O
Menino da Manjedoura
Chegou ao
mundo sem saber quem era,
Bebê sem
fala, sem cabelo ou dente
Que
nasceu com fome e chupou no peito
Da mãe
que teve após longa espera.
O pai
humilde, do lar ausente,
O mais
que soube foi o grande feito
Onipotente
que o Senhor lhe dera
Na
manjedoura, quem chorar pudera
Devido à cólica
comovente,
Dormita
agora no improvisado leito
Ouvindo
um ruminar de fera.
A mãe
canta um ninar fluente
A quem no
sono descansar quisera
O som de
um “Glória a Deus” se fizera
Pelos
ares da noite ardente
E
pastores foram conhecer o eleito
Que inaugurava
uma nova era.
Viram o
menino, Messias competente,
Agora
afagado junto ao materno peito
Daquela
que das entranhas o tivera
Era a
profecia de uma nova era
Para um
povo, de Deus carecente,
Cumprindo-se
de modo escorreito
Para
todos os de toda esfera.
O autor,
Benfeitor bem diligente,
Preparara
essa salvação a eito
Pra quem
suportou tão longa espera.
©Carlos Mendes
Natal
2012.
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