Carlos Mendes
Espero
que este artigo seja lido e meditado por todos os cidadãos brasileiros formadores
de opinião, que militam como combatentes contra a má política brasileira: E
lhes recomendo a leitura, análise, formação de opinião e divulgação das
matérias que são divulgam em seus boletins regulares. Recomendo o recebimento, divulgação
e arquivamento deste boletim, para que os tenhamos sempre à mão quando
precisarmos que nos ajudem nas nossas argumentações de ente politikos.
Também recomendo militância por ideais populares
alinhados com o que abaixo começo a sugerir como estímulo ao surgimento de
outras iniciativas iguais, para a consecução de um bem-estar real e factível no
seio de todas as famílias brasileiras.
E dando continuidade a estes arrazoados, afirmo como
ente político desta nossa nação brasileira: "Chega
de sovinice de um lado e o esbanjamento criminoso do outro".
Ao nos movermos pela premissa: “avultar da riqueza nacional”, necessário se torna colocar um novo silogismo que
pressuponha a regra fundamental que ela, riqueza, deve enunciar: “que não pode compor-se da superabundância de
poucos” (grifo meu ao texto de Rui
Barbosa), que espero se preste para desambiguar a infeliz premissa colocada pelo
seu autor, o qual até hoje constitui-se secular narcotizante na ânsia dos ricos
e ao mesmo tempo deprimente esperança dos pobres, quando se lê como complemento
ao texto do Rui: “Se o casal do vosso vizinho
enrica e pompéia, não vos amofine a desventura de não compartirdes com o mesmo.
Bendizei antes o fruto da sua medrança, o avultar da riqueza nacional que não se pode compor da miséria de todos”, infeliz eloqüência do grande mestre!
Se alimentarmos esta falsa premissa de secular
herança, seguiremos inexoravelmente a trilha do avultar da pobreza geradora da
rebelião manifestada em voto de repúdio a governantes iguais ao Lula e ao FHC, aquele
pelos oito anos de bebedeiras e ridículos trejeitos de Dom Juan e, este, pela autoavaliação de uma grandeza sapiencial que
nunca me convenceu.
Antes destes, suportamos o play-boy que lá na China
planejou, com a patota dos “dandys” de Alagoas, a tomada do Planalto,
conseguindo-a, valha-nos Deus! Esse play-boy, segunda desgraça sucessória do
regime ditatorial, cuja figura de necessariedade deformou-se a partir de Médici,
dando-nos depois o "neutro" Figueiredo, com sotaque democrático e
vocação de caudillho, que vi pela televisão ameaçar de meter bala na cara de um
repórter, que “ousou” perguntar-lhe uma "inconveniência!".
E, passando desse último general para o homem que
“decretou” o fim da inflação brasileira, Valha-nos Deus, Misericordioso, pois é
grande demais a lista dos políticos medíocres a nos envergonharem! E agora? Oh,
vergonhosa e afrontosa lembrança: Esse
homem liderando o senado!
Todas as políticas de governo devem ser planejadas
com ciência e razão imbricadas, sobretudo com prevalência das “razões que a própria razão desconhece”,
por alojadas que estão nos corações dos homens propensos à produção do bem. E
as razões serão legítimas, sobretudo com o crucial silogismo da premissa maior
do Rui, respeitável a não ser pelo grave e incompreensível "não se pode compor da miséria de todos"
que acima citamos, talvez uma tibieza ou
deposição de imperativos políticos para quem almejara a presidência!
Como fazer o que deve ser feirto, com sabedoria e
senso de justiça?
