segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Na teia de minha incógnita

                               Carlos Mendes

            Espero que este artigo seja lido e meditado por todos os cidadãos brasileiros formadores de opinião, que militam como combatentes contra a má política brasileira: E lhes recomendo a leitura, análise, formação de opinião e divulgação das matérias que são divulgam em seus boletins regulares. Recomendo o recebimento, divulgação e arquivamento deste boletim, para que os tenhamos sempre à mão quando precisarmos que nos ajudem nas nossas argumentações de ente politikos.

Também recomendo militância por ideais populares alinhados com o que abaixo começo a sugerir como estímulo ao surgimento de outras iniciativas iguais, para a consecução de um bem-estar real e factível no seio de todas as famílias brasileiras.

E dando continuidade a estes arrazoados, afirmo como ente político desta nossa nação brasileira: "Chega de sovinice de um lado e o esbanjamento criminoso do outro".

Ao nos movermos pela premissa: “avultar da riqueza nacional”, necessário se torna colocar um novo silogismo que pressuponha a regra fundamental que ela, riqueza, deve enunciar: que não pode compor-se da superabundância de poucos (grifo meu ao texto de Rui Barbosa), que espero se preste para desambiguar a infeliz premissa colocada pelo seu autor, o qual até hoje constitui-se secular narcotizante na ânsia dos ricos e ao mesmo tempo deprimente esperança dos pobres, quando se lê como complemento ao texto do Rui: “Se o casal do vosso vizinho enrica e pompéia, não vos amofine a desventura de não compartirdes com o mesmo. Bendizei antes o fruto da sua medrança, o avultar da riqueza nacional que não se pode compor da miséria de todos”, infeliz eloqüência do grande mestre!

Se alimentarmos esta falsa premissa de secular herança, seguiremos inexoravelmente a trilha do avultar da pobreza geradora da rebelião manifestada em voto de repúdio a governantes iguais ao Lula e ao FHC, aquele pelos oito anos de bebedeiras e ridículos trejeitos de Dom Juan e, este,  pela autoavaliação de uma grandeza sapiencial que nunca me convenceu.

Antes destes, suportamos o play-boy que lá na China planejou, com a patota dos “dandys” de Alagoas, a tomada do Planalto, conseguindo-a, valha-nos Deus! Esse play-boy, segunda desgraça sucessória do regime ditatorial, cuja figura de  necessariedade deformou-se a partir de Médici, dando-nos depois o "neutro" Figueiredo, com sotaque democrático e vocação de caudillho, que vi pela televisão ameaçar de meter bala na cara de um repórter, que “ousou” perguntar-lhe uma "inconveniência!".

E, passando desse último general para o homem que “decretou” o fim da inflação brasileira, Valha-nos Deus, Misericordioso, pois é grande demais a lista dos políticos medíocres a nos envergonharem! E agora? Oh, vergonhosa e afrontosa  lembrança: Esse homem liderando o senado!    

Todas as políticas de governo devem ser planejadas com ciência e razão imbricadas, sobretudo com prevalência das “razões que a própria razão desconhece”, por alojadas que estão nos corações dos homens propensos à produção do bem. E as razões serão legítimas, sobretudo com o crucial silogismo da premissa maior do Rui, respeitável a não ser pelo grave e incompreensível "não se pode compor da miséria de todos" que acima citamos, talvez uma tibieza  ou deposição de imperativos políticos para quem almejara a presidência!

Como fazer o que deve ser feirto, com sabedoria e senso de justiça?

