domingo, 3 de março de 2013

Artigo parenético


CONCEITOS, PRINCÍPIOS E CONTRADIÇÕES

Princípio não é só começo, mas também um bom ponto de partida para bolarmos coisas melhores a fazer.
Convivemos com pluralidade de objetos, onde se contam Deus, a família e a pátria, entre outros mais, e dentro de nós estão os objetivos. E tenho como certo que ser objetivo é saber casar bem as objetividades com as subjetividades.
Não é que eu queira ser moderno, como é costume definir as personalidades de nossos tempos tidas como rebeldes. A questão aqui é tentar comportar-me como pessoa prática, e isto no sentido de ser costumeiro, habitual e de praxe considerar tudo no mundo objetivo sob a ótica de minhas subjetividades.
Conheci um filósofo que concordou comigo, quando a essa inter-relação objetividade/subjetividade escreveu o seguinte, sob a ótica de certo tema teológico: "Todas as coisas existentes podem ser classificadas em dois grupos: O que está dentro do homem, e o que está fora dele. O que está dentro é o mundo subjetivo, e o que está fora, mundo objetivo. Naquele há apenas necessidades e poderes pessoais, sendo neste que nós encontramos a satisfação de todas as necessidades do mundo subjetivo. O segundo depende do primeiro para o seu progresso e este depende daquele para a satisfação das suas necessidades. A fé é o meio pelo qual estes dois mundos se ligam." [1]
Então onde entra a contradição? Eu diria que são duas as formas que ela assume: viver “no mundo da lua”, que é o sonhar e não agir pelos meios compatíveis da boa natureza criada por Deus; ou agir sem antes considerar as subjetivações  que emanam das ponderações e dos princípios que Ele passou à única criatura moral criada à sua imagem e semelhança, esse homem para quem o Criador organizou a Terra dos Homens, título que tomo emprestado do notável romance escrito por Saint-Exupéry.
Assim como não podemos, por nós mesmos, fazer o mundo melhor se melhores não nos tornarmos seguindo o padrão traçado pela Suma Perfeição, também não veremos um mundo melhor se não houver em nós o propósito de melhoria espiritual que atenda esse padrão. É triste pensar que há quem se conforme com as excelências já conquistadas a nível de ensinamentos meramente humanos.

Carlos Mendes



[1] Langston, Teologia Bíblica do Novo Testamento








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