i]Designação oferecida à teoria do "design inteligente", que está sendo explorada como prova científica da existência de Deus, o  Qual nunca se discernirá cientificamente, porque: "Deus é espírito e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade (João 4:24)
Ora, quem não O crê existente, com jactância científica sempre negará a Sua existência. Então, que tolice querer ter revelação maior do que aquela que o próprio Deus ofereceu ao homem ao enviar seu Filho Amado para revelar o Seu grande Amor, oferecendo-O à morte de cruz para resgatar o homem das garras da morte pelo pecado, pois: "Deus é Amor" (Evangelho de João:4:8 e 1 João 4:16)

sexta-feira, 20 de junho de 2014

A noite chega...

         Percorri um link de edição no Boletim Dominical de igreja cristã e lí:- “Deus é o infinito e perfeito espírito no qual todas as coisas têm origem, preservação e finalidade.” “Deus é espírito, infinito-eterno-imutável em Seu: ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade, e verdade.”
Agora vejam o que tenho para comunicar-lhes ao servir-me do texto acima:
  Começo por asserções sobre a causa originária das coisas existentes, essas objetividades que podemos ver, apalpar, sentir por intermédio de todos os nossos sentidos, havendo nelas casos especialíssimos de percepções que somente a fé permite. São as sensibilidades transcendentais que sensibilizam a etérea alma, oferecendo ao homem e tão somente a ele, provas de coisas que se não veem, como temos experimentado pela fé em Deus.
Em minha experiência pessoal, constatei que se eu substituísse a ideia de Deus, Ser infinito em todos os seus atributos (MALEBRANCHE, Conversas Metafísicas), a ideia passaria a ser plasmada pelo absurdo panteísmo, que atribui somente à "cognição" os reconhecimentos inteligentes, descartada que é por ela a “revelação”, conhecimento de ordem superior que procede da fé, assim definida na Bíblia: "Fé é o Firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem".  
Há teologias sistemáticas confiáveis tratadas por reconhecidos mestres cristãos adotantes da Bíblia Sagrada como única fonte da Revelação Verdadeira de Deus aos homens! Afirmo-o por conhecer e ser imitador da atitude dos bereanos em relação à revelação que Deus de si mesmo fez ao inspirar homens por Ele escolhidos para revelarem-No à sua criação por excelência, o que aqueles bereanos entenderam sobre o fato de Deus comunicar-se somente com homens, pois os criou à sua imagem e semelhança para serem servidos por todos os meios e seres espirituais, “nos lugares celestiais”. E os bereanos que ouvirem a pregação de Paulo - a quem antes Jesus Cristo ressurreto derrubou da estupenda cavalgadura aquele que levava consigo permissões oficiais para prender os discípulos e a todos quantos a eles  se ajuntavam pela fé -, aqueles citados bereanos: "de bom grado receberam a palavra de Paulo, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim" (Atos 17:10 e 11).
E que tristeza constatar a existência de outros interesses espirituais quando, com certeza de fé se sabe que Deus é Espírito e nos ensina a buscá-Lo “em espírito e em verdade” o que contradiz a prática das buscas em espíritos mentirosos,  e não através de consultas diretas a Deus, como o fizeram os bereanos, apesar de serem instruídos pelo apóstolo Paulo. (Ver Atos 17:11)
Ora, o testemunho do Jesus declarante de sua missão no mundo: "Eu sou o caminho a verdade e a vida", implica o indispensável entendimento que Ele é: a) "O" caminho único para Deus; b) "a" verdade única sobre Deus e, c) "A" única possibilidade de vida conforme é a de Deus.
Portanto, o crente - que assim o é por ser servo de Jesus - tem uma doutrina a zelar, e historicamente o haver-se bem, fielmente e na conformidade da asserção acima, que acabo de referir.
Os livros, os grandes livros que a tantos servos fiéis e dedicados ao estudo da Palavra de Deus sempre neles se inspiraram  pela fé o que os convenceu e continua a convencer  que a Bíblia é realmente de inspiração divina, a esta Palavra experimentai, lendo-os não apenas pelos testemunho daqueles que em tais Livros inspirados pelo Espírito Santo de Deus, Dele alcançam o testemunho de que eles são divinamente inspirados, ma sim para alcançar pessoal e diretamente da Palavra de Deus esse mesmo testemunho (II Pedro 1:20 e 21)!
A estes Livros experimentai, lendo-os pela fé para que venhas tu também a conhecer que tiveste verdadeiramente em tuas mãos - escritos de homens sim -, mas registros de tudo quanto Deus lhes mandou anunciar e instruir para a tua salvação. Se o rejeitares por incredulidade humana, a qual procede de má vontade introjetada pela vaidade religiosa naqueles que sempre rejeitaram a verdade por convir-lhes o pacto da carne com o pecado,  nunca saberás  por ti mesmo que Ele, o Livro de Deus, com justiça é denominado pelos crentes: “Bíblia” e “Livro de Deus”, o que as técnicas meramente literárias não podem mesmo afirmá-lo assim como realmente é: Bíblia, Palavra de Deus!
.   Portanto, seja bendita a Bôca de Deus, que nos fala pelo Espírito Santo mandado do céu por Jesus Cristo para todo aquele que reconhece-O como Senhor da Igreja, onde hoje Ele opera através do Parácleto (E.Santo), sendo Jesus, o ressurreto retornado ao Céu, sua morada desde toda a eternidade e por toda Ela, o único abençoador e Senhor Onipotente sobre a sua igreja, a qual Ele comprou ao preço  do verter até à morte de cruz o seu próprio sangue. E do céu retornará Deus glorioso, para arrebatar os seus! 
E, ainda como afirma a Palavra de Deus, sendo o Filho igual ao Pai e o Espírito Santo Aquele que nos santifica pelo sangue vertido por Cristo na cruz do Calvário, o Pai, o Filho e o Espírito Santo é Trindade Santa habitando o coração do crente. Não o entregues, portanto, a quem quer que seja. Adora a esse Bendioto Deus Trino, que te salvou ou pode ser o único capaz de salvar-te do teu pecado, pagando por ti justificação pelo derramar de seu próprio sangue.