Eu penso que precisamos aprender a agir e a reagir com argumentos especializados, sejam eles traçados individualmente por profissionais de áreas específicas, que bem equacionem  matrizes ideológicas com frutuoso equacionamento do nosso progresso político, econômico e social, seja, por exemplo, como os pareceres eficientes às políticas públicas. Taylor ensinou: "Homens certos nos lugares certos", o que não acontece quando um governante dirige o Estado com espírito autocrático, como tem acontecido conosco aqui no Brasil, levando-nos isto aos disparates presentes nas figuras e ações políticas dos maiores farsantes, jamais vistos nos meios político das grandes e prósperas nações, com esta ou aquela pequena exceção, e isto desde a Proclamação da República aos tempos atuais do famigerado  Lula, exceptuando-se os governos Juscelino e Castelo Branco - estes com créditos que a história dos esquerdismos posteriores à ele  e seus seguidores, impedidos de serem resgatados os méritos do grande Marechal da revolução, que era tanto em prol da verdadeira democracia, quanto da exclusão do nefasto regime comunista, que tanto encanta os medíocres e incapazes ante as práticas dos regimes livres, onde valem as capacidades humanas e o gradual   avultamento da riqueza nacional. Dirão os tolos: "Mas, a nação enriqueceu em Lula!..." Felizmente sim, mas apesar do Lula, diria com toda convicção, pois sou discípulo de grandes mestres, que sempre merecerão louvores, "pois ao que tem (mérito) lhe será acrescentado e ao que julga tê-lo, não passando de um estúpido, mais estupidez terá por acréscimo.

E quais os nossos construtores de riquezas, especialmente nossas figuras humanas geniais? São aqueles que nos enriquecem, pelo "aporte de conhecimentos científicos", que nos capacitam a produzir com elevada qualidade e numa escala de produção  numa ordem de valoração pela aplicação de conhecimentos científicos e tecnológicos, que podem chegar a 300% ou mais (Vicente Falconi), o que, infelizmente, só acontece no Brasil central para baixo, não porque os irmãos do norte e nordeste não sejam igualmente capazes, mas sim porque os malditos coronéis nordestinos de nossa política os exploraram como massa fácil e ecômica de conduzír através da retribuição do voto-cabresto, que em Mészáros é a  retribuição que ele chama: "da mão à boca". O irmão nortista precisa abrir os olhos para isto, e depois de confirmar esta realidade, dar às mãos aos irmãos do centro e do sul, para aprenderem como vencer a maldição política praticada pelos vilões políticos, que estão no norte nordeste! Não tanto no centro e sul do Brasil!

À doutrina de Taylor, e também à do nosso grande Roberto Campos, este último um dos maiores economistas que conheci e que foi contado como um entre os 10 maiores economistas do mundo, no seu tempo. Ele demonstrou saber como poucos manejar as ciências macro-econômicas  para promover o que seria o avultar da riqueza nacional, o que, infelizmente, não teve sequência  em virtude do golpe impatriótico a partir do Ato Institucional número 5, que instituiu, não uma reforma político-administrativa, como queria o grande Castelo Branco, mas uma ditadura militar, que acabaria por viciar-se no "despotismo".

 Depois de Figueiredo e da morte do Tancredo surge o presidente que decretou o fim da inflação. valha-nos Deus!

Depois desse decretador, tivemos  o presidente farrista,  que reuniu na China o seu grupo de "playboys", para planejar com os outros vagabundos iguais a ele, como fariam a "farra" da governança do Brasil.

Em seguida veio o homem do topete, lembram-se? Apesar de não ter sido muito pernicioso, induziu a Volks a reeditar a fabricação do ultrapassado "fusca", campeão de gastança de gasolina, super-poluidor e entrave circulatório em estradas e avenidas metropolitanas.

Pior ainda que o "topetudo" foi o FHC, que logo após a posse, foi falar à sociedade  de Brasília logo depois de tomar posse como presidente. Posou de presidente-conferencista para a sociedade brasiliense (eu ouvi o discurso, que ele concluiu com seu conhecido estilo "snobe," arrematando assim o discurso: "Saber é poder!")  E pronto! Toda a nação foi convocada ao "ateísmo burro dos petulantes" e eu, em coro com padres,   pastores e fiéis sinceros como os que creem em Deus e no seu Filho amado  - que ajuda quem O teme, e deixa sozinho à própria capacidade os arrogantes, que o são por Nele não crerem - disse com temor ao que adiante viria - "ficam por aqui os homens entregues aos seus próprios méritos!"

Druckler, o grande estruturador da doutrina organizacional federalista, que é consistente com a doutrina em Taylor, conto-o como revisor nos princípios  filosóficos do empirismo em Sócrates e Descartes  e racionalismo em Aristóteles e Loock, pois nas teorias organizacionais de Druckler eu conheci imbricações com as citadas filosofias.

