terça-feira, 2 de julho de 2013

Urnas eletrônicas? Nunca mais!...

Reflexões de um contra-revolucionário

Réquiem aos inocentes úteis
Carlos Mendes

Dossiê Completo
BRASIL
Anos de Chumbo
(Segundo escreveu o amigo Walter, passando-me a matéria abaixo, que “circulou numa revista de pouca circulação”; uma ironia, com certeza, pois há um “lay-out” da Revista Abril e citações de publicações em jornais nacionais de grande circulação:
“Quando na sexta-feira 13 de dezembro de 1968, o presidente Costa e Silva aprovou o Ato Institucional número 5, acabando com o que restava dos direitos civis e dando carta branca à repressão, muitos jovens ganharam o motivo que lhes faltava para pegar em armas. “A partir desse momento a luta armada se apresentou como uma alternativa razoável” afirma a historiadora Beatriz Kusbnir, diretora do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro. “O golpe de 64 me despertou para a política. E o AI-5 me levou pra a luta armada”, resume o fotógrafo carioca Paulo Jabur, que entrou para o MR-8 em 1969.”
No Brasil formou-se um divisor de águas entre os ideais de liberdade e a revolução inspirada por “Sierra Maestra”, que acabou apaixonando os seguidores do psicopata Jânio Quadros e do seu vice, João Goulart. Esse divisor apresentou-se para mim com clareza meridiana através de uma experiência pessoal, a qual vivi entre 1955 a 59 e que em 1998 ganhou algumas páginas no capítulo V de minha auto-biografia romanesca: “Bacia do Macuco”, capítulo que recebeu o título: “O quebra cabeça”.
Essa experiência pode ser entendida como um “insight”[1] igual ao que ocorre na experiência psicanalítica, algo que, estando tão somente a nível inconsciente na mente sofredora, enquanto não iluminada pelo fato inquietante nela flutuando com contornos ainda indefinidos.
Esse penetrante, aguçado e inquietante desafio, eu passei para os leitores da minha autobiografia, ainda disponível economicamente em caderno grampeado.
O citado insight trouxe-me grandes ganhos psicológicos, pois compreendi, creio que tão bem quanto o Castelo Branco e seus aliados ideológicos, entre eles o grande mineiro e democrata Juscelino Kubitchek, aonde ia parar a preferência de Jango pelos componentes dos sindicados da classe trabalhista inspirados por Sierra Maestra através de circulares que chegavam, desde 1955 ao Brasil, principalmente pelos porto de Santos e Rio de Janeiro, e também por inspiração de militares de classe subalterna, desde 1955, quando foi encampada pelos sindicatos dirigidos por líderes comunistas,         que em 1964 também se acamparam na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, no ABC, com suas faces carrancudas a tomarem os espaços televisivos e a inspirar-me o temor de o regime democrático capitular ante a propaganda castrista, que eu conhecia muito bem desde 1955 através dos discursos exaltados dos líderes comunistas que chefiavam os Sindicatos dos petroleiros e dos petroquímicos em Cubatão.
Os adolescentes de 1955, na década seguinte eram jovens engajados pela militância comunista, que sem pejo os colocava na luta contra a opressão, que eles próprios, no ardor romanesco do discurso castrista, deram causa apaixonada para esses jovens se engajarem nos ideais totalitários, que em Cuba j´s havia resultado no estabelecimento no regime político que já apresentava sinais evidentes de falência na pátria de Lenine.  
Como paixão pela luta é próprio dos jovens recém saídos da adolescência, muitos dos nossos jovens se perderam para os ideais comunistas, que de liberdade só em a aparência construída por raposas raivosas e maldizentes “do enricar pelo trabalho competente da classe trabalhadora, que para o sucesso paga o alto custo da formação superior ideal”. Cruel paradoxo!...
Réquiem par os inocentes úteis, que sem saída possível depois dos engajamentos, foram ceifados ainda jovens pelo confronto armado contra outra ideologia totalitária pós-castelista, a qual se justificava pela necessidade de um contraponto impositivo.
E agora, ante as múltiplas manobras políticas desta perigosa conjuntura política que tem como eixo motor, não a propalada maioria petista, mas os seus manobradores “não destros”, a alinharem junto à putrefacta liderança dos petralhas?
Dêem resposta urgentemente à presidenta Dilma: “Não queremos plebiscitos! Sabemos que plebiscito está sujeito às mesma manobras políticas que vêem fazendo do povo brasileiro cidadãos de categoria inferior. Queremos “recursos” para organizarmos, exclusivamente com cidadãos não políticos da esfera civil, uma nova fórmula republicana-democrática para organizarmos as escolhas dos agentes políticos.
Saibam abaixo o porque:
Plebiscito!?... Façamos retumbar um sonoro “NÃO”, que corra pelo Brasil inteiro, organizando-se um formidável batalhão de brasileiros fortes e adestrados para ajudar nossa força policial a manter um protesto forte, destemido e imperioso para dizer um “NÃO” definitivo às manobras dos malditos e malandros políticos que não querem entender, que nós, sociedade civil, estamos cientes que nos cabe poder de eleger e de cassar os políticos, pois os políticos são apenas e tão somente, “mandatários[2], e nós, “sociedade cível”, da qual saem esses mandatários para nos servirem.
Nós, “Sociedade Civil” e não servidores de interesses políticos. O nosso voto sempre representará os nossos interesse de sociedade civil, aos quais estão os políticos obrigados a defender, sendo também nosso o arbítrio de manter ou destituir o político que não cumpra essa função pela qual foi eleito pela Sociedade Civil, que queremos passe a representar a massa de brasileiros n ao liga dos a nenhum partido. Por tudo isto, exigimos que, aqueles que elegem, sejam os que decidam a cassação dos mandatos que julgarem imp´roprios aos interesses da nação, pois somos “mandantes[3]  



Queremos organizações de pequenos núcleos onde os eleitores proclamem os seus candidatos,       
Carlos Mendes
Escritor e poeta; ex-colunista dos jornais “Correio do ABC(1996/97) e da seção cultural dos Sete Jornais de Bairro em Mauá(1997/98). No ano 2.000, escreveu a apresentação ao projeto “O Brasil e a Mídia”, que o MINC colocou na Galeria NO  TREE, em Berlim


[1] Visão súbita, , iluminação, intuição, que permite, por exemplo, ao animal resolver  imediatamente um problema,
[2] MAN.DA.TÁ.RIO - s.m. 1. Indivíduo que recebe ou executa mandato. 2. Representante; procurador; legado. Antôn.: mandante.
[3]MAN.DAN.TE adj.2g. e s.2g. 1. (Pessoa) que manda. S.2g. 2. Pessoa que instiga ou incita (outrem) a certos atos (antôn.: mandatário)






URNAS ELETRÔNICAS: NUNCA MAIS!

Queremos organizações de pequenos núcleos onde os eleitores proclamem os seus candidatos,       
Carlos Mendes
Escritor e poeta; ex-colunista dos jornais “Correio do ABC(1996/97) e da seção cultural dos Sete Jornais de Bairro em Mauá(1997/98). No ano 2.000, escreveu a apresentação ao projeto “O Brasil e a Mídia”, que o MINC colocou na Galeria NO  TREE, em Berlim.    
























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