Deita fora  todo princípio religioso que esteja a te desviar do teu Salvador


Essa revelação não está só nos evangelhos (apenas cinco), mas também nas Cartas Apostólicas, que não passam de 21 (vinte e uma) e, finalmente, no Livro Do Apocalipse do apóstolo João, escrito na ilha de Patmos, de onde o apóstolo lá desterrado por sua intransigente confissão a Jesus Cristo, Filho de Deus, foi elevado ao céu para receber visão celestial do Cristo ressurreto  a anunciar-lhe as últimas coisas que aconteceriam antes Dele (Jesus) retornar e arrebatar para si a sua igreja.
Essa grande revelação de Cristo bastou-me para convencer-me a largar toda bagagem religiosa inútil. Sem os embargos mentirosos, cheguei ao conhecimento da verdade e da salvação pela fé, porque: "Sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam." (Hebreus: 11:6).
Quem busca a Deus, que o busque em Cristo, pois o quem buscá-lo nas religiões  certamente encontrará um outro senhor que até pode transfigurar-se em anjo de luz (II Coríntios 11:14). Poder que Deus lhe concede ter sobre quem o rejeita ao crer em outras potestades, todas malignas, porque Santo somente  Deus, que te diz: sede santos, por que eu sou santo (1 Pedro 1:16)
Não sei se outra palavra me permitirá Deus anunciar-vos, meus queridos destinatários! “A noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (João 9:4b)

Carlos Mendes, Servo de Cristo e Evangelista segundo o Poder de Deus.


quarta-feira, 18 de junho de 2014

Poetando e filosofando

Da Poética à filosofia e
Desta à Teologia Bíblica

                 Por:Carlos Mendes


Inclinação aflitiva tangel o meu humor,
E como tormento sem razão aparente
Surgiu das profundezas de minha'alma,
Maligno, e também mui dolorido tumor
Do inconsciente extirpado muito rente,
que deixou a alma em gozo, e muita calma!