Na última década - e princípio desta -, o nosso país ganhou fama política imerecida  E isto também saiu do nosso couro, pois o Itamarati e outras organizações federais, usaram e abusaram da falsa propagação de virtudes, pois o governo lulo-petista nunca as possuiu. Tudo aqui foi feito em nome de uma “farra geral!”. E também incluíram os pobres e desvalidos numa outra farra, quando lhes concederem o bolsa-família sem a exigência de colocarem os cidadãos em idade escolar frequentando obrigatoriamente escolas,  para assim continuarem a ser assistidos pelo Estado Brasileiro em suas necessidades pessoais.

Aquele que nunca estudou, certamente concebe o estudo como um sacrifício que lhe parecerá inútil, e também pode um governo como o Lula simpatizar com essa antipatia.

            Abro um parêntesis para colocar uma suspeita pessoal gravíssima sobre o Lula, achando que ele é a  maior influência desestimuladora para essa redenção de brasileiros carentes da dedicação aos estudos, ao trabalho assíduo e continuado, o qual redunda na grandeza da pátria e no progresso pessoal dos seus cidadãos. 
Se a fome é um tormento!
O trabalho, cansativo!
E o estudo aborrecido!

Estuda para aprenderes profissão mais rendosa e menos cansativa
Trabalha para enriqueceres,
e então come com abundância do fruto conseguido por teu próprio esforço
Se isto desejares e te puseres a trabalhar, então conta com a tua nação, pois ela é do povo, e não do capitão!
Esta é a obrigação de um cidadão sábio e a mais importante missão de um Estado

 É indispensável para o ser humano sair da indigência, que é "pobreza extrema". O Lula enfrentou isso; veio com os pais para São Paulo, que fixaram residência em Vicente de Carvalho, bairro pobre do Guarujá e depois, já adulto, foi morar com a família em São Bernardo do Campo, onde trabalhou uns poucos anos, perdendo o dedo mínimo e aposentando-se por invalidez

            E essa contra-partida pode até ser estendida aos alunos que chegarem ao grau superior, pois este investimento no futuro valerá, tostão por tostão, um elevado progresso que só o saber e o bom caráter proporcionam. Mas como fazer este ideal acontecer, se continuamos sofrendo os malefícios de um ensino fundamental com qualidade baixissima, além de precária em termos de oferta? A maldita casta dos poderosos políticos (fautores da política para o privilégio de uma sub-classe política) ela vem ouvindo há muitas décadas estes clamores pela melhora e pela expansão do ensino! Não são somente os clamores dos trabalhadores por melhores condições de trabalho e, entre estes os aposentados, destacadamente os profissionais do ensino! Sempre houve entre estes últimos profissionais, um clamor altruísta pela melhoria e expansão dos meios de ensino, e quando ligam esta melhoria às suas próprias remunerações, que vergonhosa resposta recebem! Um destes clamores, que chamo altruísta e que conheci mais recentemente, pasmem, é datado do final da década de 80, quando a doutora Ana Maria Resende Pinto alertou: “A década de 90 lança para o Brasil dois desafios fundamentais: como produzir tecnologia de ponta e como socializar o saber”. Mergulhado como empresário desde a década de oitenta no âmago deste problema, em 96, já como escritor com coluna regular no jornal diário “Correio do ABC” eu respondi com pesar ao ler a tese da ilustre educadora: “A década já agoniza, enquanto do saber ouvem-se ainda os estertores”. Profecia que nem imaginava se personalizaria nos oito anos do governo Lula. 
      Foi em 96 que eu conheci a tese de doutoramento da ilustre professora. E quão profundamente eu pude compartilhar com a sua gravidade! Na qualidade de empresário e diretor-geral de minha própria empresa, em meados da década de 80 eu enfrentei esse desafio transformando minha empresa em empresa-escola, profissionalizando a nível de segundo grau todos os meus funcionários, especialmente os da área técnico-operacional. Coisa que é estranha a uma classe política covarde, imbecil e estúpida. Temem a cultura porque não dominam os seus cânones. Não se empenham em multiplicar os meios culturais porque temem os efeitos da aculturação sobre os pleitos eleitorais.
      E o que acontecerá na atualidade com as convicções democráticos dos brasileiros? Crerão numa surpresa agradável provinda da nova presidente? Crerão que ela seja revolucionária construtivista ante os desafios das verdadeiras liberdades democráticas, sem tendências direitistas ou esquerdistas, o que os verdadeiros democratas há tanto tempo aguardam? Dilma refletirá esse caráter? Esperar-se-á que ela rompa com a corrente maldita que a elegeu?!...
      Confesso que eu cheguei a sonhar com isto!
      Quá, quá, quá, quá, quá...
·       ...Ou, óh incógnita que para mim parece durar uma eternidade, já que desejo crer contra o esperado!...  

