AS FALAS DOS QUE “SE APRESENTARAM A POLÍCIA FEDERAL HOJE,
16/11/2013”
(LEIA-SE: PRESOS POR CORRUPÇÃO E BANDIDAGEM, NO SEU
JORNAL)
Muito ruim não saber
calcular se o nosso Brasil é um país democrático e bem assentado em pilares Republicanos.
Ora, se a coisa
governada é pública, não pode a sua governança ser privada, isto é, de algumas
classes, como as antigas classes dos barões, reis, papas e imperadores.
Ruim, e difícil de
ser afirmado, se depois da nossa Proclamação da República tivemos mostras
políticas que nos autorizam afirmar, incontestavelmente, que os ideais
republicanos foram consolidados no Brasil conforme a concepção platônica da Res-publica.
Para banirmos os
laivos de prepotência política herdada da confusa relação platônica da
convivência do soberano como doador da garantia do “bem estar” da “coisa
pública”, precisaremos repensar a Res-publica
de Platão, aperfeiçoando-a para que evitemos as ocorrências parecidas com as
antigas formações dos burgos. E desta posição saltarmos então para a excelência
de um regime republicano-democrático ideal, onde a “ta polityca” esteja voltada exclusivamente
para o dever de garantir plenamente a liberdade democrática e o “bem-estar”
geral do cidadão e sua família singular: A família de cidadãos diretamente consangüíneos,
vedadas todas as possibilidades (ou riscos) de voltarmos a ver novamente a
ocorrência das formações de feudos, que dividem os entes sociais e a nação em
cidadãos distinguidos por diversas
classe sociais superiores.
Ora, individualmente
o homem tende para inclusões ou exclusões; simpatiza com “A” e antipatiza “B”;
tende, portanto, a incluir ou a excluir um e fazer o contrário com outro, sendo
esse um problema humano insolúvel a nível de convivência social. Isso pode
perfeitamente ficar restrito ao comportamento, ou significar ameaça à segurança
pública, e para este caso só podemos esperar numa boa justiça e segurança
pública imparcial, de onde nos vem a noção de igualdade de todos perante a
justiça, nada além disto podendo fazer-se, senão, mesmo assim com relatividade,
com uma perfeita administração de justiça social que promova o crescimento
harmonioso dos atributos humanos igualitários para toda a população. Este
ideal, ainda que relativo de com planejamento a longo prazo é de difícil
consecução, especialmente quando temos de partir de resultados produzidos por
políticas injustas, como são, absurdamente as brasileiras, que estão a nos
oferecer um país, com pouco mais de 5% de cultura superior muito abaixo do
padrão dos países mais desenvolvidos do planeta
Reconhecendo-se,
finalmente, que Democracia é um regime de governo “que emana do povo para
servir o povo com absoluta eqüidade”, só poderemos pensar um governar que tenha
como “mandante”[1] o povo e, como “mandatário[2]”
o político, tanto a nível legislativo, quanto executivo.
O foro mais avançado
e poderoso de uma nação é o seu povo, desde que não possua interesses públicos e nem seja funcionário
público em nenhuma autarquia, nem esteja sob favores governamentais de
quaisquer instância.
Estes foros devem
ser revestidos de reconhecimento popular em suas jurisdições, serem por eles
indicados a constituírem-se “Foros Para Fiscalização Permanente da Política
Nacional”. Uma Confederação Nacional destes foros deve surgir a nível nacional,
no mínimo com um serviço de assistência jurídica competente no trato de
questões políticas, organização jurídica geral e para encaminhamentos de denúncias,
pedidos de investigações de políticos no exercício de seu mandato, processos de
cassações, etc.
Os foros, cada qual em
suas jurisdição devem lutar por seu reconhecimento oficial como órgão popular
de investigação de políticos em geral e de encaminhamentos processuais a
políticos desonestos.
Uma Confederação
Nacional deve surgir desta iniciativa.
O povo brasileiro
verá o quanto pode a nação enriquecer, e com ela o seu povo, através de medida
como esta, ou similar, mais avançada.
Carlos Mendes.
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