quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Reflexão de um Cristão


Movimentos de Minh’Alma

Palavras chave: aflição, preparação, arrependimento, perdão        

      O pó é nada! Ele não tem domínio nem em lugar algum se assenta, pois é incapaz de resistir a qualquer sopro sobre ele.
E acabas de lembrar-me desta minha antiga condição, ó Deus!
Aflito e triste como Paulo diante da incredulidade de Israel, em oração eu compareci diante de ti. E falando este homem para o seu Deus, o que podia ele comunicar-Lhe, que já não soubesse?
Esta questão, ó Deus, deixa-me atordoado como quem leva forte pancada na cabeça. E esse atordoamento tem por causa o teu silêncio, que dá existência bem mais dolorosa do que a produzida pela paulada.
É assim que preparas o pó tornado argamassa de tua existência eterna, que nos últimos tempos revelaste em Jesus Cristo, teu único Filho e Deus desde toda a eternidade como tu, ó Pai, o és Nele e em todos quantos, Nele crendo, morrem para o pecado através do arrependimento, e pela fé na redenção que é pelo verter do sangue de teu Filho amado até a morte cruenta e ignóbil na cruz do calvário, renascem para a eternidade contigo.
Sei muito bem, ó Deus, que o meu Salvador sofreu muito mais do que pode um homem sofrer naquela cruz. Nela foi cravado o homem Jesus que sofreu a crucificação como outros dois pregados à esquerda e à direita dele; dor sem igual sofreu o teu Filho, que sem pecado foi  crucificado como homem pecador, morrendo como maldito por pecado que não tinha. Sofreu a maldição do meu pecado, pois está escrito por ti, ó Deus: “Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” (Galatas 3:13).
E o que darei eu a ti, ó Deus, por tão grande benefício? Tomarei o cálice da salvação, e invocarei o nome do Senhor (Salmos 116: 12 e 13)
Este renunciante morto eternamente pelo pecado, Tu Senhor o fizeste renascer do pó, tendo-lhe bastado voltar atrás pelo arrependimento e confissão de fé no Salvador Jesus, para que Tu decretasses que este pó, depois de voltar ao pó, ressuscitaria não mais como a argamassa antiga, mas com um novo corpo que lho darias para contigo compartilhar esse momento eterno em que vives desde todo sempre e para todo o sempre, ó Trindade Santa!

Carlos Mendes.
Foi evangelista pela PIB em Suzano e pela Convenção Batista do Estado de São Paulo. Escritor, poeta, colunista e articulista de jornais de circulação diária e/ou semanal desde 1993. No ano 2.000, escreveu a apresentação ao projeto “O Brasil  e a Mídia”, que o MINC colocou  na Galeria NO TREE em Berlim..Tem duas obras editadas: A história “Dono de Fábricas”, em 2005 e a Coleção de Poemas “E o Vento girou...”, esta convidada a participar da 1a Festa Literária no ABC, em 2007.











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