Eu penso que precisamos aprender a agir e a reagir
com argumentos especializados, sejam eles traçados individualmente por
profissionais de áreas específicas, que bem equacionem matrizes ideológicas com frutuoso
equacionamento do nosso progresso político, econômico e social, seja, por
exemplo, como os pareceres eficientes às políticas públicas. Taylor ensinou:
"Homens certos nos lugares certos",
o que não acontece quando um governante dirige o Estado com espírito
autocrático, como tem acontecido conosco aqui no Brasil, levando-nos isto aos disparates
presentes nas figuras e ações políticas dos maiores farsantes, jamais vistos
nos meios político das grandes e prósperas nações, com esta ou aquela pequena
exceção, e isto desde a Proclamação da República aos tempos atuais do
famigerado Lula, exceptuando-se os
governos Juscelino e Castelo Branco - estes com créditos que a história dos
esquerdismos posteriores à ele e seus
seguidores, impedidos de serem resgatados os méritos do grande Marechal da
revolução, que era tanto em prol da verdadeira democracia, quanto da exclusão
do nefasto regime comunista, que tanto encanta os medíocres e incapazes ante as
práticas dos regimes livres, onde valem as capacidades humanas e o gradual avultamento da riqueza nacional. Dirão os
tolos: "Mas, a nação enriqueceu em
Lula!..." Felizmente sim, mas apesar do Lula, diria com toda
convicção, pois sou discípulo de grandes mestres, que sempre merecerão
louvores, "pois ao que tem (mérito) lhe será acrescentado e ao que julga
tê-lo, não passando de um estúpido, mais estupidez terá por acréscimo.
E quais os nossos construtores de riquezas,
especialmente nossas figuras humanas geniais? São aqueles que nos enriquecem, pelo
"aporte de conhecimentos científicos", que nos capacitam a produzir com elevada
qualidade e numa escala de produção numa
ordem de valoração pela aplicação de conhecimentos científicos e tecnológicos,
que podem chegar a 300% ou mais (Vicente Falconi), o que, infelizmente, só
acontece no Brasil central para baixo, não porque os irmãos do norte e nordeste
não sejam igualmente capazes, mas sim porque os malditos coronéis nordestinos
de nossa política os exploraram como massa fácil e ecômica de conduzír através
da retribuição do voto-cabresto, que em Mészáros é a retribuição que ele chama: "da mão à
boca". O irmão nortista precisa abrir os olhos para isto, e depois de
confirmar esta realidade, dar às mãos aos irmãos do centro e do sul, para
aprenderem como vencer a maldição política praticada pelos vilões políticos,
que estão no norte nordeste! Não tanto no centro e sul do Brasil!
À doutrina de Taylor, e também à do nosso grande Roberto Campos, este último um dos maiores economistas que conheci e que foi contado
como um entre os 10 maiores economistas do mundo, no seu tempo. Ele demonstrou saber como poucos manejar as ciências
macro-econômicas para promover o que
seria o avultar da riqueza nacional, o que, infelizmente, não teve
sequência em virtude do golpe
impatriótico a partir do Ato Institucional número 5, que instituiu, não uma
reforma político-administrativa, como queria o grande Castelo Branco, mas uma
ditadura militar, que acabaria por viciar-se no "despotismo".
Depois de
Figueiredo e da morte do Tancredo surge o
presidente que decretou o fim da inflação. valha-nos Deus!
Depois desse decretador, tivemos o presidente farrista, que reuniu na China o seu grupo de
"playboys", para planejar com
os outros vagabundos iguais a ele, como fariam a "farra" da
governança do Brasil.
Em seguida veio o homem do topete, lembram-se?
Apesar de não ter sido muito pernicioso, induziu a Volks a reeditar a
fabricação do ultrapassado "fusca", campeão de gastança de gasolina,
super-poluidor e entrave circulatório em estradas e avenidas metropolitanas.
Pior ainda que o "topetudo" foi o FHC, que
logo após a posse, foi falar à sociedade
de Brasília logo depois de tomar posse como presidente. Posou de
presidente-conferencista para a sociedade brasiliense (eu ouvi o discurso, que
ele concluiu com seu conhecido estilo "snobe," arrematando assim o
discurso: "Saber é poder!")
E pronto! Toda a nação foi convocada ao
"ateísmo burro dos petulantes"
e eu, em coro com padres, pastores e
fiéis sinceros como os que creem em Deus e no seu Filho amado - que ajuda quem O teme, e deixa sozinho à
própria capacidade os arrogantes, que o são por Nele não crerem - disse com
temor ao que adiante viria - "ficam por aqui os
homens entregues aos seus próprios méritos!"
Druckler, o grande estruturador da doutrina organizacional
federalista, que é consistente com a doutrina em Taylor, conto-o como revisor nos princípios filosóficos do empirismo em Sócrates e
Descartes e racionalismo em Aristóteles
e Loock, pois nas teorias organizacionais de Druckler eu conheci imbricações
com as citadas filosofias.