Pensei zelosamente: Como entender isso?
E ponderando o fato tão enigmático,
Saldei o encontro que levou-me então a Cristo,
Fato tão inédito a prostrar-me estático,
Ouvindo a voz de quem me disse isto:
“Tu és meu”, o que recebi qual dito entusiástico!

Antes? Dor respondendo ao anseio do bem-estar.
Prazer? Sempre sucedido por desconforto e dor!
Como entender esses reversos afetivos[i],
Dops desejos ditos prazerosos, mas a descoroçoar?
Antes, desilusões sucedendo o carnal amor
De maldição, e seus imperdoáveis completivos

Emoção{ii] é choque brusco, inesperado,
Traduzindo  afeições  muito estranhas,
Que entrando pela porta da humana ambição,
É vileza da desgarrada ovelha do redil 
Do compadecido Deus de eterna bendição,
Que enviou Jesus pagar o meu e o teu pecado vil!  


GLOSSÁRIO, Conf. Vocabulário Técnico e Crítico da Filosofia André Lalande
AFETIVIDADE[ii] – A. Característica dos fenômenos afetivos
                    B. Conjunto desse fenômenos

[i] AFETIVO Designa a característica genérica do prazera, dorb, e das emoçõesc chamadas freqüentemente como “estados afetivos”, “tendências”.
[ii]EMOÇÃO– Choque brusco, tantas vezes violento, intenso, com aumento ou parada dos movimentos: medo, cólera; o apaixonar-se.


quarta-feira, 4 de junho de 2014

Como decifrar este sonho, e o agradável despertar que ele proporcionou-me? Carlos Mendes

2014/03/06

            Da Visão AO Sonho [1] , na madrugada dEste dia tiva Experiência Única onírica. Vou-lhes CONTAR O Sonho, me agrada POIs desafiá-los, com Elementos AO Meu Estado de Espírito. Que DELE resultou.
            Eis o Sonho singular:
            "Caminhava literalmente AO Encontro de Esperança UMA. Levava à Mão Algoritmo EmbrulhadoPapel los. Passeido Ponto, gastando Passos inúteis n'uma boa estirada Alem do escopo. Mas eu me desgastei Localidade: Não, Pois Localidade: Não Sonho Lá estava Este Idoso com o vigor de SUA Juventude.
            Voltei, achando Que apenas me distraíra, POIs Bem reconhecia o Lugar Determinado Pela doce Esperança a animar-me e Onde encontrei o Agente Humano Opaco hum representava na forma de UMA LigAção de proveito Mútuo. Ofereci-LHE O Pequeno Pacote Opaco trazia à mao, sabendo ágora Que significava a Minha Alimentação Parágrafo hum Primeiro dia de Trabalho los nova e promissora Empreitada. Ele, Opaco encarnava A Minha Esperança encolheu o Braço n'uma Recusa a providenciar despensa AO Farnel Meu. Contudo, justificou-a:
-     Vou assumir pessoalmente, e com MEUS auxiliares imediatos, o Lugar Que LHE estava Reservado.
"Era Localidade: nao O Ponto Terminal de Minha Carreira", pensei Muito animado, Dando expressamente Razão A Economia Que mim substituiria.

Que excelente Despertar! Que providencial Lembrança Opaco "bom" Sonho conservado e oferecido AO Meu Consciente! Que Lembrança Maravilhosa ágora me VEM à memória da Parte da Palavra de Deus: " . Porquanto, Quem Quiser SALVAR UM SUA Vida Perde-la-á; é Quem Perder UMA Vida Por Minha Causa Achá-la-á " [2] (Mat 0,16: 25)





[1] Jo el 02:28
[2] Sociedade Bíblica do Brasil. (1999; 2005). Biblia de Estudo Almeida Revista e Atualizada (Mt 16:25). Sociedade Bíblica do Brasil .


ESTE APLICATIVO ESTÁ COM PROBLEMA. AMANHÃQ EDITAREI ESTA MATÉRIA POR UMA OUTRA MÁQUINA COM SISTEMA ATUALIZADFO. DESCULPEM!