Vejam a história medíocre que eu tenho
para contar
Carlos Mendes
Quase no raiar da década de 60, o acontecimento
romanesco da revolução de Sierra Maestra despertou o ardor quase inocente dos
adolescentes brasileiros, que ainda não haviam adentrado na juventude, originando
uma vaga de paixões beligerantes, próprias das inquietudes nessa idade.
Poucos anos antes, os ideais de liberdade política foram
atiçados pelo final da ditadura Getulista e a primeira eleição pública. Depois
de longos anos da ditadura decretada pelo nascimento do Estado Novo, se podia
agora votar e escolher livremente o governante supremo da nossa nação.
Esses paradigmas foram dramatizados como peças de
um romance nas mentes esperançosas dos adolescentes brasileiros. Eles como que
despertavam para o sonhado anseio de libertação das severas tutelas paternais,
pois para muitos desses adolescentes o modelo de criação reinante era opressivo,
levando-os a sonhar com a liberdade que, conscientemente ou não, pensavam ter
finalmente surgido.
Mas, infelizmente, o clangor que soou de “Sierra
Maestra” levou muitos desses nossos jovens ao ativismo ao modelo Cubano,
governada por um Fidel, que em poucas décadas mostraria ao mundo uma Cuba
dominada pelos piores ideais comunistas, isto a despeito de o regime político
que o inspirou ter caducado na Pátria que o ajudou a instalá-lo em Cuba.
E entre nós agora acontece o mesmo. Com a diferença
de não ser uma grande nação que nos inspira, mas as ridículas Cuba e Venezuela.
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