Na última década - e princípio desta -, o nosso país
ganhou fama política imerecida E isto
também saiu do nosso couro, pois o Itamarati e outras organizações federais,
usaram e abusaram da falsa propagação de virtudes, pois o governo lulo-petista
nunca as possuiu. Tudo aqui foi feito em nome de uma “farra geral!”. E também
incluíram os pobres e desvalidos numa outra farra, quando lhes concederem o bolsa-família
sem a exigência de colocarem os cidadãos em idade escolar frequentando
obrigatoriamente escolas, para assim continuarem
a ser assistidos pelo Estado Brasileiro em suas necessidades pessoais.
Aquele que nunca estudou, certamente concebe o
estudo como um sacrifício que lhe parecerá inútil, e também pode um governo
como o Lula simpatizar com essa antipatia.
Abro
um parêntesis para colocar uma suspeita pessoal gravíssima sobre o Lula,
achando que ele é a maior influência
desestimuladora para essa redenção de brasileiros carentes da dedicação aos estudos,
ao trabalho assíduo e continuado, o qual redunda na grandeza da pátria e no
progresso pessoal dos seus cidadãos.
Se a fome é um tormento!
O trabalho, cansativo!
E o estudo
aborrecido!
Estuda para aprenderes
profissão mais rendosa e menos cansativa
Trabalha para
enriqueceres,
e então come com
abundância do fruto conseguido por teu próprio esforço
Se isto desejares e
te puseres a trabalhar, então conta com a tua nação, pois ela é do povo, e não
do capitão!
Esta é a obrigação de
um cidadão sábio e a mais importante missão de um Estado
É
indispensável para o ser humano sair da indigência, que é "pobreza
extrema". O Lula enfrentou isso; veio com os pais para São Paulo, que
fixaram residência em Vicente de Carvalho, bairro pobre do Guarujá e depois, já
adulto, foi morar com a família em São Bernardo do Campo, onde trabalhou uns
poucos anos, perdendo o dedo mínimo e aposentando-se por invalidez
E essa contra-partida pode até
ser estendida aos alunos que chegarem ao grau superior, pois este investimento
no futuro valerá, tostão por tostão, um elevado progresso que só o saber e o
bom caráter proporcionam. Mas como fazer este ideal acontecer, se continuamos sofrendo
os malefícios de um ensino fundamental com qualidade baixissima, além de
precária em termos de oferta? A maldita casta dos poderosos políticos (fautores
da política para o privilégio de uma sub-classe política) ela vem ouvindo há muitas
décadas estes clamores pela melhora e pela expansão do ensino! Não são somente os clamores dos
trabalhadores por melhores condições de trabalho e, entre estes os aposentados,
destacadamente os profissionais do ensino! Sempre houve entre estes últimos
profissionais, um clamor altruísta pela melhoria e expansão dos meios de ensino,
e quando ligam esta melhoria às suas próprias remunerações, que vergonhosa
resposta recebem! Um destes clamores, que chamo altruísta e que conheci mais
recentemente, pasmem, é datado do final da década de 80, quando a doutora Ana
Maria Resende Pinto alertou: “A década de
90 lança para o Brasil dois desafios fundamentais: como produzir tecnologia de
ponta e como socializar o saber”. Mergulhado como empresário desde a década
de oitenta no âmago deste problema, em 96, já como escritor com coluna regular
no jornal diário “Correio do ABC” eu respondi com pesar ao ler a tese da
ilustre educadora: “A década já agoniza, enquanto do saber ouvem-se ainda os
estertores”. Profecia que nem imaginava se personalizaria nos oito anos do
governo Lula.
Foi em 96 que eu conheci a tese de
doutoramento da ilustre professora. E quão profundamente eu pude compartilhar
com a sua gravidade! Na qualidade de empresário e diretor-geral de minha
própria empresa, em meados da década de 80 eu enfrentei esse desafio transformando
minha empresa em empresa-escola, profissionalizando a nível de segundo grau
todos os meus funcionários, especialmente os da área técnico-operacional. Coisa
que é estranha a uma classe política covarde, imbecil e estúpida. Temem a
cultura porque não dominam os seus cânones. Não se empenham em multiplicar os
meios culturais porque temem os efeitos da aculturação sobre os pleitos eleitorais.
