Crônica de: Carlos Mendes
Aquela tarde
prometia, por isso encheu a bolsa de recursos numismáticos antes de sair de
casa.
Pegou taxi para não perder as promoções anunciadas nos estabelecimentos do centro da cidade, onde morava.
O folheto com maia ofertas era o do super-mercado. Tirou-o da bolsa, cuidando para que as cédulas de cem reais não saíssem ao puxar o gordo folheto.
No meio da tarde,
entrava numa loja de inutilidades domésticas, folhas promocionais de outras
lojas seguras numa das mãos e óculos de média
distância na outra, para facilitar-lhe as comparações necessárias entre lojas
concorrentes nos mesmos itens em promoção.
Em cada loja ela ia depositando os objetos comprados no balcão dos porta-objetos, para depois retirá-los. Eram pacotes e mais pacotes, que no final da tarde encheram
o porta-malas do felizardo taxista que levou-a às compras e agora voltava para levar a feliz compradora e passageira com suas compras, de volta para casa.
Na semana seguinte, repetindo a costumeira cena das semanas posteriores às compras, ela saiu distribuindo os novos trastes comprados, pois lugar não havia em sua dispensa e armários para os guardar.
Sem comentários:
Enviar um comentário