            Haverá quem concorde em passar dos discursos para a formação de um pensamento nacional que coloque um movimento renovador onde o cidadão eleitor seja de fato e por direito mandante, quando se fala na possibilidade de cassar o mandato quando ele não for exercido nos termos em que o voto que, outorgado ao eleito pelo voto, ficou com o dever, e não o direito de mandatário, e não mandante?

            Ou iremos continuar acocorados apenas no exercício da palavra?

            Eu não aceito a política com eleição de mandantes. Antes de mais nada, isto é uma grosseira incoerência? Quem recebe voto para governar torna-se mandatário, pois os mandante(s) encontram-se entre o povo, ou, se quiserem, os cidadãos que votaram. E para ser mandante, o povo, entre o qual tanto mandantes quanto mandatários; por isso os cargos executivos e por isso também os cargos legislativos, ambos conviventes com o direito de mandatários sujeitos ao julgamento dos mandantes, que bem podem sim revogar o mandato. por consenso de maioria. Porque o mandato valer para todos os cargos comissionados, menos o político? Porque não vinga no Brasil a grave responsabilização nos cargos políticos? Eu tenho a certeza que isto ocorre por causa do baixo nível cultural do brasileiro, e que esse baixo nível é muito conveniente à classe política.

            Eu, como tantos outros amigos de minha rede (estando eu quase dobrando o “cabo da boa esperança”), o que me serve aqui de metáfora. E em parábola digo: “Já ouço o chamado a morada eterna do meu Criador”. Mas não sou nem covarde, nem irresponsável para não desejar ainda contribuir para que a minha descendência venha a gozar o que eu nunca vi em minha vida: uma democracia verdadeira, onde todos sejam iguais perante a Lei Maior, e as Leis ordinárias menores de um estado verdadeiramente democrático, que me dispensa de acrescentar: "Ser livre", o que seria uma redundância para mim!

      Dirão os políticos "pilantras": Onde a ordem?... O poder exercido em autoridade?...
      Respondo: A autoridade é de quem vive na "ordem", e esta de quem julga a ordem que lhe praza, pois é a maioria que detém-na. Vocês, polikos, são representantes dessa ordem, sob consenso popular, que o brasileiro ainda não descobriu pelo fato de vocês, políticos, negarem-lhe secularmente a formação acadêmica! Não confundam "legislar", que é coisa de especialista (de você, legislador) com domínio sobre a legislação. pois esta está aí para servir de "bem regulador entre o povo", onde você está incluído.
      Não te ponhas à parte! Especialmente você, político, também estás sob o domínio da Lei. E, como legislador, sob sua proteção, mas também sob sua especial cominação, acima do cidadão comum, serás mais do que responsável em obediência às leis, pois se um cidadão comum (não investido do teu saber) deve obediência às leis, de onde resulta o direito, muito mais você, ó legislador, deverás ser severamente punido se ultrapassares as responsabilidades sob o acatamento desse domínio.


      Vê bem a parte de tua responsabilidade perante a tua nação, ó político. Ela é demasiadamente dura para tí?  Então fica fora da política, ou descerra a máscara e tenta ser um maldito Ditador! Como foi o Hitler, Mussoline, e outras mais figuras menores! Mas pondera bem, pois essa escória está a acabar na medida em que o povo culto se agiganta nas nações do mundo!

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