E o que acontecerá na atualidade com as
convicções democráticos dos brasileiros? Crerão numa surpresa agradável
provinda da nova presidente? Crerão que ela seja revolucionária construtivista ante
os desafios das verdadeiras liberdades democráticas, sem tendências direitistas
ou esquerdistas, o que os verdadeiros democratas há tanto tempo aguardam? Dilma
refletirá esse caráter? Esperar-se-á que ela rompa com a corrente maldita que a
elegeu?!...
Confesso que eu cheguei a sonhar com isto!
Quá, quá, quá, quá, quá...
·
...Ou, óh incógnita que para mim parece durar uma
eternidade, já que desejo crer contra o esperado!...
Haverá
quem concorde em passar dos discursos para a formação de um pensamento nacional
que coloque um movimento renovador onde o cidadão eleitor seja de fato e por
direito mandante, quando se fala na possibilidade de cassar o mandato quando
ele não for exercido nos termos em que o voto que, outorgado ao eleito pelo
voto, ficou com o dever, e não o direito de mandatário, e não mandante?
Ou
iremos continuar acocorados apenas no exercício da palavra?
Eu
não aceito a política com eleição de mandantes. Antes de mais nada, isto é uma
grosseira incoerência? Quem recebe voto para governar torna-se mandatário, pois
os mandante(s) encontram-se entre o povo, ou, se quiserem, os cidadãos que
votaram. E para ser mandante, o povo, entre o qual tanto mandantes quanto
mandatários; por isso os cargos executivos e por isso também os cargos legislativos,
ambos conviventes com o direito de mandatários sujeitos ao julgamento dos
mandantes, que bem podem sim revogar o mandato. por consenso de maioria. Porque
o mandato valer para todos os cargos comissionados, menos o político? Porque
não vinga no Brasil a grave responsabilização nos cargos políticos? Eu tenho a
certeza que isto ocorre por causa do baixo nível cultural do brasileiro, e que
esse baixo nível é muito conveniente à classe política.
Eu, como tantos outros
amigos de minha rede (estando eu quase dobrando o “cabo da boa esperança”), o
que me serve aqui de metáfora. E em parábola digo: “Já ouço o chamado a morada
eterna do meu Criador”. Mas não sou nem covarde, nem irresponsável para não
desejar ainda contribuir para que a minha descendência venha a gozar o que eu
nunca vi em minha vida: uma democracia verdadeira, onde todos sejam iguais
perante a Lei Maior, e as Leis ordinárias menores de um estado verdadeiramente
democrático, que me dispensa de acrescentar: "Ser
livre", o que seria uma redundância
para mim!
Dirão os políticos "pilantras":
Onde a ordem?... O poder exercido em autoridade?...
Respondo: A autoridade é de quem vive na
"ordem", e esta de quem julga a ordem que lhe praza, pois é a maioria
que detém-na. Vocês, polikos, são representantes
dessa ordem, sob consenso popular, que o brasileiro ainda não descobriu
pelo fato de vocês, políticos, negarem-lhe secularmente a formação acadêmica!
Não confundam "legislar", que é coisa de especialista (de você,
legislador) com domínio sobre a legislação. pois esta está aí para servir de
"bem regulador entre o povo", onde você está incluído.
Não te ponhas à parte! Especialmente você,
político, também estás sob o domínio da Lei. E, como legislador, sob sua
proteção, mas também sob sua especial cominação, acima do cidadão comum, serás
mais do que responsável em obediência às leis, pois se um cidadão comum (não investido
do teu saber) deve obediência às leis, de onde resulta o direito, muito mais você,
ó legislador, deverás ser severamente punido se ultrapassares as
responsabilidades sob o acatamento desse domínio.
Vê bem a parte de tua responsabilidade
perante a tua nação, ó político. Ela é demasiadamente dura para tí? Então fica fora da política, ou descerra a
máscara e tenta ser um maldito Ditador! Como foi o Hitler, Mussoline, e outras
mais figuras menores! Mas pondera bem, pois essa escória está a acabar na
medida em que o povo culto se agiganta nas nações do mundo!
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