STF, começo e fim
Geraldo Duarte*
Mais uma vez, o mundo não acabou.
Bem entendido, o mundo de todos nós, a Terra. Porém, o mundo
criminoso de alguns marginais sofreu cataclismo no último dia 17. Findou na
conclusão do julgamento da Ação Penal 470 pelo Supremo Tribunal Federal. Mortal
golpe no Mensalão, em seus idealizadores e aproveitadores.
E agora? Ah!, querem colocar nas ruas os aloprados corruptos
inimigos da Constituição, da República, da democracia, do estado de direito, da
liberdade de imprensa e principiar uma ardilosa desqualificação da Suprema
Corte e de seus ministros.
O nascedouro deu-se em reuniões das denominadas militâncias
partidárias em favor dos condenados pela Justiça, promovidas por estes.
Continuando por declarações públicas de dirigentes institucionais em acerbadas
e descabidas críticas à instância maior da judicatura nacional.
E prometem manifestações de ruas que, obviamente, concitará
o povo a posicionar-se contrário à lei.
Depois, virá a farsa de vitimarem-se, como forma populista
de confundir os incautos e ignorantes de que a elite quer
desestabilizar o governo. Quando a elite forma-se pelos
governantes, os mandatários da Nação.
A quem interessa um regime totalitário? Certamente, não ao
cidadão, à sociedade, às classes sociais, à livre iniciativa e, precipuamente,
ao regime democrático.
Cuidem, verdadeiros homens públicos, do culto ao Direito, à
Justiça e à Ordem Pública.
Atenham-se as suas responsabilidades constitucionais e
éticas. Nos passados, distante e próximo, muitas excelências tentaram chegar ao fim. Não passaram do começo. Ouçam, também, ao
outro Barbosa. O Rui. Respeitem o STF.
*Geraldo
Duarte é advogado, administrador e dicionarista.
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